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União da música com expressão artística e criatividade acaba sempre em espetáculo na Artilharia

  • Foto do escritor: Arquibancada UFU
    Arquibancada UFU
  • 31 de mar.
  • 4 min de leitura

Atualizado: 7 de abr.

O Arlequim coleciona histórias, ritmos e conquistas, nesta primeira década de existência da bateria


Por Eduardo Bessa


A diretoria da Artilharia possui 19 integrantes, sendo dois deles atribuídos ao cargo de presidência | Foto: @artilhariaufu


Como começou


A Atlética da Artes surgiu em 2014, para representar os estudantes de graduação e pós-graduação do IARTE e FAUeD da UFU. Hoje, engloba os cursos de Artes Visuais, Arquitetura e Urbanismo, Dança, Design, Música e Teatro. No mesmo ano surgiu a Arlekings, a equipe de Cheerleading, mas sem uma bateria oficial, até o dia 16 de junho de 2015. Nesta, data, surgiu a Artilharia, em um projeto iniciado por Camila Amuy, Alex Silva, Pablo Soares e Henrique de Oliveira.


Em um vídeo comemorativo dos seis anos da bateria, Henrique relatou que foi realizado um esforço muito grande para tornar o projeto da bateria em realidade, sendo gasto quase todo o orçamento que a Artes tinha na época para comprar instrumentos. A partir deste momento, mais pessoas se juntaram aos quatro integrantes, e com o passar do tempo, se estruturaram e realizaram mais ensaios.


A identidade visual da Artilharia sofreu algumas alterações desde o seu início, sendo a mais marcante, um maior destaque para o azul e o amarelo | Foto: @artilhariaufu


Competição


Qualquer pessoa que frequenta os esportes universitários sabe, onde se escuta o famoso “TRÁ TRÁ TRÁ”, também se encontrará a Artes ou as Arlekings competindo, e a fanática torcida rosa e amarelo nas arquibancadas.. Mesmo quando estão competindo, a Artilharia consegue manter a sua identidade, e assim, possui um diferencial, que foi explicado por um dos presidentes da bateria e estudante de Arquitetura e Urbanismo, Renato Zamariolli: 


O que nos diferencia é justamente essa conexão direta com as artes. Desde as nossas bossas até a maneira como nos apresentamos, buscamos ir além do simples ato de tocar um instrumento ou subir um samba. Transformamos cada performance em um verdadeiro espetáculo, onde a música se une à expressão e à criatividade para criar algo único e marcante.” 


Este conjunto, para além de encantar os telespectadores e incentivar os atletas nas competições, tem resultado em conquistas.. Segundo lugar nas Olimpíada Inter Atléticas em 2019, uma medalha de prata no Desafios de Baterias DCE em 2023 e um histórico primeiro lugar no Desafio de Baterias da Copa Inter Atléticas 2024. 


A conquista na CIA 2024, foi destacada por Renato, como um resultado do grande esforço realizado durante estes dez anos de Artilharia. Ele também trouxe outros detalhes da campanha campeã:


“Muitas pessoas nos disseram, após a competição, que o fato de sermos autênticos e fieis à nossa essência pode ter sido o que nos levou a trazer esse prêmio para casa. [Porém] O que realmente fez a diferença foi o querer dos nossos ritmistas, a força de vontade, o esforço coletivo e, acima de tudo, nossa união e sintonia. Ali, cada um acreditava no outro, e essa confiança mútua foi essencial para o nosso desempenho. Essa vitória foi muito mais do que um troféu; foi a prova de que era possível.”


Julia Ceneda, estudante de Teatro e integrante da diretoria da Artilharia desde 2021, foi quem levantou a taça no Desafio das Baterias do CIA 2024 | Foto: EXP Produções


Da Artilharia para a comunidade


Uma das formas que as baterias têm de interagir com as pessoas de fora, para além das festas, que as ajudam no lado financeiro, são as ações sociais, e a Bateria do Arlequim não deixa de lado esta vertente. Renato Zamariolli destacou o potencial da Artilharia em ajudar a comunidade ao seu redor, usando a música e a arte como ferramentas de transformação:


“Já fomos convidados diversas vezes para nos apresentar em escolas de Uberlândia, e também participamos de uma ação no Assentamento Fidel Castro, no Dia das Crianças, onde passamos uma tarde especial com elas, permitindo que experimentassem os instrumentos e conhecessem mais sobre o samba e as baterias universitárias. Nosso trabalho vai além da universidade, levando a energia, a representatividade e a essência da Artilharia para diferentes espaços, tornando a arte mais acessível e transformadora para a comunidade.”


Do Artilheiro para a Artilharia


Estar dentro de uma bateria envolve uma parte do seu dia a dia, e requer muita prática para atingir a perfeição necessária nas competições. Entretanto, essa relação também entrega para o participante diversas experiências, amizades e conhecimento. Perguntamos para a Lívia di Donato, estudante de Teatro e integrante da Diretoria de Comunicação da equipe, descrever a sua experiência e a importância para ela: 


“Além de fazer parte da Bateria, também atuo na sua gestão. É um ambiente onde gosto de estar, cercado por pessoas que me fazem bem. Por isso, encaro a Bateria tanto como um lazer quanto como uma responsabilidade, estando sempre presente nos ensaios, mobilizando a galera e me dedicando a aprender cada vez mais. No início, priorizava a Artilharia em quase todos os momentos da minha semana, mas depois percebi que não precisava disso para continuar inserido nela. Hoje, com trabalho, faculdade e cheer, ainda a coloco como prioridade na medida certa, sem perder o foco nas demais responsabilidades 

da minha rotina.”


 “Espero que sintam alegria, que seja um som gostoso de ouvir, algo que prenda a atenção e faça com que queiram continuar ali, aproveitando o momento”, disse Lívia | Foto: EXP Produções


De Calouro para Artilheiro


Agora, se você se interessou pela história, valores e características da Artilharia e pretende fazer parte dela, a admissão não envolve um processo seletivo ou algo específico para a adição de novos ritmistas. Basta a pessoa interessada ir para um ensaio e começar as práticas com os instrumentos. Os ensaios acontecem sempre às quarta-feiras, às 18 horas na Reitoria, localizada no Campus Santa Mônica.

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