Semifinais da Peteca na Olimpíada UFU 2025 entregam jogos longos e barulho da torcida
- Arquibancada UFU
- 11 de set.
- 4 min de leitura
Atualizado: 12 de set.
Três dos quatros duelos foram para o tie-break
Por: Guilherme Vargas

Com os torcedores muito próximos dos atletas, a presença deles se faz ainda mais importante | Foto: Guilherme Vargas
Na chave feminina, Engenharia x Agrárias e Medicina x Biológicas reeditaram os confrontos do ano passado. O Leão venceu a equipe verde e azul e devolveu a derrota do ano passado. Já a Serpente, superou mais uma vez as futuras biólogas e irá em busca do hexacampeonato.
No lado masculino, Engenharia e Monetária reeditaram a final da última edição. Os aurinegros derrotaram a Computação, em uma partida histórica, e mantiveram vivo o sonho da conquista do sétimo troféu. E no clássico entre Monetária e Medicina, o lado vermelho saiu vitorioso, e vai ter a oportunidade de se livrar do fantasma de 2024, quando perdeu por 2 sets a 0.
Engenharia 2 x 1 Agrárias - Feminino
O calor que fazia ao meio dia, não impediu que os jogadores e o público deixassem tudo de si na quadra da ESEBA. O primeiro duelo do dia foi apenas um aperitivo de tudo que estava por vir.
O set inicial foi marcado por muito equilíbrio. As futuras engenheiras começaram melhor, a dupla formada por Camilly, Geovana e Amanda, abriram 6 a 2, mas o Javali, representado por Ana Júlia, Maria Eduarda e Giovanna, não se abalou e encostou no placar. Depois disso, os esquadrões não permitiram que largas vantagens fossem construídas. A Engenharia chegou a ter um set point em 24 a 23, porém a Agrárias conquistou três pontos seguidos e abriu 1 a 0.
A segunda parcial reservava mais emoções. O Leão chegou a liderar por 24 a 20, foi quando brilhou a estrela de Giovanna, que levou seu time à liderança e ao match point, 26 a 25. Contudo, foi a vez das atuais medalhistas de bronze venceram três pontos consecutivos e empatarem a batalha.
No tie-break, o quesito mental pesou, e o lado amarelo e preto, chefiados por Geovana e Camilly triunfaram e devolveram o revés sofrido em 2024. ¨No ano passado passamos por alguns problemas pessoais e saímos derrotadas. Mas, hoje demos nosso 100% em cada momento. Não consigo nem explicar a sensação de sair vitoriosa¨, afirmou Camilly. ¨Jogo muito por minha dupla, sigo na peteca por ela. Então quando desanimei ela me puxou e conseguimos vencer o tie-break. Alma lavada¨, completou Geovana.
Medicina 2 x 0 Biológicas - Feminino
No duelo mais rápido do dia, a Serpente repetiu o mesmo resultado da semifinal da Olimpíada de 2024 e confirmou a vaga para a sexta final seguida. Bruna e Gabrielle, que vestem o verde e roxo, venceram com parciais de 25 a 9 e 25 a 8.
¨A dinâmica com minha parceira é o grande diferencial. Eu e a Bruna somos duplas há três anos. O treino é importante e faz muita diferença, mas nosso entrosamento é a chave¨, explica Gabrielle, quando perguntada sobre a preparação para a grande final.

Mesmo sem muita emoção, ambas as torcidas fizeram bonito na ESEBA | Foto: Guilherme Vargas
Monetária 2 x 1 Medicina - Masculino
O segundo embate do dia não deixou a desejar em relação ao anterior. Com muito apoio de ambas as torcidas e jogadas longas, a ESEBA foi a loucura com o nível de desempenho dos atletas.
O primeiro set foi marcado pelo equilíbrio do início ao fim e por uma grande virada do Tamanduá. O placar marcava 20 a 16, quando os atletas da Money levaram a melhor em nove dos 12 pontos seguintes e deram um passo importante à caminho da vitória. Mas, as instruções do técnico João Hikeda surtiram efeito e a atlética verde e roxa voltou mais ligada, venceu por 25 a 16 e empatou a partida.
O tie-break voltou a ser equilibrado, as equipes competiram de igual pra igual até a parcial marcar 11 a 11. A partir daí, a Monetária emplacou quatro pontos dos cinco possíveis e carimbou a vaga para a final no próximo domingo.
¨Fizemos uma boa preparação, treinamos muito essa semana, sabíamos da importância do confronto e da qualidade do adversário. E sabemos que a final será difícil. Muito feliz com o resultado¨, declarou Pedro Merola.

Carlos Henrique, mais conhecido como ¨Pão de Queijo, que comemora com a torcida, chega a sua terceira final consecutiva | Foto: Guilherme Vargas
Engenharia 2 x 1 Computação - Masculino
O atual campeão não teve vida fácil e foi levado ao limite pelo time do Lobo. O começo da partida foi disputado e calmo. Os hexacampeões passaram todo o tempo à frente no placar e triunfaram no primeiro set, 25 a 20.
Já a segunda parcial, ficou marcada pela grande recuperação do esquadrão azul e preto, que entrou no jogo, fez uma grande reta final, e contou com ajuda essencial do seu barulhentos apoiadores na ESEBA para empatar o embate.
As duas torcidas entenderam o que estava em disputa no tie-break e apoiaram seus atletas o tempo todo. Em determinado momento, os árbitros precisaram interferir para que os torcedores da Engenharia evitassem certas palavras.
O último e decisivo set, até o momento, foi o ápice da Peteca na Olimpíada UFU 2025. A Computação abriu 13 a 10, mas não conseguiu sustentar a vantagem e levou quatro pontos seguidos. 14 a 13 para a Engenharia. Depois da virada, ambos os times salvaram match-points, até a parcial marcar 20 a 20, momento em que quem ganhasse o ponto decisivo, iria para a final. Foi quando a tradição pesou e os aurinegros garantiram a chance de vencer o heptacampeonato.
¨Em nenhum momento perdemos a confiança. Foi muito equilibrado, nós desligamos também. Mas no final, foi na raça e na vontade para podermos defender o título¨, analisou Bruno Gondim.
Resultados
Feminino
Engenharia 2 x 1 Agrárias - 24x26 28x26 15x8
Medicina 2 x 0 Biológicas - 25x9 25x8
Masculino
Monetária 2 x 1 Medicina - 25x23 16x25 15x12
Engenharia 2 x 1 Computação - 25x22 23x25 21x20
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