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Futsal feminino no InterHumanas: competição acirrada e muito talento em quadra

Equipes que disputaram a competição apresentaram boa técnica e garra nas suas partidas


Por Estela Araújo e Ítana Santos


Disputa acirrada! As adversárias mostram toda a sua garra e determinação na busca pela vitória. Foto: Felipe Braga

O futsal feminino foi mais uma das modalidades disputadas no InterHumanas, que aconteceu nos dois últimos fins de semana. A modalidade, disputada nas quadras do G2, do campus Educação Física, e da Eseba, contou com três times: a Faculdade de Educação, FACED, o Instituto de História, INHIS, e o Instituto de Filosofia, IFILO.


Classificatórias


O primeiro duelo aconteceu no G2. A disputa foi entre os times Chuta Fofo, da Faced, e a equipe Panteras Históricas, do Inhis.


No time da FACED, as “xarás” Sofia Cunha e Sofia Volpi deram exemplo de parceria em quadra ao mostrar habilidade e conexão. Mas, o destaque foi a goleira do time, que não deixou nenhuma bola atingir sua rede. Com isso, o time Chuta Foto venceu o jogo por 4 a 0, sendo dois gols marcados pela atleta Aryscia Dias, da Pedagogia.


O segundo confronto do dia contou, novamente, com a Faced em quadra. Porém, desta vez, contra a Filosofia.


O primeiro tempo foi recheado de finalizações de ambos os lados, e a equipe vencedora do duelo anterior marcou o primeiro gol. No segundo tempo, a partida foi um pouco mais acirrada, com bastante troca de bola e animação da torcida, mas o placar final só deixou um lado feliz. Com dois gols de Sofia Cunha, do Jornalismo, e um de Allyce Silva, da Pedagogia, o Chuta Fofo venceu mais um, por 3 a 0, e se garantiu na final.


O terceiro jogo, entre as Panteras Históricas e a Filosofia, foi um pouco mais equilibrado. O destaque ficou para a consciência tática da equipe da História, que apresentou um jogo coletivo de qualidade, focado em passes curtos e movimentações rápidas, centralizados na pivô Crystyna, e em lançamentos longos para a ala-esquerda Laura.


Já a equipe da Filosofia optou por um jogo baseado na defesa com muita pressão e na velocidade de transição da Larissa. Mas, após a expulsão de uma atleta da filosofia por ofender o juiz, um ar de desolação tomou conta da partida e o nível demorou a ser retomado.


O futsal é muito mais do que apenas um jogo! Aqui, a união e a diversão entre as equipes da Atlética Humanas são o que mais importa. Foto: Felipe Braga

Grande Final


Praticamente uma semana depois dos jogos de classificação, no sábado, 18, as equipes da Faced e da História disputaram a final do futsal feminino. O jogo, que começou com quase 30min de atraso por conta da dúvida de qual local seria disputado, foi realizado na quadra da Eseba, o que causou um certo descontentamento das atletas.


Integração entre as duas equipes e outras duas atletas, agachadas na primeira fileira, do time de futsal da Humanas que não disputaram a final. Foto: Ítana Santos

Sofia Volpi, atleta do time da Faced, comentou o que achou de jogarem naquele espaço. “Além da quadra ser pior e menor, a gente parece que é deixada de lado. Os meninos, por exemplo, se fossem para jogar aqui, não iriam jogar. Eles jogariam no G1 ou no G2”, afirmou a estudante de jornalismo.


Mesmo que as condições de jogo não fossem as desejadas pelas atletas, o “futshow”, com certeza, foi o desejado pelo público, que era pouco, mas animado.


Quem saiu na frente do placar foi o time da Faced com um gol da Ana Júlia, da Pedagogia, que recebeu da Sofia Cunha, girou pra cima da marcação e saiu rumo à meta adversária para marcar por entre as pernas da goleira.


O gol da Ana Júlia foi marcado bem no começo do primeiro tempo. Foto: Ítana Santos

Sofia Cunha, não feliz com uma assistência, fez a função de garçom novamente, mas desta vez para sua xará, Sofia Volpi. Ao cobrar o escanteio, encontrou a colega de frente para o gol, que finalizou e marcou o segundo para a Faced.


A equipe Chuta Fofo estava forte na partida, com grande número de roubadas de bola e finalizações, mas conseguiu converter apenas em duas oportunidades. E, como no esporte “quem não faz, leva”, o time da História mostrou reação com a Laura Ximenes, que saiu sozinha da sua defesa, cortando a quadra e a marcação, para finalizar num lindo chute no cantinho da meta da Faced. Primeiro tempo: Faced 2 x 1 Inhis.


No retorno do intervalo, o time da Faced continuou agressivo e acertou mais o alvo. Só não ampliou o placar graças a boa atuação da goleira Nayara Rocha, que começou a operar milagres em quadra. Em uma das finalizações da Aryscia Dias, ela conseguiu impedir mais um gol das adversárias segurando a bola entre as pernas.


Ao perceber que a goleira estava sendo mais acionada no segundo tempo, a defesa da História ajudou mais, aumentou a marcação e cortou muitas bolas. Tanto que, em um dos lances, uma defensora do Inhis entrou na frente de uma finalização da Faced e, no movimento, caindo ao chão, resvalou na bola com a mão. O árbitro disse que não foi nada e seguiu o jogo.


Foto: Ítana Santos

Mesmo com a muralha “histórica” levantada na frente do gol, a Faced conseguiu fazer seu terceiro. Com pressão na saída de bola, a Allyce Silva conseguiu roubar a bola ainda no ataque, tabelou na Aryscia e finalizou decretando o placar final do jogo. Faced 3 x 1 Inhis.


Sofia Volpi, que comentou sobre a insatisfação de jogar na Eseba, foi um dos destaques do time da Faced nos desarmes e no setor defensivo da sua equipe. “Como a gente já tinha ganho o primeiro jogo, eu achei que a gente não ia ter tanta dificuldade nesse. Por conhecer as meninas, treinar junto, eu conheço o estilo de jogo delas. Então não foi tão complicado pra mim prever o que elas iam fazer, né. Se eu estava lá atrás e via quem estava vindo com a bola, eu já sei para que lado ela corta, como ela vai chutar, então, eu não tive tanta dificuldade nesse ponto, mas eu achei que o nosso jogo foi mais devagar”, completa a atleta.


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