top of page

Com a quadra reformada, o G1 foi palco dos jogos de futsal feminino na primeira semana da Olimpíada UFU 2025

  • Foto do escritor: Arquibancada UFU
    Arquibancada UFU
  • 26 de ago.
  • 8 min de leitura

Atualizado: 5 de set.

A disputa das oitavas de final já deixou um gostinho de como vai ser o clima do campeonato


Por Victor Bringel


ree

As torcidas foram o quinto jogador em quadra para as equipes | Foto por Victor Bringel


O futsal feminino deu o pontapé inicial na Olimpíada UFU 2025 com jogos eletrizantes na primeira semana de competição, disputados nos dias 23 e 24, no ginásio G1 do Campus Educação Física. As oitavas de final reuniram 14 atléticas em duelos intensos, com dois tempos de 20 minutos cada, que colocaram à prova a garra das equipes. Algumas partidas terminaram em goleadas expressivas, enquanto outras só foram decididas nos pênaltis, após muito equilíbrio em quadra. Com o fim da primeira fase, os times agora se preparam para as quartas de final, já com a Atlética da Educa classificada por ter conquistado o título na última edição da modalidade.


Agrárias x Monetária


O jogo abre alas da modalidade teve início com a equipe da Monetária abrindo o placar nos primeiros cinco minutos, a jogadora Iasmim Câmara, foi a responsável por balançar a rede. O time do javali não se intimidou com o gol, aumentou a pressão, conseguiu boas finalizações mesmo diante do placar, mas ainda assim não foi o suficiente para botar a bola no fundo da rede. A equipe vermelha também criou grandes chances de gol e na falha da defesa do time adversário ampliou o placar para 2 a 0, com a capitã Loyanne Cristina.


No segundo tempo, Maria Eduarda Cardoso, goleira da Agrárias, brilhou. Com defesas excepcionais, a dona da trave não deixou que o placar fosse ampliado. Sua equipe continuou pressionando mas não conseguiu aproveitar as chances de gol. Fim de jogo 2 a 0 para a Atlética da Monetária.


A capitã e dona do segundo gol da equipe da vermelha, Loyanne Cristina, do curso Ciências Contábeis, veterana da Olimpíada UFU, falou um pouco sobre sua relação com o futsal, no qual fez parte da infância da atleta, e que foi influenciada pela sua mãe, que também foi jogadora, mas de futebol de campo. A atleta conta sobre sua equipe que vem de outros campeonatos e que tiveram que lidar com desfalques: “ É o nosso segundo campeonato esse ano, o primeiro a gente jogou com muita gente machucada, mas agora está inteiro e a gente vai pra cima, pra voltar pro pódio, onde a monetária merece ficar”, finalizou.


Biológicas x Fisioterapia


No início do jogo, a equipe da Biologicas entrou em quadra com uma jogadora a menos, sem banco reserva e tiveram que improvisar a goleira. Mesmo assim, a equipe da Fisio não deu mole e pressionou as adversárias. Ainda no primeiro tempo, o time da Bio completou o elenco em quadra, mas continuava sem reservas. 


Com fortes ataques, a equipe do Crocodilo abriu o placar, com Maria Vitória Vaz,  a camisa 5. As adversárias não se sentiram intimidadas, que logo após pedido de tempo e com a chegada de reforços, igualaram o jogo em menos de 1 minuto com a capitã Flavyane Barbosa. Com o jogo pegado, grandes finalizações e chances perdidas de gol para ambas as equipes, a autora do primeiro gol da partida, encontrou uma brecha e aumentou o placar para a Fisio.


No segundo tempo, a Fisioterapia ampliou o placar. Com o jogo controlado, a equipe verde continuou pressionando a defesa adversária, criando boas chances e finalizações, mas sem sucesso em balançar a rede novamente. Com o elenco limitado, as jogadoras da Biológicas demonstravam cansaço, e o jogo terminou com a vitória da Fisioterapia por 3 a 1.


Bixete de Fisioterapia, Maria Vitória Vaz falou sobre os treinos da equipe que ocorrem pelo menos uma vez na semana e que jogaram também alguns amistosos para pegar entrosamento. A atleta fala também sobre a sua equipe: “ Nós somos muito amigas e até o final da Olimpíada vamos virar uma família”. Ela ainda completa falando um sobre sua recente experiência com a equipe: “ Eu sou bixete, acabei de chegar, ainda estou pegando ritmo dessa galera que é muito entrosada e muito gente boa”, finalizou a atleta.


Computação x Odonto


A equipe da Computação começou a partida sem a sua goleira Amanda Leandro Soares, que teve que ser trocada no início da partida por motivos médicos, o que resultou no primeiro gol do Panda, com a atacante Stella Ramos. Com o primeiro tempo de muitas chances perdidas por ambas equipes, a Odonto cresceu e ampliou o placar. 

Rafaella Miotti, camisa 6, marcou o segundo gol do time. Mesmo com a volta da goleira titular da Comp, não foi o suficiente para conter o ataque da Odonto, o que resultou em mais um gol de Rafaella para sua equipe. Perto do final do primeiro tempo, mesmo com grandes defesas da goleira, a equipe do Lobo não conseguiu se recuperar.


Na segunda etapa, a Odonto não perdeu o ritmo. Pressionando a Comp de todos os lados, a futura dentista, Gizely Alves finalizou a goleada com dois gols em sequência. O jogo terminou com a vitória da Odonto por 5 a 0.


A atleta Gizely Batista, veterana do curso de Odontologia e da Olimpíada UFU, contou um pouco sobre a evolução da sua equipe: “ A gente já tá se preparando faz um tempo, as meninas já estão entrosadas com a bola e a gente pretende chegar em uma colocação muito boa nessa Olimpíada”, relatou. Gizely também comentou sobre a rotina de treinos diários e sua paixão pelo futebol desde a infância. A jogadora finalizou ressaltando a importância de sua posição na equipe: "Eu sempre gostei de puxar a responsabilidade e incentivar as meninas para o jogo, e que time é coletivo".


Engenharia x Artes


No apito inicial, as jogadoras da Artes tiveram a chance de abrir o placar, com a bola batendo na linha do gol no primeiro minuto. No entanto, o lance não intimidou as leoas da Engenharia, que logo em seguida marcaram o primeiro gol com a atleta Gabriela Cristina Santos. Com total domínio do jogo, o time de engenheiras ampliou o placar para 2 a 0, com um chute de primeira de Janne Vitória de Souza. 


Aproveitando o espaço para jogadas ensaiadas, a equipe aurinegra fez mais dois gols em sequência, dessa vez com as jogadoras Beatriz Batista e marcando seu segundo gol Gabriela Cristina Santos, que finalizou o primeiro tempo em uma vantagem de 4 a 0.


Já no segundo tempo, o Leão manteve a pressão. A artilheira Gabriela Cristina Santos aproveitou a oportunidade para fazer um hat-trick. Para selar a vitória, a estudante Janne Vitória marcou seu segundo gol, e o jogo terminou com uma goleada de 6 a 0 para a Engenharia.


A capitã da equipe de Engenharia, Beatriz Silveira, estudante de Engenharia Mecânica, falou sobre sua liderança. "As meninas dizem que eu faço muito a união acontecer, e eu gosto disso, a gente já está juntas faz muito tempo, então nos consideramos uma família", disse ela. A capitã ressaltou o respeito mútuo e a importância do papel de cada uma para alcançar os resultados. Beatriz, que ocupa o cargo desde 2022, explicou que o entrosamento do time é resultado de três anos de treinos levados a sério e que é uma honra exercer a liderança e ver os resultados vindo como o esperado.


ree

Torcidas na arquibancada representam a efetividade em quadra | Foto por Victor Bringel


Humanas x Exatas


No primeiro tempo, a Pantera começou com ataque forte e muita pressão. O time da Exatas só conseguiu se defender, mas não foi suficiente. A atleta Sara Cristina abriu o placar e, logo depois, Crystyna Loren fez o segundo gol para a equipe, obrigando o Gorila a pedir tempo. Na volta, o domínio da Humanas continuou, e a pressão fez a defesa adversária marcar contra. Desestabilizadas, a Exatas abriu espaço para o quarto gol, da camisa 73, Vivian Ferreira, que saiu com direito a drible na goleira.


Já no segundo tempo, a Humanas manteve o ritmo e fez mais três gols seguidos, o primeiro veio da jogadora Laura Ximenes, e dois seguidos da atleta Larissa Emanuelle Farias, deixando o jogo quase decidido. Mesmo sem muitas chances, a Exatas mostrou garra e conseguiu marcar, Caroline Marxs tirou o zero do placar para a equipe do Gorila, que relembrou o famoso 7 a 1 da seleção brasileira. Mas não demorou muito para a pantera voltar a rugir, a Humanas fez mais um gol no fim, Crystyna Loren marca pela segunda vez, fechando a partida com autoridade.


A atleta destaque da Humanas, Vivian Ferreira, estudante de Geografia, ressaltou a importância do trabalho em equipe e da dedicação. Ela destacou que a entrega de cada jogadora, o treinamento sério e a vontade de vencer foram cruciais para o resultado. Segundo Vivian, as jogadas ensaiadas e a superação dos desafios diários nos treinos foram fatores determinantes para o bom desempenho do time, que, em sua visão, funciona de forma muito coletiva, sempre buscando a melhor oportunidade para o gol.


Gnomada x Infernal


No primeiro tempo, o jogo começou equilibrado, com as duas equipes criando boas chances de gol. A Gnomada abriu o placar com a jogadora Nicolly Dias e colocou pressão nas adversárias. A Infernal respondeu com uma goleira inspirada, que fez grandes defesas e manteve sua equipe no jogo. Com a confiança da defesa, a Infernal ganhou ritmo, empatou com a atleta Gabriella Vieira e passou a pressionar mais. 


No segundo tempo, o time rubro-negro perdeu uma chance clara de gol, sem goleira, e quem aproveitou foi a Gnomada, que não perdeu a chances de voltar a frente do placar com a camisa 53, Beatriz de Oliveira. A partida seguiu disputada, e nos minutos finais a Infernal conseguiu empatar novamente, com a atleta Luísa Amaral, levando o jogo para os pênaltis. Na disputa, a Gnomada foi mais precisa e converteu suas três cobranças, enquanto a Infernal marcou duas vezes, mas desperdiçou a segunda batida. Dando assim a vitória ao Gnomo.


Após a partida, a atleta da Gnomada, Beatriz de Oliveira, estudante de Biotecnia, ressaltou o entrosamento da equipe e a importância do trabalho coletivo. "A gente não tem uma estrutura tão boa assim, mas a gente treina sempre que pode. A equipe em si é uma relação muito boa, a gente é muito colega, muito parceira uma da outra". Ela também mencionou a experiência de participar das Olimpíadas, destacando a superação e o aprendizado, tanto no futsal quanto no basquete, outra modalidade na qual faz parte: "A gente jogou ontem, perdemos, mas a gente vai treinar para o ano que vem estar um pouquinho melhor. O que vale é a experiência", finalizou.


Direito x Medicina


Em um jogo morno, as equipes de Direito e Medicina não conseguiram abrir o placar, mesmo com muita movimentação em quadra e o barulho constante das torcidas empurrando seus times. Mesmo após inúmeras tentativas, a rede não balançou, e a partida acabou sendo decidida nos pênaltis.


Na disputa, a Serpente desperdiçou suas três chances. Já o Guará mostrou mais eficiência e converteu duas cobranças, garantindo a classificação.


O técnico do Direito, Igor Tavares, expressou sua felicidade com a vitória, destacando a atuação de suas jogadoras. "Estou muito feliz, as meninas jogaram muito e fizeram por merecer. Marcaram muito, levaram para os pênaltis e a gente conseguiu sair vencedor", afirmou. Igor também ressaltou a importância do aspecto mental e da proximidade com as atletas. "Eu acho que o mental no esporte universitário, no esporte em geral, é um ponto muito forte. Então, ter as meninas do seu lado assim, não só dentro da quadra, é um fator muito importante", disse. Ele concluiu a entrevista expressando o carinho que sente pelo time: "Tenho um carinho muito especial por elas como atletas e como pessoas".



Resultados da oitavas de final

Monetária 2 x 0 Agrárias

Fisioterapia 3 x 1 Biológicas

Odonto 5 x 0 Computação

Engenharia 6 x 0 Artes

Humanas 8 x 1 Exatas

Gnomada 2 (3) x 2 (2) Infernal

Direito 0 (1) x 0 (0) Medicina


 
 
 

Comentários


bottom of page