Torcidas fazem ping e jogadores fazem pong no Tênis de Mesa da Olimpíada UFU 2025
- Arquibancada UFU
- 10 de set.
- 4 min de leitura
Atualizado: 11 de set.
Com dobradinha de Medicina, tranquilidade da Engenharia e euforia na arquibancada, a tarde de domingo se tornou marcante
Por Pedro Franco

O domingo (7) foi de pura emoção no G1 do campus Educação Física, com o Tênis de Mesa da Olimpíada UFU 2025. A arquibancada estava tomada pelas torcidas, em especial de Engenharia, Monetária e Medicina, que ficaram até o final em grande número. O clima de competitividade e entusiasmo se manteve do início ao fim, com gritos, aplausos e até uma discussão entre Engenharia e Medicina após a eliminação de uma das equipes.
O ginásio contava com três mesas para disputa, e todos os jogos, tanto do feminino quanto do masculo, eram disputados em sequência, desde a 1° Fase até a final. E após a realização do primeiro saque às 13h, a competição durou até depois das 18h.
Feminino
A final do feminino foi um dos jogos menos disputados na competição, Yasmin Martins, da Engenharia, venceu Ana Rávila, da Monetária, na grande decisão. A partida não contou com grandes emoções, muito devido ao nível de disputa ao qual Ana está acostumada.
“Estou disputando alguns mineiros e copa do brasil, que são competições mais difíceis que essa, então meio que a preparação é a mesma, disputando esses campeonatos eu me preparo”, contou ao ARQ UFU.
Durante o jogo, era notável que foco e concentração são pilares para o sucesso, e a atleta da Engenharia se mostrou focada no objetivo durante toda a partida, até sacramentar a vitória. “É um esporte muito cabeça, tem que ter atenção, pouco tempo que você se desconcentra perde muitos pontos e podem ser cruciais para o resultado, acho que o principal é tentar sempre estar com a cabeça boa”.
Mas após a conquista, ela se permitiu a celebração, com a grande quantidade de torcedores do Leão nas arquibancadas, a atleta foi até eles enquanto gritavam seu nome. “Sempre fico feliz, o pessoal sempre apoia, torce, grita e é muito legal, gosto muito de jogar a Olimpíada por conta desse clima bom, da competitividade, gosto muito disso, então fico muito feliz, o incentivo da torcida ajuda”.
Ana havia feito um grande jogo na semifinal, contra Janne, também da Engenharia. A partida se estendeu por um longo tempo, e após conquistar o último ponto, ela caiu no chão eufórica quase sem acreditar. A sensação que havia passado era de que o dever ali estava cumprido, e foi de coração leve para a final.

O terceiro lugar foi disputado entre Janne e Ana Beatriz, da Odonto. O clima foi tranquilo durante o embate, havia torcedores do Panda próximos a faixa que dividia as mesas do restante da quadra, e eles incentivaram Ana até a conquista do terceiro lugar.
A classificação final geral se deu da mesma maneira que o pódio individual, com a Engenharia no topo, após ter conquistado 17 pontos, seguida pela Monetária, com 8, e na terceira posição ficou a Odonto com 7 pontos.
Masculino
O masculino da modalidade contou com maior atrito entre as torcidas, principalmente após a segunda semifinal, entre Lucas Paniago, da Medicina, e Nikolas, da Engenharia. A partida foi levada pelo máximo de tempo possível, a cada set vencido por um, o outro empatava, o que fez com que disputassem por em torno de uma hora.
Ao final, Lucas ficou com a vaga na decisão, onde enfrentaria seu colega da Medicina, Henrique, e com isso, uma grande provocação vinda da torcida da Serpente para a do Leão, o que gerou tumulto na arquibancada. Não houve confusão ou violência, mas era claro os ânimos se exaltando entre as duas torcidas.
Na final, um jogo disputado, mas com um clima amistoso. “Eu joguei muito tranquilo, sabendo que estava feliz com qualquer resultado, lógico que sempre tem a rivalidade, na amizade, mas eu estava muito feliz com o resultado, independente do primeiro ou segundo, sairia feliz dali”, ressaltou Lucas.
Ele contou como a história da conquista começou ali mesmo. “A preparação começou há cerca de 4 anos e meio, quando eu e um amigo meu que jogou a final comigo, Severino, começamos aqui na Educa em uma mesinha que tinha aqui, e não imaginamos onde poderia chegar, mas com muito treino, toda semana, hoje colhemos o resultado que queríamos”.
Ele está no 12° período de Medicina, e disputou sua última Olimpíada antes de se formar, o que lhe deu um sabor diferente. “Sim, é muita emoção, não consigo nem descrever o que estou sentindo, era minha última chance, faz tempo que estou batendo na trave, as vezes nas quartas, na semi, e hoje eu consegui, fico muito feliz”.
Na disputa pelo terceiro lugar, Pedro, da Agrárias, bateu Nikolas e voltou para casa com a medalha de bronze. Em uma partida que também não contou com grandes emoções, a última a terminar, já na noite de domingo.

Logo, o primeiro lugar ficou com Lucas, com 11 pontos, seguido do “compatriota” Henrique, com 8. A terceira posição de Pedro foi coroada com os 7 pontos conquistados pelo atleta. Na geral, houve uma diferença, a Medicina ficou em primeiro com 19 pontos, e em segundo ficou a Computação, após fazer 9 pontos, mas no momento da entrega do troféu não havia nenhum representante do Lobo. O terceiro lugar da Agrárias foi com 7 pontos.
Resultados
Feminino:
Yasmin Martins (Engenharia) - 11 pontos
Ana Rávila (Monetária) - 8 pontos
Ana Beatriz (Odonto) - 7 pontos
Janne (Engenharia) -6 pontos
Feminino Geral:
Engenharia - 17 pontos
Monetária - 8 pontos
Odonto - 7 pontos
Masculino:
Lucas Paniago Borges (Medicina) - 11 pontos
Henrique (Medicina) - 8 pontos
Pedro (Agrárias) - 7 pontos
Nikolas (Engenharia) - 6 pontos
Masculino geral:
Medicina - 19 pontos
Computação - 9 pontos
Agrárias - 7 pontos
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