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Quartas de final do vôlei feminino entregam disputa até o último ponto

  • Foto do escritor: Arquibancada UFU
    Arquibancada UFU
  • 4 de set.
  • 4 min de leitura

Atualizado: 5 de set.

Dos quatro times destaques da Olimpíada 2024 apenas dois seguem na competição


Por Carolina Longhi

G5 se enche com as torcidas para a disputa das quartas de final. Foto: Carolina Longhi
G5 se enche com as torcidas para a disputa das quartas de final. Foto: Carolina Longhi

As quartas de final do campeonato feminino de vôlei foram disputadas no dia 30 de Agosto no G5 do Campus Educa. Por conta de tie-breaks disputados nos jogos anteriores, o primeiro jogo da categoria se iniciou com cerca de 30 minutos de atraso. 


ENGENHARIA X FISIOTERAPIA 


O atraso da partida não foi desculpa para as torcidas que passaram o jogo todo trocando provocações e apoiando seus atletas. O primeiro set se destacou pelos erros de saque, foram 11 no total, sendo 9 apenas da engenharia. Mesmo assim, os leões seguiram na frente do placar levando o set por 28 a 26. 


O segundo set começou tranquilo, a engenharia abriu 6 pontos de diferença até que o técnico da Fisioterapia pediu “time out” para reorganizar a equipe, que após isso tentou propor mais jogo. A virada de chave da Atlética do Crocodilo veio quando o placar estava 13 a 4 para os adversários e o time marcou 7 pontos seguidos, diminuindo a diferença para apenas 4 pontos. A equipe preta e verde apostou num ataque consistente e na diminuição de erros, que os rendeu a virada no placar de 23 a 22. A equipe da fisioterapia venceu o segundo set por 26 a 24. 


O tie-break foi uma disputa acirrada, depois de alguns rallys a fisioterapia conseguiu sua primeira vantagem por 3 pontos, com isso mantiveram essa margem até o 15º ponto que foi conquistado por um erro de saque da engenharia. Lara Fagiani relatou que mesmo com os erros iniciais, a equipe conseguiu se encontrar e buscar a vitória: “Durante o jogo a gente começou a acertar mais, acho que por conta da torcida também, o nosso técnico, o Lucas Vinícius, ajudou bastante. Colocamos a cabeça no lugar e foi a partir do saque, do passe também, que a gente melhorou bastante durante a partida. Eu acho que foi isso que fez com que a gente empatasse e ganhasse”. 



DIREITO X PSICOLOGIA


Desde o início, a Atlética do Guará conseguiu ser superior à Psicologia, que não conseguiu impor seu jogo. Ambos os sets terminaram  em 25 a 12.


Isadora Brandão, jogadora do Direito, contou o que acredita que foi mais importante para levar essa vitória para a casa: “O nosso time está muito unido, muito focado no nosso objetivo, que é ser campeão das Olimpíadas. Então acredito que o requisito chave foi a nossa união mesmo e os nossos treinos que estamos nos dedicando cada vez mais em busca do título.” Semana que vem, nas semis, o Direito encara a Humanas. 


HUMANAS X MEDICINA 


O jogo, depois de iniciar com pontuação da Atlética Humanas, se estabeleceu equilibrado e bem disputado durante todo o 1° set. As pontuações entre Medicina e Humanas se igualaram o tempo todo e nenhuma das atléticas deixava brecha para um disparo de pontos. 


Assim, não foi só dentro de quadra que a disputa estava forte. A torcida estava visivelmente disposta a competir no grito. Durante um “time out” convocado pela Humanas e com placar 16x14 para a Medicina, um dos torcedores da serpente decidiu subir a grade da arquibancada e confrontar a torcida rival, com provocações, pedindo para a atlética gritar mais e chamando-os de “frouxas” e “sem torcida”, o que desencadeou em cada vez mais gritos da Pantera.


Com somente um erro de saque da Medicina e alguns “time outs”, o placar se estabeleceu acirrado, mas com a vitória da Humanas com 25 a 23.


Mas, não só o primeiro set que forneceu disputa em todos os âmbitos. No começo do 2° set, o técnico da Atlética da Pantera, Henrique Muzzi, revogou a pontuação presente no placar que estava 4 a 3 para Medicina, porque ele garantiu que o certo seria 4 a 4, mas logo percebeu que estava equivocado. Por isso, o técnico, que compareceu a dois jogos seguidos disputados pela Humanas, um masculino e outro feminino, afirmou que “os dois jogos foram bem acirrados, ganhamos um jogo bem disputado, feminino foi 2 a 0.”. Ele afirma que, como técnico das duas equipes, a velocidade de treino varia, dizendo que “no feminino você consegue trabalhar mais a função tática.” 


Esse set também prometeu incerteza sobre a vitória, pois os pontos estavam sempre equilibrados e variavam a vantagem a todo momento. Porém, com mais um erro de saque, mas dessa vez, de uma jogadora da Humanas, e mais três “time outs”, a Humanas garantiu a sua vitória, finalizando com o placar 25 a 21.


COMPUTAÇÃO X EDUCAÇÃO FÍSICA 


O jogo começou equilibrado, com uma aproximação de pontuações entre as atléticas. Porém, após um erro de saque da Computação, que deixou o placar 10 a 7 para a Educa, a atlética Azul e Laranja disparou a pontuação, resultando em dois pedidos de “time outs” da Comp, que não foram suficientes, pois o 1° set finalizou com 25 a 12 para a Educação Física.


Mas, ao iniciar o 2° set, foi notória a mudança de jogo e comportamento da Atlética da Computação. Elas conseguiram acompanhar o placar, que foi bem equilibrado a partida toda. Os pontos já não eram previsíveis, e quando a Educa avançava um ponto, a Computação conseguia chegar perto e até empatar o placar. O jogo foi marcado por substituições, timeouts e um fim de set muito disputado, que deixou a quadra e os torcedores tensos com uma possível virada. Porém, a Educa conseguiu manter sua vitória, finalizando o jogo com 26 a 24.


Para Nicolas Pereira, técnico da equipe feminina de vôlei da Educa, o time foi sendo construído e bem trabalhado desde o Agita. “O grupo que estava faltando algumas peças, se construiu ao longo do caminho e agora está na semifinal”


RESULTADOS DAS QUARTAS DE FINAL 


FISIOTERAPIA 2 X 1 ENGENHARIA


DIREITO 2 X 0 PSICOLOGIA


HUMANAS 2 X 0 MEDICINA 


EDUCAÇÃO FÍSICA 2 X 0 COMPUTAÇÃO


 
 
 

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