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Quartas de final do handebol masculino têm reviravoltas intensas na Olimpíada UFU 2025

  • Foto do escritor: Arquibancada UFU
    Arquibancada UFU
  • 5 de set.
  • 6 min de leitura

Atualizado: 10 de set.

Favoritos se destacam e novas surpresas surgem na reta final


Por Ester Moraes

As semifinais estão previstas para o sábado (6) | Foto: Filipe Couto
As semifinais estão previstas para o sábado (6) | Foto: Filipe Couto

No sábado (30), a quadra G2 do campus Educação Física, recebeu as quartas de final do handebol masculino. A intensidade e rivalidade dentro de quadra demonstraram uma competição imprevisível, que promete emoção até o fim. No entanto, o atraso na programação fez com que os jogos começassem fora do horário previsto, o que gerou algumas reclamações.


Artes 32 x 21 Direito


A partida que inaugurou as quartas de final deixou claro, desde o início, o que o G2 presenciaria ao longo da tarde. Artes e Direito travaram um duelo equilibrado até a metade do primeiro tempo. O camisa 8 do Guará, Felipe Carvalho, abriu o placar em um tiro de sete metros, que evidenciou, logo no começo, a boa movimentação das equipes.


Com defesas sólidas e ataques incisivos, o jogo seguiu ponto a ponto, até que o camisa 52 da Artes, Wendy Chaves, passou a se destacar com contra-ataques velozes e fintas decisivas. Após desperdiçar um tiro de sete metros, o Direito ficou para trás no placar, o tricolor não deu mais chances e fechou a parcial por 19 a 10.


Na segunda etapa, o Guará voltou à quadra com a defesa desajustada e cometendo erros táticos, o que abriu espaço para o Arlequim. Na metade da parcial, o Direito não deixou de correr e tentou reagir com contra-ataques para diminuir a diferença no placar, mas não foi suficiente, já que o tricolor manteve a consistência em suas jogadas. Com esse ritmo, a atual vice-campeã não deu descanso ao adversário e com grandes lances convertidos em gols, fechou o segundo tempo por 32 a 21 e garantiu mais uma semifinal na conta.


O camisa 75 da Artes, Douglas dos Santos, comentou sobre o desempenho da equipe e avaliou a composição do time. Na edição passada da competição, o Arlequim bateu na trave, ao ser derrotado na final e ficou com a medalha de prata.


“O nosso time sempre tem o objetivo de alcançar o topo. Ano passado chegamos perto, não deu, mas, esse ano, tivemos a adição do Wendy, ele dá um fôlego a mais pra gente. Era eu e o Saymon, e principalmente eu, na armação direita. Acho que vamos conseguir chegar mais longe ainda e, quem vier, a gente tem que vencer para ser campeão.”


Monetária 21 x 20 Computação


A segunda decisão do dia colocou, frente a frente, Monetária e Computação, que protagonizaram um confronto intenso, considerado um dos melhores jogos da competição até aqui. O equilíbrio marcou a partida do começo ao fim, com um jogo em que nenhum dos times permitiu facilidades ao adversário.


O primeiro tempo começou com muita movimentação dos dois lados, marcado por um gol anulado da Comp e pelo cartão amarelo aplicado ao camisa 21 da Money, Bruno Teixeira. O ritmo acelerado, somado ao contato físico intenso dos atletas e às provocações, que geraram discussões em quadra, deu ao Lobo uma ligeira vantagem no placar. A Money desperdiçou chances importantes e a Comp aproveitou para fechar a primeira parcial por 11 a 7.


O segundo tempo não esfriou, e o ritmo acalorado do jogo permaneceu embalado pelos gritos da torcida, que preencheu as arquibancadas. Entre diversos tiros de sete metros e paradas técnicas, a Comp sustentou uma vantagem curta, mas o Tamanduá insistiu até deixar tudo igual.


O placar seguiu acirrado, com as equipes se alternando entre abrir vantagem e buscar o empate. Ambos os goleiros também tiveram papel decisivo no confronto. Luiz Otávio Dias, camisa 12 do Lobo, e Luis Fernando Borges, camisa 83 da Money, realizaram defesas importantes ao longo da partida.


Na reta final, a disputa atingiu o ápice. Após uma parada técnica, Luciano de Oliveira converteu um tiro de sete metros para a Comp e deixou tudo igual, 20 a 20. Nesse momento, era como se cada pessoa presente no ginásio fosse contagiada pela vibração e pela energia dos jogadores em quadra. Com a partida empatada e restando apenas alguns minutos, o Tamanduá mostrou força coletiva e marcou o gol decisivo que garantiu a vaga na semifinal.


Mesmo com a eliminação nesta fase, a Comp, terceira colocada na última Olimpíada, manteve a consistência ao longo do jogo e reafirmou sua posição como uma das equipes mais fortes da modalidade. No entanto, o Tamanduá que foi eliminado na fase das oitavas do ano passado, mostrou foco e coletividade e decidiu a partida no detalhe, por 21 a 20.


O armador central João Renato Carvalho, camisa 28, foi um dos destaques da partida, com sete gols e por demonstrar entrega em quadra. Após o apito final, destacou a união do time do Tamanduá.


“Quando montamos o time no início do ano pra CIA, chegamos desacreditados, mas fomos até a final, surpreendendo todo mundo. O time está muito unido e isso é muito bom. Ali, todo mundo corre por todo mundo. Tem briga dentro de quadra, mas, fora, é amizade e isso é a coisa mais importante para um time que quer chegar longe. É um time que tem muito potencial para ser campeão, mas ainda temos duas pedreiras à frente para, se quiser sonhar”, finalizou o atleta, ainda adrenalizado após a partida.


Monetária conquistou a medalha de prata no handebol masculino da Copa Inter Atléticas (CIA) 2025 | Foto: Filipe Couto
Monetária conquistou a medalha de prata no handebol masculino da Copa Inter Atléticas (CIA) 2025 | Foto: Filipe Couto

Medicina 38 x 8 Fisioterapia


O terceiro confronto do dia, entre Medicina e Fisio, era um dos mais aguardados, mas não correspondeu às expectativas, já que o Crocodilo sofreu com desfalques, devido a conflitos de horários com outras modalidades. No primeiro tempo, a Fisio saiu na frente, mas logo perdeu o controle da partida, ao desperdiçar a maioria dos ataques. A Med não perdoou, acelerou nos contra-ataques e tomou conta do placar, que finalizou por 20 a 3.


Na segunda etapa, a Fisio tentou reagir, mas os erros de finalizações e a defesa sólida da Serpente não facilitaram. Ao longo da partida, a Med deu brechas, com alguns deslizes que abriram espaço para contra-ataques da equipe verde, mas o adversário desperdiçou várias chances.


Apesar das inúmeras defesas do goleiro do Crocodilo, Vitor Hugo Bueno, a Med manteve a pressão e ampliou o placar com ataques rápidos e jogadas individuais. Na reta final, o cansaço físico da Fisio deu espaço para o adversário, que fechou a parcial por 38 a 8 e garantiu, com tranquilidade, a classificação.


Tiago Onofre, camisa 6 da Med, fez seis gols para a equipe na partida e comentou que o time está focado e com muita vontade de jogar. “Nós tentamos impor nosso jogo desde que entramos em quadra. Acabou dando certo, mas fomos displicentes em alguns momentos, o que não pode acontecer semana que vem, que é uma semifinal. Teve uma mudança de técnico recentemente, que mudou o jeito que jogávamos, mudou a intensidade e a nossa vontade de jogar. O time está focado e muito fechado”, finalizou o atleta.


Engenharia 24 x 17 Educa


Com quase 1h30 de atraso, Engenharia e Educa travaram uma partida intensa, que encerrou a fase das quartas. O Leão, atual campeão, entrou em quadra como favorito, mas encontrou um adversário consistente, que não facilitou. O primeiro tempo foi marcado pelo equilíbrio, com muita movimentação de ambos os lados. 


Nenhuma das equipes cedeu espaço para a outra abrir vantagem, mantendo o placar no empate. Entre punições de dois minutos e algumas paradas técnicas, a Engenharia conseguiu se impor no jogo e fechou a primeira parcial em vantagem por 10 a 8. 


A segunda parte do confronto iniciou no mesmo ritmo. As duas equipes mantiveram o placar acirrado até a metade da parcial, quando o camisa 8 do Cachorro, Felipe Augusto Pereira, recebeu cartão vermelho, depois de um desentendimento com a arbitragem. 


Após o ocorrido, a Educa tentou buscar o resultado, mas o Leão não deu brechas para o adversário. Com jogadas trabalhadas e o destaque do camisa 81, Suelso Ferreira Júnior, a Engenharia encerrou a partida por 24 a 17. Pela quarta vez consecutiva, a equipe garantiu vaga na semifinal e, agora, enfrenta a Medicina em um embate desafiador.


RESULTADOS - QUARTAS DE FINAL


Artes 32 x 21 Direito 

Monetária 21 x 20 Computação 

Medicina 38 x 8 Fisioterapia 

Engenharia 24 x 17 Educa 


JOGOS DAS SEMIFINAIS 


Artes x Monetária 

Medicina x Engenharia 


 
 
 

1 comentário


Convidado:
05 de set.

Ótimo resumo!

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