Quartas de final do basquete masculino rendem partidas surpreendentes na Olimpíada UFU 2025

Arquibancada UFU
2 de set.
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Atualizado: 4 de set.

Jogos definiram as semifinais e tiveram apoio das torcidas

Por Vitória Dechechi

G6 foi palco de disputas acirradas e jogos decisivos | Foto: Vitória Dechechi

As quartas de final do basquete masculino da Olimpíada UFU tiveram início às 8 horas do sábado (30), no campus Educação Física e contaram com muita animação das torcidas e entrega por parte dos atletas. Apesar disso, o chão escorregadio não deixou de ser um problema.

Artes 35 X 28 Infernal

A primeira partida do dia, iniciada às 8h da manhã, foi entre Artes e Infernal. Logo no início do jogo, o time do campus Pontal teve um desfalque. Destaque do último jogo, Fillipi Marques ficou no chão após uma dividida de bola, o atleta chegou a retornar à quadra, mas não conseguiu jogar pelo tempo estimado.

Os três primeiros quartos foram dominados pelo time do Arlequim, que somou um total de 28 pontos. No último quarto, a equipe da Infernal reagiu e deu maior trabalho aos adversários, porém, mesmo assim, a equipe das Artes levou o jogo com tranquilidade.

Em entrevista, Isaac Tiago, estudante de Artes Visuais, disse que foi um jogo mais calmo e que o time demorou um pouco para entrar no ritmo, mas que foi um jogo maravilhoso no geral. “Estamos no foco faz um tempo, com um time praticamente todo novo, então durante a semana estamos treinando. As expectativas para a semifinal estão nas alturas.”, disse o atleta ao ser questionado sobre a rotina de treinos e o sentimento de ter avançado para a próxima fase da competição.

O time da Artes que, ano passado caiu na repescagem, já está na semifinal do basquete masculino | Foto: Vitória Dechechi

Engenharia 59 X 25 Humanas

O segundo jogo foi protagonizado por Engenharia e Humanas. O primeiro quarto da partida foi dominado pelos Leões, que fizeram 16 pontos contra 6 da Pantera. O restante dos quartos não foram muito diferentes, domínio da Engenharia com tranquilidade, que refletiu no placar.

A torcida do Leão estava presente e incentivou o time, gritando e cantando durante o jogo, além de provocações, que ocorreram de ambos os lados. Na Olimpíada de 2024, a Humanas caiu na repescagem, enquanto a Engenharia se consagrou campeã da edição. Neste ano, o Leão está um passo mais perto de repetir o feito.

O camisa 11 do time da Engenharia, Rodrigo Silva, disse que achou o jogo muito bom e que o time vem treinando cada vez mais desde o ano passado. “Achei um jogo muito bom, estamos treinando cada vez mais, dá pra notar o quanto o time melhorou e estamos jogando mais coletivamente”. O atleta também comentou sobre o apoio da torcida. “Faz uma diferença absurda, eles são como um sexto jogador dentro de quadra, sem eles o time não engaja”.

“Nós continuamos treinando durante a semana para não perder o ritmo, porque se a gente para, o preparo físico fica mais abaixo”, disse Rodrigo | Foto: Vitória Dechechi

Educa 86 X 36 Aplicada

O terceiro jogo do sábado foi entre Educa e Aplicada. A atlética azul e laranja demonstrou domínio em todos os quartos, convertendo vários arremessos de três pontos e acertando lances livres. A equipe da Aplicada tentou resistir, mas não foi possível contornar o placar.

O confronto entre as atléticas ocorreu ano passado e se repetiu esse ano na mesma fase e com a mesma equipe saindo vitoriosa. Agora, a Educa pega a Artes na semifinal.

Álvaro Tavares, da Educa, avaliou seu desempenho e o desempenho coletivo do time como um bom resultado, além de falar sobre a tática que o time usou contra os adversários, que tinham um pivô mais alto. “Acho que meu desempenho e o do time hoje foram muito bons, nós estamos focados para a semifinal. A técnica passou uma tática específica na defesa contra o pivô, era uma zona 1 3 1, que fechava mais o garrafão”.

Álvaro, camisa 5, foi o cestinha da partida, com 33 pontos | Foto: Vitória Dechechi

Medicina 40 X 68 Fisioterapia

O jogo que encerrou as quartas de final do basquete masculino foi entre Medicina e Fisioterapia. Durante os dois primeiros quartos, a partida estava acirrada e com um placar próximo, mas, mesmo assim, a Medicina não conseguiu ultrapassar a Fisio no placar em nenhum momento.

As torcidas de ambas as equipes estavam em peso nas arquibancadas, gritando e apoiando os times fervorosamente, além de trocarem provocações. Na última Olimpíada, a atlética do Crocodilo caiu nas oitavas de final, e, agora, está na semifinal.

João Lucas Lima, destaque da partida e “bixo” da Fisioterapia, falou um pouco da sua experiência no jogo e na sua primeira Olimpíada. “O jogo foi uma novidade, o primeiro de Olimpíada universitária e já vim sabendo do peso da Medicina, mas independente disso, vim com a mentalidade de ganhar. O time jogou muito bem, mas temos que melhorar, e apesar de eu ter ido bem, o trabalho não acabou ainda, tem mais dois jogos para sermos campeões.”