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Muita coisa mudou no futsal masculino: Engenharia UDI é a nova campeã

Atualizado: 25 de jan. de 2023

Desde 2019, última edição da Olimpíada, o pódio passou por algumas mudanças: Engenharia UDI, Monetária e Exatas são os novos campeões


Por Sofia P. Volpi

Toda atenção ainda é pouco quando se trata de uma final. Foto: Ítana Santos

No sábado, 26 de novembro, ocorreram as finais do futsal masculino e demais esportes coletivos. O G1 quase não suportou a torcida em sua arquibancada, visto a enorme presença de torcedores.Quem brigava pelo ouro eram as atléticas Monetária e Engenharia UDI, e o bronze foi disputado no duelo entre Fisioterapia e Exatas.


Engenharia UDI x Monetária


O duelo que colocaria ponto final no futsal masculino deixou os caçulas de Olímpiada abismados. O clima de encerramento recheou a Educa no último dia de competições. Ricardo, capitão da Engenharia, voltou de sua suspensão, retornou ao time titular e a responsabilidade nunca esteve tão alta. O jogo mal começou e logo percebia-se que seria uma disputa faltosa. Nos segundos iniciais, a primeira infração dava vantagem ao time preto e amarelo, mas a falta foi cobrada e nada aconteceu.


Em direção ao gol, o time dos leões começou a ser mais agressivo e dominou a primeira fase do jogo, fazendo o goleiro da Monetária, Gustavo Bataglioni, trabalhar bastante. Aos 13 minutos, Luís Gustavo Testa recebeu a bola e abriu o placar após driblar o defensor e deixar Bataglioni no chão, com um belo chute. Luís balançou o centro das redes sem remorso.


Logo em seguida, a reação da Monetária era mais que necessária e Igor Vasconcelos aproveitou a chance ao receber uma bola longa de seu companheiro, puxar e ajeitar no meio. Entretanto, o goleiro da Engenharia, Nathan, estava lá para garantir que nada fosse feito. Aos 16 minutos, a equipe dos tamanduás pressionou e , após a bola escapar pela lateral direita, Saulo Arruda recebeu o toque, driblou o goleiro, e, sem receio, anotou o seu gol na partida. Na comemoração, para animar a torcida, o atleta imitou o “pombo”, de Richarlison, atleta da Seleção Brasileira.


O fim do primeiro tempo foi marcado por uma série de ataques do time preto e amarelo a fim de virar o placar. O clima esquentou e, depois da cobrança de um escanteio, o primeiro cartão amarelo apareceu. E o dono da advertência? Ricardo Cunha, capitão e jogador que havia voltado nesta partida. Logo em seguida, o período foi encerrado.


As equipes voltaram com a cabeça erguida e com fome de gols. Não aconteceram muitas mudanças nos elencos, e, mesmo cansados e sob pressão, ambos os times fizeram um jogo harmonioso, com muita técnica, dribles e agilidade, uma vez que, por nenhum segundo a disputa esfriou e deixou a torcida entediada. Entretanto, apesar da técnica, as faltas estavam presentes no segundo período também. Felipe Garcia, da Monetária, sofreu uma infração grave na pequena área e se beneficiou: foi marcado pênalti em cima do atleta, que bateu e aumentou o placar.


O duelo estava longe de perder o ritmo, aos 17 minutos, próximo do fim, o charangueiro, João Vitor Ferreira se livrou da marcação individual e, com muita rapidez, marcou o gol que deixou tudo igual novamente. João Vitor, ainda ambicioso, participou de outro lance perigoso para a Monetária. Com ajuda de Ricardo, a dupla tentou marcar a bola da virada, mas para sua infelicidade, o terceiro gol não saiu neste momento.


O tempo regular terminou em empate por 3 a 3 e foi dada a largada para a prorrogação, que passou num piscar de olhos. Pela lateral esquerda, Saulo ajeitou para Felipe que estava sozinho, exibindo sua habilidade. O atleta da Monetária cavou a bola e correu para o abraço da torcida. Todavia, como gol bonito - ainda - vale por um gol só. Já no segundo tempo da prorrogação, a Engenharia ainda perseguia o placar e, em meio de muitas faltas e pancadas, Guilherme recebeu uma bola de escanteio, e, sem tempo para pensar, chutou de primeira. A bola viajou como uma bala e parou no fundo da rede vermelha e azul.


Sem tempo para respirar, o jeito é resolver na penalidade máxima. Pela Engenharia UDI quem iniciou as cobranças foi o capitão, Ricardo, que, com tranquilidade, marcou o gol. Em seguida, foi a vez de Igor, da Monetária, que também marcou sem problemas. Pela Charanga, Pedro Vinicius balançou as redes, logo depois veio Felipe, dos tamanduás, que também fez o seu. Guilherme, de preto e amarelo, mostrou que merece lugar no time após marcar. Welleson Luiz deixou tudo igual para a equipe vermelha e azul.


As primeiras três cobranças de ambos os times acabaram e a ansiedade tomou conta da arquibancada. Em seguida, João Pedro, da Engenharia, viu seu gol sendo feito e Pedro Caixeta, da Monetária, também, Luís Testa, o autor de um gol pelos leões na partida, foi com tranquilidade e acertou. Para finalizar a disputa, Bryan Barros viu sua bola bater na trave e ir para fora, saindo de cabeça baixa, pois deu a vitória aos futuros engenheiros, que iniciaram a festa.


Breno Silva, treinador da Engenharia, conversou com o ARQ UFU com um grande sorriso no rosto e com os olhos brilhando. “Gostaria de parabenizar à Monetária, primeiramente, é uma grande equipe. Sabia que não seria fácil, sei da qualidade dos atletas. Eu sempre acreditei no meu time, treinamos muitas situações e tínhamos opções de jogadas, mas não vou mentir, em alguns momentos achei que não iria dar certo. Porém,quando vi as coisas encaixando, eu sabia que ia dar. Quando fomos para os pênaltis, confiei e graças a Deus a trave nos abençoou. Agora somos campeões.”

Atletas exibem conquistas e comemoram o título. Foto: Sofia P. Volpi

Exatas x Fisioterapia


Atletas da Fisio e Exatas focados em concluir a jogada. Foto: Ítana Santos

A partida pelo bronze não contou com muitos espectadores. Às 13h do sábado, a quadra estava praticamente vazia. O apito soou e o jogo começou. Na Fisio, o número 20, Marcos, voltou de suspensão e completou o time de titulares iniciais. Aos 9 minutos do primeiro tempo, nenhuma jogada ameaçadora havia acontecido ainda, portanto, a Exatas resolveu mudar o time e entrou o camisa 14, Rodrigo Pereira. Coincidentemente a primeira chance saiu, e, com o auxílio de Igor Santos, camisa 21, uma bela jogada foi produzida pelo lado esquerdo, de onde nasceu o primeiro gol da partida.


A equipe rubro-negra investiu na troca do goleiro e, logo em seguida, o primeiro ataque alarmante dos crocodilos nasceu. Igor Tavares, camisa 14, chutou, mas a trave impediu o gol. Marcos Filho estava lá pelo rebote, todavia, não houve o que comemorar. A sequência de jogadas ofensivas da Fisio permaneceu até o fim do primeiro período. Com 30 segundos para acabar, o time ainda persistia para abrir o placar, e, devido a isso, a opção do goleiro linha virou realidade. Porém, em um lance perigoso, os atletas de verde e preto perderam a bola, e, como o goleiro estava no meio de quadra, a Exatas aproveitou: Bruno Picioli arriscou o chute de longe e a bola raspou na trave. Em meio às lamentações, acabou o primeiro tempo.


Na segunda etapa, após a reestruturação tática de ambas as equipes, o jogo voltou mais frenético. Igor Santos, da Exatas, sentiu dores no pé e não entrou imediatamente ao mesmo tempo na quadra, a primeira falta importante aconteceu. Luiz Assis teve a sua camisa puxada por Arthur Tavares, da Fisio, que rendeu um cartão amarelo ao nº 98. A falta foi batida, mas o goleiro nem teve com o que se preocupar.


Já em uma saída errada do goleiro Arthur Freitas, da Fisioterapia, Igor Reis estava atento e interceptou o lançamento. Logo em seguida, o time da FAEFI pediu por tempo e assim que voltaram, o gol do outro lado finalmente ocorreu. Arthur Tavares recebeu o passe e dominou sem marcação, em uma jogada habilidosa. O atleta da Fisio colocou a bola no fundo da rede com tanta força que o goleiro rubro-negro se perdeu.


Nos últimos seis minutos do segundo período, a Exatas trocou seu arqueiro novamente e começou a focar na defesa, mas sem perder a ambição do terceiro gol, enquanto a equipe da Fisio se empenhava no ataque em uma série de escanteios e jogadas. Apenas 25 segundos restavam aos dois times, entre bolas aéreas e grandes atuações dos goleiros em bolas longas, quando o último gol saiu. Em um lance onde o goleiro da Fisio se adiantava, Alexandre Bernaldino, camisa 36, aproveitou a chance e deu uma cavadinha. Assim foi definido o placar final da disputa, 3 a 1, no último segundo.


“Ficamos bem chateados após perder a semifinal, mas a preparação foi a mesma. Apesar do placar, foram muitos detalhes. É a primeira vez que o futsal da Exatas consegue essa colocação e estamos muito felizes pelo resultado” comentou brevemente Igor Santos, autor de dois gols na partida.

Jogadores rubro-negros exalando satisfação e felicidade após a conquista do bronze. Foto: Sofia P. Volpi

Resultados:


  • Final:

Engenharia UDI 3 a 3 Monetária no tempo regular , com vitória da Engenharia UDI por 5 a 4 nos pênaltis


  • Disputa de terceiro:

Exatas 3 a 1 Fisioterapia

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