Grandes duelos marcam semifinais do Basquete na Olimpíada UFU 2025
- Arquibancada UFU
- 12 de set.
- 5 min de leitura
Atualizado: 16 de set.
Engenharia e Educação Física farão a final masculina; A final feminina ficará por conta de Humanas e Monetária
Por Eric Robert

No último sábado (6) foram definidas as finais do basquete na Olimpíada UFU 2025. Novamente no G6, a disputa por uma vaga na final do torneio começou cedo, às 9h, com a categoria feminina, entre Humanas e Fisioterapia. Após ser decretada a primeira atlética finalista entre as meninas, ocorreram os dois jogos da categoria masculina. O primeiro entre Engenharia e Fisioterapia, e o segundo entre Educação Física e Artes. Para fechar o dia de semifinais, Monetária e Medicina entraram em quadra em busca da vaga na decisão feminina.
FEMININO
Humanas 39 x 35 Fisioterapia
Na primeira partida do dia, a Pantera e o Crocodilo fizeram o que talvez tenha sido o melhor jogo da competição. O primeiro quarto começou muito equilibrado, com ambas as equipes conseguindo produzir. Pelo lado da Fisio, a camisa 2, Ana Carla Mendes, foi o destaque ofensivo, pontuando diversas vezes com infiltrações. Na Humanas, a camisa 11, Danny Oliveira e a camisa 2, Carol Silva, deram ritmo ao ataque roxo e preto e deixaram a defesa adversária preocupada. O primeiro período terminou com a Fisio em vantagem por 10 a 9.
No segundo quarto, a Humanas voltou melhor. Por mais que a equipe continuasse com dificuldade para defender as infiltrações da Fisio, o ataque conseguiu trabalhar bem a bola e ser eficiente. O destaque do período foi a camisa 15 da Humanas, Karen Sousa, que com dois arremessos de média distância consecutivos conseguiu virar a partida. O jogo foi para o intervalo com placar de 19 a 15 para a Humanas.
A Pantera voltou mal do intervalo e deixou as adversárias alcançarem o placar. A Fisio, ao final do terceiro período, chegou a abrir uma vantagem de quatro pontos. No quarto período, a partida ficou frenética. O cansaço fez com que as atletas afrouxassem a defesa, o que fez quem estava presente no G6 ver um festival de pontos nos últimos dez minutos. Com direito à uma reta final eletrizante, o quarto período terminou empatado em 33 a 33 e levou o jogo para a prorrogação. No tempo extra, a Humanas contou novamente com o brilho de Karen, que com uma atuação brilhante, decidiu o jogo e levou sua equipe para a segunda final de Olímpiada na história. Placar final: 39 a 35.
Monetária 20 x 12 Medicina
No jogo que fechou o sábado de basquete, a Money voltou a final do basquete feminino após ter disputado o terceiro lugar na edição anterior do torneio. No primeiro quarto, as equipes levaram incríveis seis minutos até marcarem a primeira cesta, convertida pela equipe da Monetária, que terminou os primeiro dez minutos em vantagem por 5 a 0. No segundo período, a Med voltou melhor e empatou o jogo com duas cestas seguidas. Em seguida, o Tamanduá acordou e conseguiu trabalhar melhor a bola na quadra de ataque fazendo seis pontos consecutivos. Final do primeiro tempo: 13 a 5 para a Monetária.
Na segunda etapa a Medicina conseguiu equilibrar as ações e passou a dificultar mais as jogadas ofensivas da equipe adversária. A melhora da Serpente esteve muito relacionada à estratégia da Money em rodar o elenco e usar muitas jogadoras que iniciaram a partida entre as reservas. Ao final da partida, o placar indicou classificação da atlética vermelha e azul por 20 a 12.
Após garantirem a vaga para a grande final, Mayra Torres, destaque da Monetária, falou sobre a expectativa na decisão do torneio e sobre uma possível revanche com a Humanas após terem sido eliminadas na primeira rodada da CIA este ano. “Naquele jogo da CIA eu estava lesionada, não consegui ir bem, saí frustrada, mas acho que agora vai vencer quem estiver melhor em quadra. Acho que o jogo vai ser muito bom, as duas equipes são muito fortes, mas a gente vai com tudo para ganhar”.

MASCULINO
Engenharia 57 x 35 Fisioterapia
Logo após o cronômetro estourar para Humanas e Fisioterapia na categoria feminina, foi a vez das equipes masculinas. Engenharia e Fisioterapia entraram em quadra, em um jogo que prometia bastante equilíbrio. Na prática, esse equilíbrio não apareceu. No início da partida, o Leão demorou alguns ataques para se encontrar, mas depois de algumas tentativas frustradas conseguiu impor seu ritmo ao jogo. O armador do Crocodilo, Luiz Otávio Moura, construiu um bom ritmo ao ataque de sua equipe, usando muito o corta-luz de seus pivôs, porém as jogadas não estavam sendo eficientes e a Fisio viu seu rival terminar a primeira metade do jogo em vantagem, 27 a 13.
Nos 20 minutos finais, graças a boa vantagem construída por sua equipe, o treinador da Engenharia, Edi Carlos, optou por fazer um rodízio com seus atletas, visando preservar os seus titulares para a decisão do próximo domingo (14). Mesmo com os reservas em quadra, o domínio continuou e os atuais campeões fecharam a partida por 57 a 35.
Rodrigo Almeida, um dos grandes destaques da Engenharia nas últimas competições, falou sobre a estratégia adotada pela comissão técnica em abdicar da marcação pressão, tática usada frequentemente pela equipe ao longo das partidas. “A pressão é uma marcação arriscada nossa, onde a gente tenta pressionar para conseguir o máximo de roubo de bolas e forçar mais erros dos adversários. A gente não começou pressão porque eles (Fisioterapia) são um time rápido e não tem rotação de banco, então precisávamos primeiro cansar um pouco eles marcando os melhores jogadores individualmente e depois marcamos alguns ataques pressão para insistir no erro deles, o que funcionou bem durante o jogo”.

Educação Física 69 x 45 Artes
Após a eliminação nas semifinais do ano passado, a Educa chegou com forte favoritismo para o duelo contra a surpreendente equipe da Artes. Mesmo com o desfalque de um dos seus principais atletas, Rafael Gumerato, à atlética do Cachorro não tomou conhecimento do adversário e dominou as ações da partida desde o primeiro quarto, apresentando um grande repertório ofensivo, com infiltrações, corta-luz e arremessos de três pontos.
Ao término da partida, Thiago Sobon, ala-pivô e pivô da Educa, falou a respeito da emoção em chegar a final na sua quarta Olimpíada. “Ano passado estávamos com um grande time no papel, mas não conseguimos trabalhar direito dentro de quadra.
Esse ano viemos com uma proposta diferente, de um jogo mais físico, de entender a qualidade de cada jogador e trabalhando isso a minha expectativa está bem alta e pegar a Engenharia é sempre bom, se Deus quiser vamos pegar o primeiro lugar”.
Thiago ainda comentou sobre uma tentativa falha de uma enterrada durante a partida. “Os meninos que moram comigo sempre me cobram para eu dar uma enterrada, que é o lance mais bonito do basquete. Eu nem gosto muito de enterrar em semifinal e final, porque tem o risco de errar, mas naquele momento eu acredito que não tinha jeito, saí livre e tentei. Acabou que não deu certo, mas espero na próxima conseguir concluir ela”.
PRÓXIMOS JOGOS
Sábado (13) - Disputa pela medalha de bronze - G6
Fisioterapia x Medicina - 10h30 - Categoria Feminina
Fisioterapia x Artes - 12h00 - Categoria Masculina
Domingo (14) - Final - G6
Educação Física x Engenharia - 8h00 - Categoria Masculina
Humanas x Monetária - 9h40 - Categoria Feminina
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