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Gols e torcida são protagonistas das oitavas e quartas do futsal feminino da Olimpíada UFU

Atualizado: 9 de out. de 2023

Semifinais foram definidas com goleadas e vencedoras inesperadas


Por Bruno Stocco

Comemorações empolgadas ocorreram durante todo o fim de semana | Foto: Ítana Santos

As oitavas de final do futsal feminino ocorreram no sábado (30), enquanto as quartas foram no domingo (1). As duas fases do mata-mata foram realizadas no ginásio G1 do Campus Educação Física para definir as atléticas semifinalistas da Olimpíada UFU.


Medicina x Exatas - Oitavas


O sábado começou cedo, logo às 8h da manhã e o pós-rolê de sexta foi direto no Campus Educa com muita energia. A torcida estava cheia desde o começo do jogo e não parou de cantar até o fim, o “bando de loucos” da Medicina não abandonou seu time nem por um segundo. Já dentro das quadras, a goleira Fernanda Flor, da Exatas, fez até o impossível para parar o ataque da Medicina.


Apesar da grande atuação, o domínio foi enorme. A Medicina atacou pelos lados e pelo centro sem descanso algum. Aliado à pressão na saída de bola, a ofensividade do time deu resultados. Isabela Borges, que já carregava quatro medalhas da natação, avançou pela direita e chutou forte para defesa da goleira Fernanda. Infelizmente, para ela, o rebote caiu nos pés de Carolina Oliveira que marcou o único gol da partida.


A equipe verde continuou com a pressão durante o resto do jogo, mas não foi o suficiente para acabar com a determinação da defesa da Exatas. Apesar disso, elas mal passaram do meio de campo e, nas poucas chances que tiveram de marcar, Cintia Oliveira, goleira da atlética da “cobra”, se mostrou um paredão. Fim de jogo: 1 a 0 para a Medicina.


Educa x Engenharia Pontal - Oitavas


O time da Engenharia Pontal não apareceu em quadra para a partida e perdeu de W.O para a Educa.


Educa x Medicina - Quartas


Com os resultados das oitavas de final, as atléticas se enfrentaram nas quartas, já no domingo. Com uma vantagem para a atlética de laranja e azul, já que não jogaram no sábado enquanto a equipe da Medicina estava cansada de seu jogo anterior.


O jogo até começou equilibrado, os times tiveram dificuldade para se aproximar da área adversária. As trocas de passe ocorreram próximas à linha central e qualquer tentativa de avanço dos dois lados foi interrompida imediatamente. Emylly de Souza, da Educa, arriscou de seu próprio campo de defesa e tirou o zero do placar. Pouco tempo depois, a oportunidade surgiu novamente, dois a zero no primeiro tempo. “Como a minha potência de chute é muito forte, eu comecei a treinar chutando do fundo da minha defesa, é treinamento mesmo”, explica a camisa número 4.


Na volta do intervalo, a Medicina pareceu abalada em quadra por não jogar com a intensidade que mostrou no primeiro tempo e nos outros jogos. A Educa aproveitou para liquidar o placar nos primeiros minutos, com Emylly recebendo um cruzamento rasteiro e marcando seu terceiro gol. Yngrid Carvalho aumentou e, na sequência, a artilheira fez o quinto gol da atlética do “cachorro”.


Nesse ponto, já não tinha muito o que a Medicina fazer com o pouco tempo restante, mas voltaram a mostrar sua qualidade. Isso não impediu Vitória Lima de marcar o último gol, encerrando por 6 a 0 para a Educa. Emylly comentou sobre os 4 gols e a assistência que deu ao longo da partida: “É um pouco cansativo porque o fixo dá abertura para todas as outras posições, eu tenho que defender, atacar e dar suporte. Eu gosto porque eu sou um ponto de referência para ajudar a equipe a alcançar a vitória.”


Engenharia UDI x Direito - Oitavas


Do outro lado da chave, a Engenharia UDI enfrentou o Direito na busca pelo bicampeonato da competição. Com menos de dois minutos de partida, o primeiro gol da Engenharia saiu com Gabriela Santos depois de uma jogada ensaiada em falta perto da área rival. A resposta adversária foi imediata, e o empate voltou a figurar no placar. Mas isso não mudou em nada a ofensividade das charangueiras, que só não marcaram antes por falta de precisão no chute.


Apesar dos erros, o time aurinegro recuperou a vantagem com Evelin da Silva e gol contra de Ana Clara Farias. O 3 a 1 no placar deu brecha para uma rotação maior no time da Engenharia durante o segundo tempo. Ao longo da partida, o ritmo caiu e a Atlética do Guará chegou com perigo. Mérito de Paula Borges, que fez defesas importantes. Os problemas defensivos e ofensivos das atuais campeãs só foram superados quando Estéfane Ferreira marcou dois gols em um minuto e fechou o jogo em 5 a 1.


Psicologia x Computação - Oitavas


A torcida, que havia sido destaque até então, não compareceu em peso para torcer pela Computação. O que não pareceu ter abalado as atletas dentro de quadra. Lorena Silva abriu o placar para a Comp no primeiro tempo. Com o passar do tempo, as chances de gol diminuíram, e a partida se caracterizou por passes longos.


Porém, algo mudou na reta final do primeiro tempo. A Psico melhorou e empatou com Yonara Silva. Na segunda etapa, não perdeu tempo, e Amanda Lopes virou o jogo. As jogadoras da Comp reagiram firme, e Laura Amaral empatou. E, no finalzinho, Amanda garantiu a vitória da atlética rosa. Resultado final: 3 a 2 para a Psicologia.


Engenharia UDI x Psicologia - Quartas


O jogo com mais gols no futsal até aqui, tanto masculino quanto feminino. Com pouco tempo de jogo, Gabriela Santos deu assistência para Carolina Lima abrir o placar para a Engenharia. Pouco depois, a própria Gabriela anotou mais um. Ainda no primeiro tempo, Beatriz Marangoni aumentou. Com grande vantagem antes do fim da primeira etapa, a equipe titular foi substituída. Nessas mudanças, entrou Estéfane Ferreira, uma das principais jogadoras da partida.


Logo após entrar, ela marcou dois gols em um minuto após pressionar muito a goleira adversária. Bruna de Oliveira também deixou o seu antes do intervalo. Até então, estava 6 a 0 para a Engenharia. O time tinha o domínio completo das ações, era favorito e o resultado correspondeu. No segundo tempo, as leoas mexeram no placar novamente. Bianca do Carmo fez dois gols de fora da área. Em seguida, Beatriz Silveira, capitã da Engenharia, marcou mais um.


Naquele momento, começou uma sequência difícil de acreditar Beatriz Marangoni e Carolina Lima revezaram na artilharia. Cada uma marcou dois gols. A goleada momentânea por 12 a 0 abalou as jogadoras da Psicologia. Elas se esforçaram, mas a diferença era notável e a Engenharia não tirou o pé em momento algum. Ainda deu tempo de Gabriela Santos fazer mais um e de Estéfane marcar o segundo hat-trick da partida.


A alegria do jogo, entretanto, foi o gol de Karina Pavão, da Psico. As jogadoras e a torcida explodiram de emoção. Os torcedores da Engenharia aplaudiram de pé o gol. O jogo contou também com um gol da Luiza Anelli. Fim de partida: 15 x 1 para a Engenharia.


Segundo a capitã Beatriz Silveira, o time estava surpreso com o resultado. “Pelo o que a gente treinou, esperava uma coisa boa, lógico que não tão alto. Se ganhar de um ou ganhar de quinze, o que importa é ganhar”.


Aplicada x Odonto - Oitavas


A partida entre as atléticas começou animada. Em menos de um minuto, a atlética de curso único marcou dois gols, o primeiro com Katielle Silva e o segundo com a camisa 9, Gizely Batista. E não demorou muito para o placar aumentar, com outro de Katielle e belo gol de Ana Clara Reis.


Com início avassalador, a Odonto abriu grande vantagem e continuou fazendo pressão nas adversárias. A Aplicada tentou reagir, melhorou o jogo e diminuiu com gol de Aimee Oliveira. O Panda até aumentou de novo com Gisely. Porém era o momento do Canguru.


Na volta do intervalo, a Aplicada atacou mais e marcou outro gol, dessa vez com Ana Maria Rodrigues. A Odonto, então, acordou. Lilian Fujiwara fez dois gols e selou a vitória por 7 a 2 para as futuras dentistas.


Monetária x Odonto - Quartas


Devido à colocação da última Olimpíada, a Monetária não disputou a fase de oitavas de final e foi direto às quartas. Essa foi uma vantagem que não fez tanto efeito quanto esperado.


Isso porque as atletas da Odonto correram tal qual Forrest Gump. A determinação foi fundamental para a disputa, extremamente acirrada.


O equilíbrio foi enorme durante todo o primeiro tempo, e as melhores chances vieram de chutes longos. Dessa forma, surgiu o gol da Monetária. Iasmin Vilas Bôas desviou um chute da defesa, que tirou a goleira da jogada.


No começo da segunda metade, a equipe de vermelho e azul perdeu um pênalti, mas teve uma segunda chance após o árbitro marcar mão na bola dentro da área. Maria Clara Bettini, que jogou a partida toda lesionada, bateu e aumentou o placar. A Odonto diminuiu o placar com Gizely Batista, porém não houve mais tempo: a Monetária ganhou por 2 a 1.


Maria Clara, que garantiu a vitória da atlética do Tamanduá, exaltou a equipe. "Pelos treinos, pela vontade de todo mundo, com a qualidade das jogadoras e do time, a gente está confiante para os próximos jogos".


Jogos dinâmicos e muito ofensivos foram recorrentes | Foto: Ítana Santos

Humanas x Agrárias - Oitavas


A Humanas enfrentou a Agrárias desfalcada. Na quadra, teve dificuldades contra o time do Javali. Poucas jogadas resultaram em trocas de passes. Em ambas equipes, o destaque foi o individual, com dribles, chutes longos e bolas paradas. No entanto, tudo mudou na volta do intervalo. A Agrárias começou a pressionar a Humanas e, em roubada, abriu o placar.


A Humanas reagiu com o aumento crescente da torcida, vinda do handebol, e empatou na sequência. As duas equipes pressionaram as adversárias, o que acelerou a partida. Mas ninguém conseguiu marcar outro gol, e a decisão foi para os pênaltis. Depois de entrarem nas cobranças alternadas, Larissa Brito, da Pantera, confirmou a classificação. Fim de jogo 1 a 1 no tempo normal e 3 a 2 nos pênaltis para a Humanas.


Fisioterapia x Eng. Bio. Patos - Oitavas


Outra partida de ataques malucos, Fisioterapia e Eng. Bio Patos garantiram emoção até o final. As duas equipes atacaram muito e exigiram grandes defesas das goleiras. Mas a lei é clara: quem não faz, toma.


E as duas tomaram. A Fisio abriu o placar com jogada de escanteio de Giovanna Roque. E logo tomou o empate. Não parou assim. A Eng. Bio. virou a partida com gol da própria quadra de defesa.


A Fisio não desistiu, manteve a pressão alta e deixou tudo igual de novo. Incansável, Giovanna virou o placar novamente, dessa vez em favor do Jacaré.


A atlética de Patos empatou o jogo mais uma vez, com emoção, e levou para os pênaltis. A Fisioterapia levou a melhor e garantiu vaga nas quartas.


Incentivo na arquibancada e habilidade na quadra | Foto: Ítana Santos

Fisioterapia x Humanas - Quartas


O jogo mais equilibrado do dia foi um grande ioiô. As atléticas alternaram quem atacava e defendia do início ao fim. Apesar de ambos times jogarem bem, mal conseguiram chegar nas zonas de ataque.


E assim seguiu a partida: morna e com pouquíssimas chances claras de gol. Bárbara Pereira, goleira da Fisio, defendeu os raros chutes perigosos da decisão e se destacou.


Assim, as duas atléticas foram para a segunda disputa consecutiva de pênaltis. Dessa vez, as três cobranças tradicionais foram suficientes para definir a vencedora. Com erros na primeira e na terceira tentativa, a Humanas foi eliminada por 2 a 1.


Resultados:


Medicina 1 x 0 Exatas - Oitavas

Educa 3 x 0 Engenharia Pontal (W.O) - Oitavas

Engenharia Udi 5 x 1 Direito - Oitavas

Psicologia 3 x 2 Computação - Oitavas

Aplicada 2 x 7 Odonto - Oitavas

Humanas (3) 1 x 1 (2) Agrárias - Oitavas

Fisioterapia (2) 3 x 3 (1) Eng. Bio Patos - Oitavas


Humanas (1) 0 x 0 (2) Fisioterapia - Quartas

Medicina 0 x 6 Educa - Quartas

Engenharia Udi 15 x 1 Psicologia - Quartas

Monetária 2 x 1 Odonto - Quartas


Semifinais:


Educa x Fisioterapia

Monetária x Engenharia Udi



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