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Futsal feminino não desaponta e termina mais um final de semana com goleadas na Olimpíada UFU 2025
- Arquibancada UFU
- 2 de set.
- 6 min de leitura
Atualizado: 4 de set.
Equipes dominaram as adversárias e esquentaram ainda mais a fase eliminatória da competição
Por Victor Bringel
As quartas de final do futsal feminino, realizadas no sábado (30) no ginásio G1 do Campus Educação Física, encerraram o fim de semana com partidas intensas e recheadas de gols. As oito atléticas ainda na disputa protagonizaram duelos de 20 minutos marcados por atuações individuais e coletividade, superando os números das oitavas de final, o que exibiu o grande nível da modalidade.
Fisio x Odonto
A partida entre Fisio e Odonto abriu os jogos da manhã com um primeiro tempo totalmente controlado. O time do Crocodilo não perdeu tempo e abriu o placar com gol de Alícia Simões, com um chute de bola parada, que encaixou a bola no meio do gol. Mesmo perdendo grandes chances, o time verde e preto não deixou barato e veio com ela de novo, do mesmo jeito, a camisa 11, Alícia Simões, com a bola parada, chutou na gaveta, e ampliou o placar para o time da Fisio.
Por outro lado a equipe do Panda, que só se defendia, deu mais uma brecha e novamente Alícia Simões encontrou a zaga aberta e marcou seu terceiro gol, fechando o primeiro tempo com hat-trick.
Na segunda etapa, o time da Fisio não deu descanso para suas adversárias, e em um lance de jogada trabalhada a camisa 11, novamente, Alícia Simões, marcou mais um. Com a vitória encaminhada, o destaque do último jogo do seu time, Maria Vitória Vaz, entrou em quadra e marcou não só um, mas dois gols seguidos para o time verde e preto. E não acabou por aí. A incansável artilheira Alícia Simões, , marcou seu quinto gol e fechou a goleada do Crocodilo por 7 a 0.
Após marcar cinco vezes no jogo, Alícia Simões comemorou o momento especial. “Fico muito feliz com esse hat-trick, mais os dois gols extras, isso é resultado de muita dedicação. Ano passado ficamos em terceiro lugar e agora voltamos com força. O time está treinando toda semana e a presença do Túlio, psicólogo esportivo, tem sido fundamental.
No futsal não basta ter técnica ou físico, é preciso estar bem mentalmente também. Mas nada disso aconteceria sem as meninas, porque sozinha não dá para ganhar ". A atleta comentou também sobre o próximo jogo ser contra a Engenharia e que apesar de ser uma equipe muito forte o time está focado em buscar o ouro.
Gnomada x Humanas
Em um primeiro tempo morno, a Gnomada começou pressionando e criou algumas finalizações nos minutos iniciais. Pouco depois, a equipe de Humanas passou a dominar a posse de bola e impôs forte pressão sobre as adversárias, obrigando Nicolly Dias, goleira do time dourado e vermelho, a realizar grandes defesas diante dos ataques da Pantera. Apesar das investidas, o placar permaneceu zerado até o fim da etapa inicial.
No segundo tempo, o time roxo e preto manteve o domínio do jogo e abriu o placar após uma falha da goleira adversária, aproveitada pela camisa 10, Crystyna Loren. Com mais tranquilidade em quadra, a equipe seguiu controlando e ampliou a vantagem com um chute certeiro de Allyce Gomes. Sem dar espaço para reação da Gnomada, a Humanas administrou a partida até o apito final e confirmou a vitória por 2 a 0.
Crystyna Loren, camisa 10 da Humanas, comentou sobre o desafio enfrentado no início da partida e destacou a pressão imposta pelo adversário. “A gente recebeu uma pressão que já esperava no início do jogo. A gente treinou bastante para se adaptar no decorrer da partida, e controlar a pressão para conseguir chegar ao nosso objetivo, que era o gol”, afirmou.
A atleta também falou sobre sua habilidade em jogadas de bola parada, um recurso importante para a equipe. “Eu tenho habilidade para bater faltas. A gente pôs isso em prática, quase saiu os gols nas jogadas. Acabou não saindo, mas com a bola em movimento a gente conseguiu chegar ao nosso objetivo”. Ao comentar sobre sua intimidade com o esporte, Crystyna destacou.
“Eu jogo desde que eu me entendo por gente. Desde que eu me conheço enquanto Crystyna, eu jogo futsal. Acho que vem daí essa familiaridade, essa proximidade com a bola”. Em relação aos próximos desafios, ela demonstrou respeito pelos possíveis adversários e falou sobre o foco da equipe. “São adversários que respeitamos bastante, porque são times bons. Vamos fazer o nosso, igual sempre fazemos, e melhorar marcação, melhorar ataque, sempre aprimorando, buscando um resultado positivo”.
Engenharia x Monetária
Em um primeiro tempo bastante equilibrado entre o duelo, as duas equipes conseguiram criar chances de gol. A Engenharia desperdiçou diversas oportunidades claras de gol, mas após solicitar um tempo técnico conseguiu se reorganizar em quadra. A mudança surtiu efeito e a equipe finalmente abriu o placar, com a atleta, Janne Vitória, garantindo a vantagem mínima até o intervalo.
No segundo tempo, a Engenharia ampliou sua vantagem logo no início com um gol da camisa 6, Gabriela Cristina, responsável por um hat-trick, no jogo anterior para sua equipe. A situação ficou ainda mais favorável quando o time vermelho teve uma jogadora expulsa, deixando a equipe em desvantagem por alguns minutos.
Mesmo após o retorno da atleta, o Leão dominou a partida e acumulou finalizações perigosas que exigiram boas defesas da goleira adversária. A pressão constante resultou no quarto gol, marcado pela camisa 73, Janne Vitória, que ficou encarregada de fechar o placar que ela mesmo abriu, selando a vitória por 4 a 0.
Durante a entrevista, a atleta Janne Vitória expressou sua felicidade em estar participando da sua segunda Olimpíada e destacou a importância dos treinos para o desempenho do time. “É a minha segunda Olimpíada, tô muito feliz inclusive, mas tudo isso é graças ao treino”, afirmou.
Ela comentou sobre a constância da equipe nas vitórias expressivas e que os resultados são reflexo do comprometimento nos treinos e da mentalidade do time. “A gente queria manter esse resultado. Era nossa obrigação como jogadoras e estamos muito felizes”.
Janne também mencionou o foco do time em jogadas de bola parada e afirmou que apesar do improviso em algumas jogadas, durante os treinos a equipe treina bastante falta e pênalti. Ao falar sobre sua trajetória, ela relatou com entusiasmo a descoberta do futsal feminino e sua participação em competições anteriores. “Na minha primeira Olimpíada, a gente ficou em segundo lugar. E é muito gratificante pra mim”, finalizou.
Educa x Direito
Na última partida do fim de semana, a atual campeã da modalidade, Educa fez sua estreia no campeonato. Logo nos minutos iniciais, a equipe mostrou sua força e abriu o placar com a camisa 99, Emylly Gonçalves. Pouco depois, Maria Eduarda Santos, que havia acabado de sair do banco, deixou o dela e ampliou a vantagem. O terceiro gol saiu dos pés da camisa 5, Daniela Fernandes.
Enquanto isso, a 19, Maria Eduarda Santos marcou seu segundo gol, anotando o quarto da equipe. Sem conseguir reagir, a equipe do Guará pediu tempo, mas a Educa manteve o controle da quadra e ainda marcou o quinto gol, com Daniela Fernandes que converteu seu segundo gol antes do intervalo e fechou o primeiro tempo em 5 a 0.
Na etapa final, o time azul e laranja manteve o ritmo intenso e seguiu pressionando o Direito com muitos chutes em bolas paradas, levando perigo constante ao gol adversário. Dessa vez, um novo nome apareceu em campo, Kellen Rose marcou com um belo chute, e em seguida Emylly Gonçalves anotou três gols seguidos garantindo seu hat-trick e ainda adicionando mais um para coroar a atuação. Incansável, a artilheira do jogo seguiu arriscando nas cobranças e acertou a trave em lances que quase resultaram em mais gols. No fim, a Educa confirmou a vitória avassaladora por 9 a 0 em sua estreia.
Em sua última participação na Olimpíada UFU, a atleta Emylly Gonçalves, da Educa, destacou a importância emocional da competição para ela. “É minha última, é meu encerramento, caso a gente chegue na final e não ganharmos, pra mim já tá muito bom”, afirmou.
Campeã na edição anterior, Emylly ressaltou o valor simbólico desta edição. “Esse semestre muitas do time se formam, então pra gente é construir, trabalhar em equipe, jogar alegre, não se importar e só vir jogar”.
Além de seu papel em quadra, Emylly também falou sobre ser uma jogadora comunicativa e estratégica, buscando sempre o diálogo com a comissão técnica. “Mesmo sabendo, eu prefiro escutar opinião contrária, porque a minha visão dentro de quadra é uma, e a visão de fora é outra. Gosto de conversar para orientar, porque tem outras meninas que não são tão experientes no futsal e conversando com elas, é uma forma para que consigam se desenvolver dentro de quadra”, finalizou.
Quartas de final
Fisio 7 x 0 Odonto
Humanas 2 x 0 Gnomada
Engenharia 4 x 0 Monetária
Educa 9 x 0 Direito
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