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Futsal feminino na Olimpíada UFU começa com chuva de gols e muitos atrasos

Atualizado: 22 de set. de 2023

O Campus Educa e o Sesi Roosevelt/Gravatás sediaram o futsal do primeiro final de semana da Olimpíada. Com muito calor e ansiedade, os jogos foram recheados de torcida


Por Bruno Stocco, Sofia Volpi e Roberto de Santis


Finalmente, a Olimpíada UFU está entre nós! O futsal feminino começou no sábado (16) e teve sua segunda dose no domingo (17), com a disputa da repescagem. O clima amistoso ficou para trás, no Agita, e os placares foram bem utilizados, já que os times fizeram de tudo pela vitória e pelas goleadas.

Confronto entre Monetária e Biológicas movimenta grande torcida e muitos gols no G1 / Foto: Ítana Santos

Medicina x Direito - Pré Oitavas


A partida que deu início ao evento no Sesi Gravatás sofreu um atraso de 40 minutos, porém o imprevisto não impediu ambas as equipes e torcidas de entregarem um jogo cheio de emoção em suas estreias na Olimpíada UFU.


Medicina e Direito fizeram um confronto muito pegado desde o começo. Mesmo com a Atlética da Serpente tendo mais posse de bola, os dois times criaram boas chances. Isadora Prado, camisa 7, marcou 2 vezes e colocou o Guará na frente, mas a história do jogo mudou a partir dos 5 minutos do segundo tempo. Em dois lances praticamente idênticos, Isabela Souza e Fernanda Fernandes Gonçalves anotaram de letra para dar a vitória por 3x2 para a Medicina.


Isabela ainda destacou a importância da torcida na reação da equipe. “Eles estão sempre muito presentes, a Medonha é uma coisa essencial. Eles não pararam de gritar um minuto e incentivam a gente desde o começo. Para mim, é uma alegria muito grande poder estar aqui”.


Artes x Psicologia - Pré Oitavas


O duelo teve um primeiro tempo tranquilo com muita marcação e poucas oportunidades criadas pelas duas atléticas, mas a Artes abriu o placar com gol de Nathália Mendes aos 15 minutos de jogo.


Na segunda etapa, a partida ficou muito mais dinâmica. A equipe tricolor voltou com tudo do intervalo e construiu uma vantagem de 3 a 0 em dois minutos. Logo na sequência, honrando o mascote da atlética, a Psicologia ressurgiu como uma fênix através do talento de Yonara Borges Silva, camisa 44. Ela foi a autora de todos os seis gols do time e trouxe a vitória para a Psico pelo placar de 6 a 4.

Direito x Artes - repescagem


Direito e Artes deram início à disputa da repescagem no Campus Educa às 8h do domingo (17). Diferente dos jogos que as equipes tiveram no dia anterior, elas protagonizaram um duelo sem muita emoção. Apesar do esforço da Atlética do Arlequim, o Guará teve um jogo tranquilo e venceu pelo placar de 6 a 0, com direito a hat trick de Giovanna Ritiely Rodrigues.


“Viver a Olimpíada é sempre muito bom. Quando tem a repescagem, a gente pode aproveitar mais um pouco disso, ter mais uma oportunidade de fazer gol. Depois de uma derrota, a gente sempre quer ganhar, então ter a oportunidade de corrigir os erros é ótimo”, afirmou Isadora Prado Pareschi, atleta do Direito, sobre a novidade no regulamento deste ano.

Agrárias x Odonto - Pré Oitavas

Os dois times se enfrentaram em uma partida frenética. Antes dos três minutos, a Odonto abriu o placar com Gizely Batista, mas a vantagem durou apenas um ataque, porque Thaís Alves logo empatou para o Javali. A Agrárias manteve a pressão sobre o Panda e conseguiu virar com Nicolli Costa após escanteio.


E então, a estrela do jogo brilhou. Em quatro minutos, Thaís marcou mais três gols, dando uma vantagem enorme para a Atlética do Javali e gerando uma grande mudança no rumo da partida.


No segundo tempo, o time da Odonto voltou com problemas na saída de bola. Nicolli e Gabriella Martins foram as principais marcadoras e, em roubadas de bola, as duas aumentaram o placar para a Agrárias. Mas ninguém da Odonto desistiu, Katielle Dias fez o segundo logo na sequência. Giulia Spironello devolveu a vantagem e por fim Gizely fez o último gol para o Panda. Cinco gols em cinco minutos de segundo tempo e o jogo continuou em clima de ataque, porém o placar se manteve até o final, 8 a 3 para a Atlética do Javali.

Monetária x Biológicas - Pré Oitavas

A equipe do Tamanduá começou a partida dominando a quadra, sem deixar chances para a Biológicas conseguir reagir. Em uma jogada ensaiada, saiu o primeiro gol, e a autora? Gabrielly Ozete, a Bibi, artilheira da nação azul e vermelha, que conseguiu abrir o placar logo no início do jogo Com um gol de desvantagem e a pressão da torcida da Monetária, a equipe da Biológicas teve dificuldades para trabalhar a bola dentro de quadra.

A Monetária ganhava todos os lances, mas não conseguia finalizar nas redes. Até que, em uma jogada pelo lado esquerdo, Bibi recebeu a bola, driblou a defesa azul e preta e, com um chute forte, a artilheira conseguiu encaixar a bola no lado direito da rede.


Depois do segundo gol, o jogo começou a ficar faltoso. Bibi aproveitou as chances e, sempre ouvindo as instruções do seu treinador, conseguiu anotar o terceiro gol da Monetária, todos dela. O primeiro tempo foi finalizado e as equipes saíram para o intervalo.

O segundo tempo começou com falta em vantagem para a Biológicas, entretanto, a cobrança não resultou em nada, até que um contra-ataque perdido pela Biológicas resultou no quarto gol da partida, desta vez, de Eduarda Fraga. A número 13 da Monetária também marcou outro gol logo em seguida, em um lance onde as jogadoras do Dragão acharam que a partida estava paralisada.


A artilheira Bibi afirmou que o time vem fazendo treinos intensos e com muitas mudanças em jogadas ensaiadas. “A maioria dos gols saíram de jogadas assim [ensaiadas] e nós temos nos adaptado bem a esse estilo. Saí privilegiada pelos três gols e acredito que temos muito a evoluir coletivamente”.


Odonto x Biológicas - repescagem


A Biológicas também sofreu com outro time de vermelho, desta vez, a Odonto. Logo no começo do jogo, um buraco na defesa fez com que Gizely Batista abrisse o placar para a Atlética do Panda, e a partir disso, o jogo foi dominado pela associação


Katielle Dias, também conhecida como Kath, recebeu uma cobrança da lateral e chutou. No caminho, a bola desviou na defesa da Biológicas e entrou, para a infelicidade da equipe preta e azul. Apesar dos gols, a goleira da Odonto foi muito utilizada e trabalhou bastante. Ainda na primeira etapa, a Atlética do Panda tabelou na área adversária e marcou mais um gol, desta vez de Lilian, dona da camisa 25.


O time da Odonto seguiu sedento por mais gols, que saíram dos pés de Kath e Gizely, finalizando a repescagem para ambos os times.

Na segunda etapa, as chances de gol não apareceram tanto, mesmo com a aplicação ofensiva da equipe da Odonto. No fim, o Panda marcou mais duas vezes, novamente com Kath e Gizely, fechando o placar em 5 a 0 e garantindo a classificação da Odonto para a próxima fase.

Exatas x Biologia Pontal - Pré Oitavas

O primeiro tempo foi bem parado, com poucas chances pros dois lados. A Bio chegou perigosamente apenas com chutes longos, enquanto a Exatas tentou sair na frente com contra-ataques.


Já no segundo tempo o jogo foi outro. A conversa do intervalo funcionou com todas as atletas em quadra. Em uma saída de lateral, Ana Luíza da Mata começou os trabalhos para a Exatas. Pouco depois, em uma tabelinha, Thaís França colocou uma vantagem de 2 a 0.

Com isso, o jogo ficou bem mais duro, com muitas faltas dos dois lados. E foi com uma dessas faltas que Maria Eduarda Martins fez o terceiro para o Gorila, com direito a muita provocação para torcida e jogadoras adversárias.


Quando a Bio colocou a bola em jogo de novo, suas atletas vieram com ainda mais vontade. Kelry Fernandes diminuiu com apenas dez segundos restantes no relógio e retornou a provocação. Fim de partida com vitória da Exatas por 3 a 1.

Eng. Bio Patos x Aplicada - Pré Oitavas

A segunda partida no G1 começou intensa, e, apesar dos ataques de ambos os lados, por muito tempo nada aconteceu. Um contra-ataque do time de Patos de Minas inaugurou o placar com um gol de Ani Kelli, destaque do time da Eng. Bio.


Após o gol, o jogo começou a ter um ritmo agitado. Ana Maria Cordeiro, estudante de Enfermagem, marcou seis dos onze gols da partida, com direito a gol de calcanhar. Aimee Almeida e Thalyssa Gobbi anotaram dois cada um. A equipe da Aplicada também contou com o azar do time adversário, uma vez que, um dos gols foi devido a um rebote que bateu na goleira da Eng. Bio e entrou.

O jogo foi dominado pela Aplicada, mesmo assim, o time visitante deixou quatro gols de honra, de Faby Teixeira e Ani Kelli Hernandes.


“Cada minuto do futsal interessa, cada bola faz diferença. Para mim, é um prazer estar aqui dentro das quatro linhas mais uma vez” declara a goleadora da equipe laranja e azul, Ana Maria.


Artilheira do jogo com mais gols no primeiro final de semana / Foto: Ítana Santos

Eng. Bio. Patos x Biologia Pontal - repescagem


O último jogo da repescagem foi entre a Engenharia Biológica de Patos e a Biologia Pontal. Logo no início da partida, Ani Kelli, jogadora da Eng. Bio, arriscou de longe e contou com um desvio na trave e na goleira para abrir o placar. Alguns minutos depois, Ani recebeu novamente a bola e marcou um golaço após um chute do meio da quadra.


A equipe vermelha e amarela ocupou bem os espaços da quadra e não deixou a equipe de Pontal construir jogadas. Antes do final do primeiro tempo, Nicolly Dias e Júlia Maciel aproveitaram os espaços na defesa adversária para tabelar e marcar o terceiro da atlética de Patos de Minas.


A Arara tentou chegar no ataque, mas não conseguiu desenvolver passes e jogadas e, o time oposto se aproveitou disso. A defesa da Eng Bio se mantinha firme e fechada, sem dar chances para as adversárias.


No segundo tempo, o clima esquentou depois de dois cartões amarelos para a Bio Pontal, um por suposta provocação à torcida e outro no banco de reservas. O jogo seguiu e Ani recebeu a bola na lateral direita e outra vez, marcou para a equipe de Patos de Minas. No final, Nicolly Dias, Júlia Maciel e Faby Teixeira tiveram tempo de marcar os outros gols e fecharam o placar em 7 a 0 para a Eng. Bio. Patos.


Em sua última Olimpíada, a artilheira da Eng Bio, Ani Kelli, declarou com um sorriso no rosto como foi importante a vitória do time. “É a primeira vez que passamos de fase. Aqui estamos no paraíso, têm várias quadras e a organização é muito boa. Em Patos, não temos nem quadra coberta para treinar, está sendo ótimo jogar aqui em Uberlândia!”


Confronto entre atléticas de fora de Uberlândia finaliza a repescagem do futsal feminino / Foto: Ítana Santos

Humanas x Engenharia Pontal - Pré Oitavas


Os times da Humanas e Engenharia Pontal entraram em quadra com uma hora de atraso. Porém, isso não impediu que as equipes desanimassem do jogo.


A Pantera deu início a partida, dominando ofensivamente o jogo e, logo nos primeiros minutos, abriu o placar com Larissa Farias, fixa da equipe. Ela recebeu uma bola que entrou de primeira e abriu o placar para a equipe de Uberlândia.


A equipe de Ituiutaba não conseguiu trabalhar a bola em seu campo de defesa, e o time preto e roxo buscou aumentar o placar. Sofia Cunha, estudante de Jornalismo e ala da equipe, marcou dois gols em sequência pelo lado direito com chutes fortes e direcionados.


O segundo período começou frenético. O quarto e o quinto gol saíram de Annelise, um usando a habilidade de seu drible e o outro de cabeça, com assistência de Crystyna Loren, em uma falta cobrada pela lateral esquerda.

Por fim, Larissa cravou o final do jogo ao fazer seu segundo gol, o sexto da Humanas na partida, fechando o placar em 6 a 0 para a Pantera. A capitã, Larissa, e autora de dois gols, comentou sobre a participação de sua equipe e esbanjou confiança: “Viemos de um período estranho por conta da troca de treinadores, conseguimos nos encaixar e fez com que nós víssemos nossa evolução, tanto coletiva quanto individual. Nosso objetivo é conquistar uma medalha, assim como conquistamos na Copa Inter Atléticas, o Samuel (técnico) e a torcida nos ajudaram muito no jogo!”


Em sua primeira e última Olímpiada, Annelise deixa sua marca no primeiro confronto da Humanas / Foto: Ítana Santos

Exumadas x Computação - Pré Oitavas

O jogo começou com o time de Uberlândia pressionando muito, o que logo resultou no gol de Lorena Rodrigues depois do rebote da goleira adversária. E a Comp não parou, continuou firme no ataque e dominando as ações do jogo. A Exumadas até tentava arriscar de longe, mas Laura Lorena aumentou o placar no final do primeiro tempo depois de falha na defesa.

Depois do intervalo, o jogo ganhou outra cara, principalmente após a jogada de Luísa Amaral. A camisa 22 da Exumadas driblou duas adversárias e deu um presente para Gabriela Vieira diminuir.

Durante o segundo tempo, várias jogadoras da Exumadas pediram para sair e caíram no chão com câimbras. Com essas dificuldades, Rebeca Borges aumentou o placar e deu tranquilidade para a Computação. Com dez segundos faltando, Luísa conseguiu diminuir para a equipe do campus Pontal. Fim de jogo: Computação 3 a 2.

Engenharia Pontal x Exumadas - repescagem

A Engenharia Pontal teve domínio durante a maior parte do embate, fazendo um grande resultado de 6 a 0 com 5 gols da camisa 78, Ana Lídia. A Exumadas até ensaiou uma reação aos gritos de “eu acredito” da torcida depois de marcar três gols, mas a atleta do time de Ituiutaba jogou um balde de água fria na empolgação adversária marcando novamente e finalizando a partida em 7 a 3.

Mesmo com a derrota, o treinador Celso de Azevedo Gois Neto falou sobre como o novo formato ajuda as atléticas vindas de fora. “A repescagem ajudou muito na questão para quem vem de fora. Só vir aqui, perder um jogo e ir embora é complicado pela questão do dinheiro do pessoal. Conseguindo fazer esses dois jogos seguidos, fica mais tranquilo”.



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