Em reedição da final do ano passado, Fisioterapia e Medicina se enfrentaram em busca do primeiro lugar das Olímpiadas UFU
Por Julia Barduco e Karol Cardoso
As atléticas da Medicina e da Fisioterapia se enfrentaram, no último domingo (27), em uma reedição da final do ano passado, em que a Medicina levou o troféu em uma partida por 3x0. Este ano, contudo, a Fisioterapia se mostrou mais forte e mais preparada para a disputa com as antigas rivais.
O time verde e preto abriu o placar com um ace da levantadora, Julia Cardoso, e rapidamente conquistou cinco pontos à frente do adversário. A equipe da Medicina não apresentou o mesmo rendimento de toda sua campanha e se mostrou acuada diante das rivais da Fisioterapia. A campeã do ano passado chegou no jogo apresentando várias falhas técnicas, imprecisão de passes e furos no bloqueio, assim como erros de rodízio.
A Fisio, assim, venceu o primeiro set sem muitas dificuldades, com parcial de 25 a 16 e destaque à ponteira, Lara Beatriz, que marcou seis vezes, com quatro ataques e dois aces seguidos.
O segundo set foi marcado mais uma vez pela superioridade técnica das campeãs de 2017, que abriram, de uma só vez, uma vantagem de cinco pontos, incluindo três aces da Julia Cardoso, contra a Medicina. No set, Lara se mostrou novamente peça importante para o time da Fisio, entregando uma defesa com o pé durante um dos pontos mais demorados da parcial. Do outro lado da quadra, por sua vez, a equipe roxa e verde entregou uma boa performance da ponteira Juliene, camisa 2, que furou o bloqueio das rivais e levou que Lara, da outra equipe, havia defendido anteriormente, sendo o sexto da Medicina. Contudo, o set acabou em 25 a 11 para Fisioterapia.
O terceiro set sinalizou o melhor desempenho da Medicina, que conseguiu avançar na partida, mas não conseguiu se posicionar no ataque e virar a pontuação, estando sempre à três pontos ou mais atrás no marcador do time concorrente. A Fisioterapia venceu por 25 a 19, levando o ouro pra casa.
A camisa 7 da Medicina, Andressa Assunção, continua com as expectativas altas para o próximo ano. "O resultado decorre de muitas coisas, nos esforçamos, mas
dessa vez não deu. Tenho certeza que estamos deixando um bom trabalho, temos feito uma história linda no voleibol feminino da Medicina. Acho que temos tudo para continuarmos com bons resultados”, enfatiza.
Já a ponteira da Fisioterapia, Lara Beatriz, um dos destaques da partida, afirmou que "O jogo foi muito bom, o técnico da Medicina é muito bom. Mas treinamos e conseguimos o prêmio de volta pra onde nunca deveria ter saído."
No dia anterior, as atléticas Engenharia e Exatas jogaram pelo bronze. Nos três sets, quem levou a melhor foi a aurinegra Engenharia, o que não diminuiu a surpreendente campanha feita pela rubronegra.
Nos últimos anos, diferente da equipe masculina, as meninas da Exatas não conseguiam avançar na competição. Nesta edição, ambas as equipes jogaram no último final de semana do campeonato.
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