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Fisioterapia, Engenharia, Exatas e Monetária estão na semifinal do futsal masculino

As quatro atléticas fizeram grandes jogos nas quartas e avançaram com maestria à semi, que promete intensidade e entrega de todos os elencos


Por Sofia Cunha e Sofia Volpi

No momento da comemoração, houve troca de alfinetadas entre as torcidas. Foto: Ítana Santos

Engenharia UDI x Agrárias


Engenharia UDI e Agrárias abriram as quartas de final do futsal masculino em duelo tenso até depois do apito. O horário do jogo, sexta, 21h30, não desanimou o público. O ginásio permaneceu lotado e inflamado até o fim. Tão inflamado que o árbitro precisou parar o jogo por alguns minutos para pedir que os torcedores se afastassem das grades.


Nos primeiros minutos, os dois times trocaram bons passes para tentar furar a defesa adversária de forma controlada. A calmaria durou até o gol de Pedro Vinicius, em uma jogada de lateral. Depois que a Engenharia abriu o placar, o jogo ficou nervoso e pegado. O árbitro da partida chegou a alertar: “não vou avisar. Vou dar amarelo”. O goleiro da Engenharias trabalhou, mas não conseguiu evitar o empate. Gol da Agrárias e fim do primeiro tempo: 1 a 1.


A Agrárias voltou do intervalo com outro arqueiro. Mas ele não conseguiu impedir o segundo gol da Engenharias, marcado por Guilherme Augusto, também resultante de uma jogada de lateral. Daí ao último apito, houve reclamação de pênalti, saída de jogador machucado e princípio de confusão gerado por trombadas. Depois do fim, o juiz continuou trabalhando. O camisa 7 e capitão da Engenharia, Ricardo, foi expulso por provocar a torcida adversária durante a comemoração. Ele é desfalque para o próximo jogo, que será contra a Fisioterapia, dia 20/11, às 16h45, no G1.


Guilherme, da Engenharia Mecânica, se destacou em quadra. Além de marcar o segundo gol, o sucesso do menino se deu pela sua condição de “bixo”. Apenas no segundo período do curso, ele conseguiu vaga no disputado elenco da Engenharia e não se intimidou com a pressão do jogo grande.


Para ele “é uma alegria imensa” fazer parte do time. Em conversa com o ARQ, confessou que não esperava se sair tão bem e ter uma vaga: “Nunca imaginei estar nesse time. Os companheiros me acolheram muito bem. Eu não esperava jogar esse tempo todo, mas só tenho a agradecer”. Sobre o jogo, Guilherme disse ter dificuldade para achar espaço: “O jogo foi intenso e de igual para igual. O time deles é muito forte. Quero parabenizá-los”. Ele finalizou enfatizando o objetivo da Engenharias de ser campeã.


Educa x Fisioterapia


A partida entre Educa e Fisio ficou marcada pela quantidade de faltas e cartões durante o jogo. O calor da quadra foi transmitido à arquibancada por meio de muitos,e importantes, gols.


A decisão começou com a pressão da equipe verde e preta: jogadas rápidas e muitos lances ensaiados. Logo no início, nasceu o primeiro gol. Os crocodilos estavam à frente no placar (3 a 0), mas a Educa persistiu e conseguiu o empate, ainda no primeiro tempo.


Em um piscar de olhos, começou o segundo tempo - mais frenético que nunca. Os goleiros estavam inspirados e os dois times arriscaram chutes e fizeram a torcida suspirar. A intensidade do jogo gerou mais faltas e cartões vermelhos. Acompanhar todos os lances foi até difícil. Em um momento de insistência, a Fisio conseguiu marcar o quarto e, logo em seguida, o quinto gol. Placar final: 5 a 3 no duelo entre as atléticas da Faefi.


Igor Tavares, autor de três gols e formado em Educação Física, se emocionou após a partida e comentou como é competir com ex-colegas: “Meu choro fala por mim. Meus jogadores estavam motivados. A equipe adversária brincou comigo. Estavam falando que já tinham passado para a semifinal, mas é divertido, gosto de jogar entre amigos”.

O campeão da última edição segue firme em busca do título. Foto: Sofia Cunha

Exatas x Direito


O jogo entre Exatas e Direito foi uma verdadeira aula de consciência tática e importância do treinador. No começo, o Direito exibiu jogadas ensaiadas em lateral, falta e saída de bola. Alguns cartões amarelos e oportunidades perdidas de gol também marcaram o início.


Todas as cobranças de lateral da Exatas eram instruídas pelo técnico. Fora das quatro linhas, ele fazia um número com as mãos referente às jogadas treinadas. Em uma dessas orientações, a lateral resultou em uma batida diagonal no segundo pau. Rodrigo, camisa 14, estava livre em frente à trave, mas chutou por cima. O primeiro tempo terminou 0 a 0.


O segundo tempo começou pegando fogo. A Exatas acertou uma bola no travessão e, logo em seguida, tomou o gol. 1 a 0 para o Direito. Placar até então sustentado pela ótima atuação do goleiro, que ainda contribuiu com uma assistência: em um lançamento, a única tarefa de Tiago foi cabecear para o fundo da rede. 2 a 0 para o Direito, com a Exatas marcando pressão.


Depois de tomar dois gols, o técnico da Exatas pediu tempo. O time voltou com goleiro linha. As falas do treinador parecem ter sido mágicas. O time voltou jogando de forma encantadora no que diz respeito à troca de passes e à movimentação. Logo saiu o primeiro gol da Exatas. Na jogada do gol, todos os jogadores encostaram na bola até ela sobrar livre para a finalização dentro da área.


Poucos segundos depois o empate veio. O gol de Bruno foi semelhante ao primeiro em relação à movimentação do elenco. A Exatas não tirou o pé, manteve a pressão e conseguiu virar o jogo. Num instante, sob o comando do técnico, o placar de 2 a 0 se transformou em 2 a 3. Igor Reis, aluno de Estatística, comentou sobre a importância dos treinos: “Desde o início, jogamos bem organizados, dentro daquilo que o professor nos passa”.

Mesmo em menor número, apoiadores da Exatas gritaram “torcida silenciosa” para os fãs do Direito. Foto: Sofia Cunha

Monetária x Moca


Nem mesmo o fim do domingo foi capaz de abalar o desempenho das equipes e da torcida, principalmente da Monetária, que estava em maior número. A partida começou com pressão da Monetária, marcação em cima e jogadas rápidas. Não à toa, o primeiro da partida foi do tamanduá.


A Moca não se deu por vencida e parece ter usado o barulho da torcida adversária como incentivo. O time de Monte Carmelo conseguiu virar o jogo com um golaço que impressionou os espectadores. O atleta da Moca chapelou o jogador adversário, cortou o goleiro, que ficou no chão, e mandou para o fundo da rede. Apesar da obra de arte, um gol bonito não vale por dois. A Monetária conseguiu buscar o empate e o tempo regular terminou em 2 a 2.


O clima de fim de domingo já não existia no G1. O apito final e a decisão levada para os pênaltis fez parecer que era um sábado agitado. A estratégia da torcida da Monetária foi aloprar o goleiro rival, que entrou na brincadeira e até mesmo dançou ao som dos gritos. Ele parece não ter se abalado e chegou a defender a segunda batida da Monetária - a primeira foi convertida.


O problema, para a Moca, é que, do outro lado, Gustavo Bataglioni, o goleiro da Monetária, estava em uma noite inspirada. Ele defendeu as três batidas da Moca e levou seu time à semifinal.


O herói da noite comentou o jogo: "Estávamos bem na partida, mas eu errei, tivemos infelicidades e eles conseguiram o placar. Mas o time me deu confiança e eu consegui pegar os três pênaltis”.

A classificação nos pênaltis incendiou ainda mais a torcida do tamanduá, que está sempre presente nos jogos. Foto: Ítana Santos

Resultados:

Engenharias 2 x 1 Agrárias

Educa 3 x 5 Fisioterapia

Exatas 3 x 2 Direito

Monetária 2 (1) x 2 (0) Moca


Próximos jogos:

Exatas x Monetária - 20/11 - 14h15 - G1

Fisioterapia x Engenharias - 20/11 - 16h45 - G1

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