Favoritos e surpresas: finais do futsal da Olimpíada UFU 2025 estão definidas
- Arquibancada UFU
- 9 de set.
- 6 min de leitura
Atualizado: 10 de set.
Com mesmos semifinalistas da edição de 2024, hegemonias foram e serão confrontadas nas disputas pelas medalhas de ouro
Por: Calebe Dias

Finalista inédita em 2024 Computação repete o feito e vai pra segunda final seguida | Foto: Calebe Dias
Nas quadras do G1, foram definidos os confrontos das finais do futsal. Na disputa pelo lugar mais alto do pódio teremos Computação x Engenharia no masculino e Engenharia x Humanas pelo feminino.
Masculino
Computação 3 x 2 Fisioterapia
Com início marcado para às 11h30, e um atraso de apenas dez minutos, as equipes deram o pontapé inicial na semifinal do futsal masculino da Olimpíada UFU 2025.
Num jogo tenso, o contraste de estilos entre Lobo e Crocodilo era evidente. Por um lado, um jogo mais coletivo, com muita troca de passe e movimentação por parte da Computação, já do outro lado da quadra, um jogo mais vertical, e com participação fundamental do camisa número 10 da Fisioterapia, Leonardo SIlva.
E antes da metade do primeiro tempo, a Comp, que tinha o controle do jogo, abriu o marcador e fez 1 a 0, com Pedro Biagi aos nove minutos. Após o gol, os Lobos continuaram a pressão com uma marcação alta, sem espaço para a Fisio desenvolver seu jogo. Final de primeiro tempo, jogo controlado e vantagem para a Comp.
Já na segunda etapa os atletas estavam com a pontaria mais afiada, e protagonizaram 20 minutos frenéticos. Logo aos dois minutos, o capitão dos Lobos, Caio Felix, ampliou o marcador para 2 a 0. Mas a Fisio não deixou barato, e, logo depois, aos cinco minutos, fez o 2 a 1, com o camisa 55 Pedro Freitas. A reação não parou por aí e o empate da atlética verde e preta veio aos dez minutos, num gol contra de Caio Felix. 2 a 2 e trocação franca dentro das quatro linhas.
Mais dois minutos após o empate, o mesmo Caio, camisa 27 e capitão da Comp, se redimiu, numa montanha russa de emoções, e, após o rebote do goleiro Vinícius Pereira, da Fisio, fez o 3 a 2, e colocou os Lobos à frente do placar novamente.
“Eu acho que esse ano chegamos melhor que o ano passado. O caminho até a final foi mais difícil, e estamos com mais casca para ganhar”, disse o capitão do Lobo Mau. “Quem vier, estamos preparados, mas se for a Engenharia, vai ter um gostinho especial", afirmou Caio, projetando o confronto da finalíssima.
Engenharia 3 x 2 Exatas
No segundo jogo das semifinais do futsal masculino, a atual e hegemônica campeã Engenharia, enfrentou a Exatas, quarta colocada na edição de 2024, e confirmou o favoritismo.
O jogo começou a todo vapor, logo aos três minutos em jogada ensaiada na cobrança de lateral, o capitão rubro-negro Victor Hugo Penna abriu 1 a 0 para a Exatas num golaço. Daí em diante, um domínio do jogo por parte dos leões, que pressionaram incessantemente, até o gol do 1 a 1 aos dezessete minutos, com o camisa 99 Davi Iwanow.
Dois minutos depois, os engenheiros ainda tiveram a chance da virada no tiro livre direto desperdiçado pelo camisa 10 Guilherme Augusto Borges. Fim de primeira etapa e tudo igual no placar.
Mas no segundo tempo, a virada da Engenharia veio cedo. Aos dois minutos, Hugo Silva, camisa 22, fintou o marcador e balançou as redes do Gorila fazendo o 2 a 1. Poucos minutos após a virada, o craque aurinegro Guilherme Augusto, saiu de quadra carregado sentindo uma lesão, mas isso não abalou os engenheiros, que ampliaram a vantagem aos treze minutos da segunda etapa com Luis Gustavo Testa. 3 a 1 Engenharia.
A Exatas tentou reagir, no comando do camisa 17 Rodrigo Pereira, e na reta final até com goleiro linha, chegou ao segundo gol com Victor Santos, mas já era tarde. Estouro do relógio. Engenharia 3 a 2.
Um dos autores dos gols, Hugo Silva destacou a força do elenco como um todo na busca por mais uma conquista. “Se Deus quiser vamos continuar nessa toada para levar o quarto campeonato seguido”, disse o camisa 22.

A atual campeã Engenharia busca o tetracampeonato seguido | Foto: Calebe Dias
Feminino
Engenharia 2 x 1 Fisioterapia
Na reedição de uma das semifinais de 2024, Engenharia e Fisioterapia mediram forças num confronto decidido no detalhe.
Seguindo o ritmo dos jogos do último sábado, dia 6, logo no começo do jogo o barbante balançou. Gabriela Oliveira, camisa 6 da Engenharia, abriu o placar. A partir daí começou o cenário que duraria toda a partida, uma Engenharia confortável com a vantagem e apostando em ligações diretas e rápidos contra ataques, contra uma Fisioterapia que tinha o controle da posse, pressionava, mas sem tanta efetividade.
O primeiro tempo já caminhava para seu final com as leoas à frente do marcador, mas aos dezenove minutos, falta frontal para Fisio. Alícia Simões, número 11, correu para a bola e passou por cima, para que Giovanna Roque, capitã e camisa 10 após a jogada ensaiada acertasse um belo chute e empatasse o confronto. 1 a 1 no placar e fim de primeiro tempo.
Na segunda etapa, um roteiro parecido. Novamente no começo, aos três minutos, as aurinegras tomaram a vantagem do placar, mas dessa vez com Gabrielli Gonçalves. Após uma bobeada da defesa da Fisio, a camisa 33 recuperou a bola no meio da quadra, saiu cara a cara com a goleira adversária e colocou a Engenharia em vantagem.
Nos vinte minutos finais, mesmo com muito mais volume de jogo e chances de gol, a Fisioterapia não conseguiu buscar o placar, e as engenheiras carimbaram a vaga na final pelo quarto ano seguido. “Nossa meta era chegar até aqui e queremos sair campeãs. Com o recente título da CIA, estamos mais unidas e confiantes, e vamos buscar o título”, disse Beatriz Silveira, capitã da Engenharia.
Educa 0 x 1 Humanas
E no último jogo do dia, o G1 presenciou mais uma reedição da semifinal de 2024, a favorita e campeoníssima Educa teve pela frente a Humanas
O futsal feminino da Educa, campeã de dez das quatorze edições da modalidade, era franca favorita. Mas teve pela frente uma sólida e organizada Humanas.
Os minutos iniciais já davam indício do roteiro do jogo. Logo no primeiro minuto de jogo, bola na trave para a Educa, e antes da metade do jogo, a goleira da Humanas, Raquel Mello, já era destaque da partida, construindo um muro debaixo das traves da Pantera.
As “anfitriãs” tinham mais volume, mas quem abriu o placar foi a Humanas. Vivian Ferreira, camisa 74, aos dezessete minutos do primeiro tempo, colocou a atlética roxa e preta na vantagem.
Já no segundo tempo, a atlética azul e laranja se mostrava ansiosa na busca pelo primeiro gol. E a tensão aumentou quando aos sete minutos, Larissa Farias, camisa 9 da Humanas, foi expulsa após o segundo amarelo. Indignado com a decisão da arbitragem, o técnico da Pantera, Samuel Goulart , também levou o cartão vermelho por reclamação.

As panteras contaram com o apoio fervoroso da torcida para segurar a vaga na final | Foto: Calebe Dias
Com mais da metade do jogo pela frente e a Humanas sem uma de suas principais jogadoras e sem seu comandante na área técnica, mas ambos não deixaram de apoiar e orientar o time da arquibancada. Daí em diante, a Educa propôs cada vez mais o jogo, mas com muitos lançamentos e pouca calma na hora da finalização não conseguiu buscar o empate.
Placar mínimo, 1 a 0 para a Humanas, mas um resultado gigante para a atlética da pantera. Uma das grandes personagens do jogo, a goleira Raquel compartilhou a emoção do momento: “Esse ano será um ano de tabu quebrado, sempre ficamos no ‘quase’. Treinamos muito e merecemos essa final.”. “É a última Olimpíada de várias atletas e vamos pra cima com tudo!”, completou Raquel, que assim como a Humanas, irá disputar sua primeira final de olimpíada na modalidade.
Resultados Semifinais
Masculino
Computação 3 x 2 Fisioterapia
Engenharia 3 x 2 Exatas
Feminino
Engenharia 2 x 1 Fisioterapia
Educa 0 x 1 Humanas
Disputa de Terceiro Lugar - 13 de Setembro
Maculino - 15h00 - Ginásio G1
Exatas x Fisioterapia
Feminino - 13h30 - Ginásio G1
Educação Física x Fisioterapia
Finais - 14 de Setembro
Masculino - 17h20 - Ginásio G1
Computação x Engenharia
Feminino - 16h00 - Ginásio G1
Engenharia x Humanas
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