Equipes da elite mantém sua superioridade nas quartas de final da Peteca masculina e feminina da Olimpíada UFU
- Arquibancada UFU
- 3 de set.
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Atualizado: 4 de set.
Placares elásticos marcaram o fim de semana da modalidade
Por Gabriel Ferrer

Na tarde do último sábado (30), foram realizadas as quartas de final da peteca masculina e feminina. A peteca foi ao ar nas quadras da Escola de Educação Básica (ESEBA) palco tradicional da modalidade. Houve uma presença forte por parte das torcidas e além disso, ao longo de toda a tarde tivemos apenas um tie break.
Engenharia x Monetária - Feminino
A primeira partida foi antecipada em razão do conflito de horários entre a Olimpíada e o JUMS, já que uma das atletas estava inscrita em ambas as competições. Inicialmente marcada para às 15h, a mudança pode ter impactado a presença das torcidas, que, em parte, chegaram apenas ao final do primeiro set. Em quadra, porém, a Engenharia mostrou ampla superioridade sobre a equipe do Tamanduá, abrindo dez pontos de vantagem e fechando a parcial em 25 a 14.
No segundo set, a atual terceira colocada da modalidade manteve o ritmo e não deixou a peteca cair. Apesar de alguns rallies longos, a equipe alvinegra disparou no placar, chegando a abrir doze pontos sobre a Monetária. A forte presença da torcida à beira da quadra impulsionou as duas equipes, mas a pressão da torcida a favor do Leão foi decisiva para confirmar a vitória. O segundo set terminou com placar semelhante ao anterior, consolidando a vitória da equipe em 25 a 14.
Medicina x Moca - Feminino
O segundo jogo foi marcado pela dominância da atlética da Serpente, que controlou o placar ponto a ponto. A expectativa da torcida não poderia ser diferente, já que a equipe feminina da Medicina é a atual campeã. Outro fator que se destacou bastante foi a presença da torcida, que impulsionou os atletas rumo a mais uma classificação nesta Olimpíada UFU.
Além do incentivo, às boas escolhas dentro de quadra contribuíram para um primeiro set sólido, encerrado com um sonoro 25 a 3, a menor pontuação registrada nesta edição da Olimpíada, considerando ambas as categorias. Por parte da Med, foi um jogo tranquilo, explorando as principais fragilidades da Moca e aproveitando seus erros. Mesmo com um elenco reduzido, isso não foi empecilho para a vitória.
Na volta para o segundo set, o desenrolar foi bastante semelhante ao da primeira etapa. Novamente, a Medicina mostrou a que veio e não deu espaço para uma reação mais forte da Moca, o que pode ter contribuído para a baixa pontuação da equipe adversária. Apesar do placar desfavorável, vale destacar o empenho das jogadoras da atlética de Monte Carmelo, que, mesmo diante das provocações da torcida, se esforçaram a cada ponto.
Com a vitória, a Medicina garantiu vaga na próxima fase. Pela equipe da Medicina, a atleta Bruna Salles viu o treinamento como um diferencial para as demais atléticas. “Nossa equipe está unida há mais de três anos, o que consideramos uma grande vantagem em relação às demais. Além disso, um dos nossos grandes diferenciais é que treinamos em conjunto com a equipe masculina, o que eleva o nível técnico dos treinos e nos ajuda a buscar um desempenho ainda melhor”, disse a estudante de medicina.
Engenharia x Odonto - Maculino
O primeiro jogo do Masculino foi pelo lado da Engenharia. A atual campeã mostrou a que veio e, no primeiro set, aplicou uma vantagem de sete pontos sobre a Odonto. Foi um jogo extremamente rápido e com ritmo forte. A Engenharia dominou boa parte da partida e, com a ampla vantagem no placar, a Odonto não teve forças para reagir ou sequer equilibrar o marcador, encerrando o set em 25 a 16.
Na segunda etapa, embora a Engenharia tenha novamente aberto oito pontos de vantagem sobre a atlética do Urso Panda, a Odonto reagiu após um tempo técnico e uma substituição por parte da adversária. Após a entrada de um reserva na Engenharia, a equipe da Odonto conseguiu uma sequência de cinco pontos consecutivos.
O atleta Bruno Gondim falou sobre o que significou essas partidas iniciais. “Começamos a partida um pouco desligados, mas esses jogos iniciais foram importantes para testar novos atletas. Foi uma boa oportunidade para ganharmos ritmo, já que os próximos confrontos tendem a ser mais difíceis”, explicou o estudante de Engenharia Mecânica. O Leão retornou com a equipe principal e concluiu a partida em 25 a 21.
Biologicas x Artes - Feminino
Nesta partida, as torcidas tomaram conta das laterais da quadra na Eseba. Cada uma com suas peculiaridades, impulsionou seus atletas em busca de um bom resultado. No início do jogo, a disputa começou equilibrada, com as equipes pontuando de forma parelha. No entanto, o peso de estar entre as quatro melhores equipes da última edição da Olimpíada UFU ficou evidente ao longo da partida. Além do fator psicológico, a equipe da Bio demonstrou sua dominância acima da rede, abrindo uma vantagem de oito pontos. Esse distanciamento foi se ampliando saque a saque, facilitando a conclusão do primeiro set com um expressivo 25 a 8.
No retorno para o segundo set, o cenário se manteve favorável à Bio, que continuou explorando os erros cometidos pelo Arlequim e se adaptou bem ao estilo de jogo das adversárias. E sobre a parte técnica, a atleta da Biologicas, Bruna Souza fez uma leitura da partida e as estratégias decisivas para manter o controle da partida até o fim. “Buscamos explorar ao máximo a minutagem da defesa, trabalhamos para abrir o jogo pelas laterais, principalmente quando identificamos vulnerabilidade no lado do canhoto. E mantemos uma movimentação constante que é excencial para na peteca”, concluiu a capitã da equipe. Essas estratégias fortaleceram a conclusão da partida pelo placar de 25 a 10 para a atlética do dragões.
Agrárias x Direito - Feminino
Embora algumas partidas tenham sido marcadas por equipes que tomaram as rédeas logo no início, este jogo foi bastante equilibrado, com constantes alternâncias no placar entre as atléticas. Com um verdadeiro roteiro de filme, o confronto caminhava para a primeira derrota de uma equipe presente no top 2 da modalidade.
Após a atlética do guará abrir cinco pontos de vantagem, a Agrárias reagiu após um tempo técnico. A equipe voltou diferente e conseguiu se aproximar no placar. Nada estava perdido, já que ambas as atléticas respondiam bem aos erros cometidos pelas adversárias. Mas foi nos momentos finais que, segundo os atletas, são os mais difíceis, mesmo atrás no placar, a Agrárias conseguiu empatar em 24 a 24, forçando a disputa por uma “melhor de dois”. Com a oportunidade nas mãos, a Agrárias não deixou escapar e concluiu a primeira etapa em 26 a 24.
Já na segunda etapa, o jogo permaneceu equilibrado. Assim como na última parcial, o Direito começou à frente, abrindo novamente cinco pontos de vantagem. No entanto, desta vez, o time mostrou a que veio e não deu brechas para que a Agrárias se recuperasse, fechando o set em 25 a 17 e forçando o tie-break. Foi a única partida do dia decidida no formato "melhor de três".
Com os ânimos à flor da pele, a tensão entre as equipes só aumentava, junto ao cansaço visível em ambas as atléticas. Isso se refletiu em quadra, e pela primeira vez no jogo a Agrárias saiu à frente no placar, marcando sete pontos seguidos sem sofrer contragolpes. Após o oitavo ponto, o Direito reagiu e iniciou sua pontuação. As torcidas inflamavam as jogadoras e provocavam-se entre si, aumentando ainda mais o clima competitivo. Mas, desta vez, a Agrárias mostrou por que é a segunda melhor equipe da modalidade, encerrando o set decisivo em 15 a 7 e garantindo a vitória.
E sobre essas viradas dentro das partidas a jogadora Giovanna Borges viu como ponto principal o controle emocional para fechar a partida.“Jogar sem um técnico faz bastante diferença. Dentro de quadra, eu e a Duda. É realmente difícil quando estamos atrás no placar. O principal é manter a cabeça no lugar e focar ponto a ponto, porque o jogo só termina nos 25 ou um pouco depois”, explicou a futura médica veterinária.

Computação x Gnomada - Masculino
E ouvir o som da peteca batendo na mão dos jogadores devido ao baixo público, mas isso não influenciou o desempenho das equipes em quadra. A tradição da Computação, que já possui uma bagagem consolidada na competição, pesou contra a Gnomada. Ao longo do primeiro set, a atlética do Lobo compreendeu sua vantagem inicial de sete pontos e conseguiu ampliá-la progressivamente. Isso dificultou a reação da equipe adversária, resultando em um set controlado pela Comp, que fechou em 25 a 16.
No segundo set, a Gnomada iniciou com vantagem no placar, demonstrando mais organização. No entanto, essa liderança durou pouco. Com uma boa leitura de jogo e decisões certeiras, a Computação se recuperou rapidamente, virou o placar e emplacou uma sequência de onze pontos consecutivos. Essa arrancada praticamente definiu o rumo da parcial, reafirmando a força e a dominância da atlética azul e preta na modalidade. O set terminou em 25 a 11, consolidando a vitória da Computação.
Medicina x Educa - Masculino
O penúltimo jogo do fim de semana foi palco de mais um duelo equilibrado, com destaque para a torcida fervorosa da Medicina, que se fez presente com intensidade do início ao fim. Durante boa parte do primeiro set, a Educação Física se manteve à frente no placar, sustentando uma vantagem constante de três a quatro pontos, o que indicava que a partida não seria resolvida rapidamente.
Essa expectativa se confirmou, o set ganhou contornos dramáticos quando a Medicina empatou o jogo em 21 a 21. A partir desse momento, a tensão tomou conta da quadra, com as equipes se alternando ponto a ponto. A presença crescente da torcida da Med, conhecida por sua energia e provocações típicas dos confrontos universitários, também contribuiu para o clima acalorado. O primeiro set, o mais disputado do dia, terminou com a vitória apertada da Medicina por 27 a 25.
No segundo set, a intensidade dentro de quadra aumentou ainda mais. Apesar de a Educação Física ter iniciado melhor, a Medicina virou o placar a partir do 11º ponto e passou a dominar a partida. A vantagem da Med foi se consolidando à medida que a Educa, representada pela atlética do cachorro, não conseguiu reagir com a mesma força. O set terminou com um expressivo 25 a 15, garantindo a vitória da Medicina.

Monetária x Artes - Masculino
Na última partida do dia, a atual vice-líder da modalidade mostrou a que veio. Mesmo com momentos de equilíbrio, a Monetária assumiu o controle da partida logo nos primeiros pontos. O grande destaque das equipes foi a entrega em quadra, os jogadores demonstraram esforço máximo, indo em todas as jogadas e até utilizando movimentos menos convencionais, como mergulhos, mais tradicionais no voleibol. Do lado de fora, as torcidas deram um verdadeiro show, acompanhando cada lance com intensidade. Ainda assim, dentro de quadra, a Monetária se destacou por suas escolhas mais eficientes no ataque. A equipe aplicou uma vantagem inicial de dez pontos, que foi sendo ampliada ao longo do set até fechar com autoridade: 25 a 10.
Na volta para o set final, o roteiro foi semelhante. A Monetária manteve o ritmo, impôs seu jogo novamente e dificultou qualquer tentativa de reação por parte da equipe de Artes. Com mais uma performance consistente, a partida foi encerrada em 25 a 15. Com esse resultado positivo, o atual presidente e jogador da Monetária Paulo Cesar Martins falou sobre as expectativas para os próximos jogos. “Nas próximas semanas, enfrentaremos equipes muito difíceis, e sabemos bem o nível delas. Por isso, vamos continuar nos dedicando aos treinos para chegar focadas e preparados para o próximo jogo”, falou o estudante de administração
Resultados:
Feminino:
Engenharia 2 x 0 Monetária: 25 a 14 / 24 a 14
Medicina x Moca: 25 a 3 / 25 a 4
Biologicas x Artes: 25 a 8 / 25 a 10
Agrarias x Direito: 26 a 24 / 17 a 25 / 15 a 7
Masculino:
Engenharia x Odonto: 25 a 16 / 25 a 21
Computação x Gnomada: 25 a 16 / 25 a 11
Medicina x Educa: 27 a 25 / 25 a 15
Monetária x Artes: 25 a 10 / 25 a 12
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