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Engenharia UDI se consagra bicampeã no futsal masculino e pênaltis marcam o final da Olimpíada UFU

Atualizado: 18 de out. de 2023

Disputas contaram com G1 lotado e ambiente digno de finais. A Monetária continua com o vice-campeonato e a Medicina complementa o pódio


Por Sofia Volpi e Luisa Nielsen


O bicampeonato com certeza arranca sorrisos / Foto: Ítana Santos

O último final de semana da Olimpíada abalou o campus Educação Física. No futsal, os pênaltis marcaram o coração das atléticas e fizeram com que os jogos durassem muito mais do que os sentimentos aguentaram. Durante o sábado (7) e o domingo (8), as semifinais e finais aconteceram pelo campus FAEFI, e conhecemos os campeões das modalidades coletivas e o pódio geral da competição.


Fisioterapia x Engenharia - semifinal


Luiz Gustavo Testa disse, após o duelo contra a Fisioterapia na semifinal, que o time estava em busca de mais um título com os pés no chão.


O jogo não foi fácil e era um espetáculo de domínio na modalidade. Durante o primeiro período, a partida foi intensa e arrancou muitos suspiros da torcida, suspiros que ultrapassaram a barreira da linguagem, coisas que só a Olimpíada nos proporcionou. Luiz Gustavo Testa, conhecido como Testa, marcou o primeiro gol da partida no final do tempo, em uma jogada rápida pelo lado esquerdo, fazendo a torcida da Engenharia delirar.


No segundo tempo, ambos os times pecaram na finalização. Muitos chutes foram desperdiçados ou defendidos pelos goleiros. A partir da metade do segundo tempo, o jogo ficou mais fácil para a Engenharia, que conseguiu encontrar mais espaços para jogar. Entretanto, em uma dessas jogadas, um erro de contra-ataque deu à Fisio o espaço que precisavam. O goleiro Arthur soltou a bola em Isack Nicholas, dono da camisa 11, que chutou forte pela lateral direita e quase arrancou as redes do gol, empatando o jogo.


O jogo, que estava monótono, ficou brilhante novamente, e, para animar ainda mais, Testa marcou novamente após driblar a defesa preta e verde, fazendo com que a torcida do Leão gritasse muito e nenhum dos torcedores ficasse sentado. O Crocodilo procurou outro gol, que saiu novamente dos pés de Isack Nicholas, pelo meio da área, quando faltavam apenas dois minutos e meio para o final da partida.


A prorrogação serviu para acalmar o ambiente ansioso que era o G1, que por alguns momentos chegou à fisioterapeuta da Engenharia, Julia Silveira. Julia é formada em Fisioterapia e encerrou seu ciclo por lá em 2022, portanto, estava usando uma shoulder bag da Fisio UFU e uma blusa preta e amarela enquanto a torcida gritava: "A Julia é da Fisio! " A Julia é da Fisio".


No tempo adicional, não houve nenhum gol. Entretanto, as equipes deram um show de tática de defesa e habilidade. No final da prorrogação, o capitão da Engenharia, Pedro Vinicius, foi expulso pelo segundo cartão amarelo após uma falta.


Os pênaltis aconteceram logo em seguida. Ambos os times se reuniram e conversaram. As batidas aconteceram e parecia que nenhum ia errar, até que aconteceu na vez da Fisioterapia. Geovani Paiva não converteu o gol e a Engenharia saiu vencedora do confronto.


O autor dos gols do Leão, “Testa”, afirmou que o time tinha em mente que o jogo não seria fácil, então mantiveram os pés no chão para que fosse possível passar de fase e disputar a final.


Apenas um pênalti foi defendido na disputa entre Fisioterapia e Engenharia / Foto: Ítana Santos

Medicina x Monetária - semifinal


O caminho da Medicina começou a se estreitar quando chegaram na semifinal contra a Monetária. O primeiro gol da partida saiu dos pés do capitão da Medicina, Diogo Augusto, que chutou uma bola de longa distância e, para sua felicidade, o goleiro adversário espalmou e a bola entrou.


A Monetária dominou a partida, mas, mesmo com os passes certos, a equipe vermelha e azul não conseguiu finalizar e converter o gol. Ainda no primeiro período, a torcida parecia desanimada com a partida, mas, depois de um balanço defensivo forte da Medicina, tudo voltou ao normal. Arthur x marcou o segundo gol pela equipe alviverde pela lateral esquerda. O clima esquentou no G1 e o Tamanduá seguiu buscando o placar.


Pelo meio, Vinícius Amaral, da Monetária, recebeu um belo passe e finalizou. A esperança voltou a ser azul e vermelha e a equipe começou a ser intensamente ofensiva. Felipe Fernandes, camisa 6 da Monetária, saiu livre e, com um belo chute, empatou o jogo. O segundo tempo mostrou que o jogo não estava perdido, e a prorrogação começou para dar mais uma chance aos times.


Nos segundos iniciais da prorrogação, João Octávio Matos, o pivô da Money, usou a posição a seu favor, virou e chutou para balançar as redes mais uma vez para a Monetária.


Com o domínio ofensivo da equipe do Tamanduá, Felipe Santana teve espaço para driblar a defesa adversária e chutar. O gol foi feito e o atleta correu para a torcida para comemorar. Ele pulou a grade e os gritos da nação azul e vermelha ecoaram no G1. Fim de jogo e uma virada importante para a Monetária: 4 a 2.


O capitão do time vencedor, Vitor Freitas, afirmou que a equipe começou meio desligada do jogo, mesmo que o time adversário seja muito bom: “Tomamos o primeiro gol numa desatenção nossa, mas tivemos cabeça para colocar o jogo no lugar e sair com a vitória”. complementou o estudante de Administração.


O duelo entre a Medicina e Monetária fez as torcidas discutirem no final do jogo / Foto: Ítana Santos

Medicina x Fisioterapia - Disputa de terceiro lugar


A disputa pelo bronze não deixou a desejar nem em qualidade, nem em torcida. Com um ginásio lotado, Medicina e Fisioterapia se enfrentaram em um jogo acirrado.


Logo nos primeiros dois minutos, Pedro Henrique de Oliveira, jogador do Crocodilo, balançou a rede e a sua torcida que, com o gol marcado pelo jogador, deu-se, quase que por certo, como vitoriosa. Mas, rapidamente, Arthur Humberto Alves, da Atlética da Serpente, empatou já no terceiro minuto. Depois disso, o time verde e roxo marcou mais um gol, e o responsável pela virada foi João Vitor Domingos. A equipe verde e preto logo se recuperou e equilibrou o jogo com o gol de Igor Tavares, atleta destaque do futsal e do futebol de campo da Olimpíada UFU 2022.


No segundo tempo, o bronze da Fisio aparentava estar garantido: o Crocodilo conseguiu manter sua defesa, bloqueou os ataques da Serpente e fez o terceiro gol com Breno Carvalho Correia. Foi nos “45 minutos do segundo tempo” que tudo mudou: nos últimos segundos da prorrogação, Ronaldo Leite Simões, da Medicina, empatou e levou o jogo aos pênaltis. A torcida ficou tensa e não parou de cantar em nenhum minuto, enquanto os atletas tentavam conquistar um lugar no pódio. O jogo foi encerrado com a conquista da Serpente, que marcou três pênaltis e defendeu um, vencendo a disputa por 3 a 2.


Lucas Ferreira César, estudante de Medicina, contou que, mesmo com a derrota para a Monetária na semifinal, no dia anterior, sua equipe se manteve confiante. “A gente sabe que o time da Fisio é muito bom, mas fizemos simplesmente o que aprendemos nos treinamentos e escutamos as orientações do treinador. Conseguimos executar um bom jogo, levar a decisão para os pênaltis e ganhar”, comemorou.


“O time [de futsal] da Medicina UFU nunca tinha chegado nas semifinais, nunca tinha ganhado nenhuma medalha, essa é a primeira vez. [...] Eu acho que, se continuarmos nesse caminho, a gente tem uma chance no ano que vem”, completou o atleta, com expectativas altas para as próximas competições.


Engenharia UDI x Monetária - Final


Na final de futsal da Olimpíada UFU, o G1 ficou completamente lotado. De um lado, as cores amarelo e preto, e do outro, vermelho e azul. As pessoas subiam em cima das outras para conseguirem ver o que seria um jogo tenso e acirrado. As duas torcidas se revezaram para cantar seus respectivos hinos e, na maior parte do tempo, competiam para ver qual cantava mais alto.


A partida foi repleta de penalidades, tanto para os atletas quanto para a comissão técnica. A Monetária recebeu seis cartões amarelos, sendo um deles para o treinador Marcelo Costa, conhecido como Balão, que, já na disputa de pênaltis, recebeu um cartão vermelho e foi expulso. Já a Engenharia UDI recebeu quatro cartões amarelos, um deles para o treinador Breno Antônio.


O embate foi iniciado com a superioridade do time amarelo e preto, que marcou um gol nos primeiros três minutos com Guilherme Augusto Martins. Em seguida, João Octávio Matos, da Atlética do Tamanduá, balançou a rede e empatou o jogo. Ainda no primeiro tempo, o time do Leão mostrou que tinha vindo para ganhar e marcou mais um gol. Assim, levaram a partida e mantiveram a vantagem até o final do segundo tempo, quando, faltando um minuto e meio para o fim, a equipe vermelha e azul empatou novamente.


A prorrogação seguiu o estilo do começo da partida e foi marcada, novamente, pelo equilíbrio: a Monetária abriu dois gols de vantagem, mas a Engenharia UDI foi buscar o resultado, e o jogo foi aos pênaltis. Todos já estavam tensos, e o Balão, técnico do Tamanduá, entrou na quadra algumas vezes e, por isso, foi expulso e acompanhou o final da arquibancada.


O time amarelo e preto fez quatro gols e conquistou a vitória, enquanto o rival fez somente três. “A gente estava numa pegada muito boa no campeonato inteiro, com intensidade. Estávamos muito confiantes e, quando empatamos o jogo, tivemos certeza que a vitória estava próxima. Mas, a Engenharia é uma equipe muito grande, não pode vacilar. Infelizmente, a gente vacilou e acabou perdendo”, lamentou João Octávio.


“Mas, ano que vem tem mais, vamos vir fortes de novo. A Monetária sempre levanta a cabeça e vai de novo. Ano que vem, vamos estar na final e, com certeza, o resultado vai ser diferente”, prometeu.


Já o goleiro da Engenharia, Pedro Henrique Zuccarelli, que defendeu o pênalti decisivo, celebrou a união de sua equipe. “O que nos fez ganhar foi a vontade. A gente começou ganhando e terminou perdendo. Depois, foi para a prorrogação e conseguimos buscar, no final do segundo tempo, os dois últimos gols. Eu defendi o pênalti e esse é o meu papel. Eu sou o goleiro, tenho que defender”, falou o atleta.


“Ver essa torcida maravilhosa fazendo essa festa, esse time que não se deixa abater em nenhum momento, é gratificante demais”, completou Pedro Henrique, ao lembrar que essa é sua última Olimpíada UFU, pois se forma esse ano.


Nas modalidades coletivas, a Monetária não venceu a Engenharia UDI em nenhum confronto direto / Foto: Sofia Volpi

Resultados:

  • Fisioterapia 2 (4) x 2 (5) Engenharia - Semifinal

  • Monetária 4 x 2 Medicina - Semifinal

  • Medicina 3 (3) x (2) 3 Fisioterapia - Bronze

  • Engenharia 4 (4) x 4 (3) Monetária - Final


O sangue preto e amarelo em todas as idades / Foto: ítana Santos




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