top of page

Defesas sólidas, gols no fim e muita emoção: Fisio e Educa se classificam e farão clássico na final

  • Foto do escritor: Arquibancada UFU
    Arquibancada UFU
  • 25 de nov. de 2022
  • 5 min de leitura

Com grandes atuações individuais, equipes do campus Educação Física superaram os adversários e se enfrentam semana que vem em busca do título


Por Leíse Alves e Mateus Batista


Medicina x Fisio: primeiro jogo da semi foi bastante disputado. Foto: Ítana Santos

Quem foi até o Campus Educa prestigiar as semifinais do futebol, que aconteceram no último domingo (20), não se decepcionou. Com as partidas entre as quatro melhores equipes do campeonato rolando, o que se viu foi muita festa das torcidas, dessa vez sem tantas provocações, além de jogos muito disputados.


Jogo 1 - Fisioterapia 2 x 0 Medicina


Na primeira partida, às 8h, a Fisio venceu a Med por 2 a 0, com gols de Igor Tavares, grande destaque do campeonato, e Isak Almeida, e avançou para a final. Nas fases anteriores, a Fisio venceu a Aplicada por 3 a 0 e a Agrárias por 1 a 0. Já a Medicina derrotou a Odonto por W.O. e passou nos pênaltis contra a Engenharia Pontal por 5 a 4, após empate em 0 a 0 no tempo regulamentar.


O jogo foi bastante acirrado, com as equipes revezando a posse de bola e alternando momentos em que atacavam e se defendiam. A Medicina começou pressionando e teve uma boa chance em um cruzamento aos três minutos de jogo, mas o goleiro da Fisio defendeu em dois tempos. A equipe da casa respondeu logo depois, aos cinco, em falta que passou perto do gol.


Em um duelo com muitas faltas e chegadas duras (foram 13 só no primeiro tempo), é natural que a tensão seja alta. Por conta disso, um lance chamou muito a atenção: aos 31 minutos, a defesa da Fisio tentou afastar a bola, mas ela bateu no braço de um dos seus atletas. O banco da Medicina se levantou revoltado com a arbitragem, e sobrou até para uma cadeira, que foi quebrada após o treinador da equipe roxa chutar uma garrafa e acertá-la.


Em entrevista para o Arq, o técnico Marcelo Costa, mais conhecido como Balão, e também pela sua presença enérgica na beira do campo, comentou sobre ser um cara muito ativo e elogiou o jogador Igor Tavares, da Fisio.


Eu sou um cara muito ativo dentro de campo, consequentemente, minha equipe tem uma intensidade maior de jogo. Infelizmente, demos espaço ao melhor jogador da Fisio jogar, se não da UFU, no futebol de campo. Creio que o Igor seja o melhor jogador atuando na primeira divisão do amador de Uberlândia”, disse o técnico Marcelo, que continuou em seguida.


“Eu tento transparecer aos atletas que eles precisam de energia durante o jogo, principalmente porque esporte universitário é muita vontade. Vontade de vencer de fazer o seu melhor”, concluiu o treinador da Medicina.


Na segunda etapa, a temperatura do jogo ainda era quente. Com um jogo bastante faltoso e truncado, as equipes chegaram menos ao ataque. A Medicina tentava trocar passes pelo meio, enquanto a Fisioterapia sempre buscava fazer jogadas pelas pontas, mas as duas defesas estavam muito fortes e desarmavam uma a outra.


Cada time teve duas chances claras de gol: aos 12’, a equipe da Medicina, que vive um jejum de gols na competição, desperdiçou uma oportunidade cara a cara com o goleiro após belo lançamento da defesa. Aos 22’, uma falta muito bem cobrada passou perto do gol da Fisio e levou perigo. E foi aí que o artilheiro das Olimpíadas apareceu.


Aos 30’, Igor Tavares, camisa 14 da Fisio, recebeu a bola na ponta esquerda, driblou dois marcadores e tocou na saída do goleiro para abrir o placar e levar a torcida do Crocodilo à loucura.

A comemoração com a torcida após o apito final. Foto: Ítana Santos

E se a partida já era tensa antes do gol, ela tomou outra proporção depois dele. Muitas chegadas ríspidas e faltas mais duras, e aos 42’, Júnior, camisa 12 da Medicina, se exaltou e pisou no peito do adversário caído, recebendo o cartão vermelho direto e indo para a arquibancada. Questionamos Balão sobre o ocorrido e o técnico da Medicina, respondeu não admitir esse tipo de agressão.


“Fiquei indignado. Parabenizei o árbitro pela decisão de expulsá-lo e agora vou bater um papo com ele, porque quando a gente fala ‘chega duro, mata o lance’, não é com o intuito de ser agressivo, sou totalmente contra”, disse Marcelo.


No finalzinho, até o goleiro da Med se lançou ao ataque e, após cobrança de escanteio, a Fisio afastou a bola, Isak aproveitou a oportunidade e correu em direção ao gol vazio para confirmar a vaga na grande decisão. Placar final, Fisioterapia 2 a 0 Medicina, e muita festa do time verde.


Em entrevista pós-jogo, o time da Fisio comemorou demais a conquista da vaga, com frases como “é final”, “empolgação total, esse time é uma família” e “tivemos uma preparação o ano inteiro e estamos criando uma tradição também no campo. É difícil, somos uma atlética de um curso só, com poucos homens, então essa final fica ainda mais especial”.

Pós-jogo dos primeiros finalistas. Foto: Ítana Santos

Jogo 2 - Educação Física 1 x 0 Engenharia Uberlândia


Na segunda partida da semifinal, disputada às 10h, a Educa venceu a Engenharia Udi com gol de Dudu e se classificou para a grande decisão do futebol na Olimpíada 2022. Nas fases anteriores, a Educa venceu a Monetária por 3 a 0 e eliminou a Moca em 3 a 2 nos pênaltis, após empate sem gols no tempo regulamentar. A Engenharia desclassificou a Humanas após um 2 a 0, e passou pela Exatas em um 7 a 6 nos pênaltis depois de um empate em 1 a 1 no tempo normal.


O jogo foi ainda mais truncado que a primeira partida do dia, com muitas faltas (sete da Engenharia e 17 da Educa) e poucas chances de gol. A Educa tomou as ações ofensivas da partida e teve mais posse de bola, mas quem abriu o placar foi a Engenharia, aos 31 minutos da primeira etapa, mas o gol foi anulado após o atleta empurrar o zagueiro adversário.


A Educa levou perigo em falta cobrada para fora cinco minutos depois, além de diversas arrancadas e escapadas pelas pontas. Aos 35 do 2º tempo, a equipe azul reclamou da não-marcação de um pênalti após dividida dentro da área. No fim da partida, uma mudança em relação à fase passada: não tivemos a clássica disputa de pênaltis, e sim uma prorrogação.


Cobrança de falta em Educa x Engenharia Udi: jogo foi bastante pegado. Foto: Ítana Santos

E foi na prorrogação que o gol, ou melhor, o golaço de Dudu saiu. Após bola levantada na área, ele dominou e bateu com muita categoria no ângulo, abrindo o placar. A Engenharia até tentou se lançar ao ataque, mas esbarrou na forte defesa da Educa, que ainda não sofreu gols na competição.


Em entrevista para o Arq, Dudu disse que o lance foi proposital: A gente que joga bola sabe que passa mil coisas na nossa cabeça e temos que improvisar sempre. Eu consegui dominar a bola bem, já ajeitando pro chute e consegui acertar o ângulo.”


Além disso, o autor do gol contou suas expectativas para a decisão: A gente vem treinando muito pra isso, para tentar chegar na final e ser campeão. E contra a Fisio, é clássico aqui da FAEFI, né? Então a gente vai vir forte, mas a gente conhece o pessoal, somos muito amigos”, completou Dudu.

Equipe da Educa após o jogo: time fará clássico contra a Fisio na decisão. Foto: Mariana Gulo

Horários


A final do futebol será disputada no próximo sábado (26), no campo da Educa. A decisão entre Fisio e Educa ocorrerá às 8h, enquanto a disputa de terceiro lugar entre Medicina e Engenharia Udi acontece na sequência, às 10h. A cerimônia de premiação e a entrega de medalhas será feita após a finalização do último jogo.

Comments


bottom of page