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Com quebras de recordes e calor de 36ºC, natação masculina “esquenta” Olimpíada UFU

Atualizado: 28 de set. de 2023

Engenharia UDI quebrou sequência de sete conquistas consecutivas da Medicina e saiu da competição como a grande campeã


Por Luisa Nielsen e Laura Malavolta


Os atletas nadaram com intensidade e desafiaram o tempo | Foto: Gilson Carvalho

As disputas na natação masculina da Olimpíada 2023 ocorreram no domingo (24), a partir das 8h, no Praia Clube, no bairro Copacabana, em Uberlândia. Em seu segundo final de semana, a competição da UFU segue marcada por temperaturas altas, o que causa desconforto e cansaço extra.


Quebra de recordes


Mesmo em meio a condições climáticas severas - o termômetro atingiu 36ºC com o Sol extremamente forte -, três atletas fizeram história ao quebrar recordes.


Guilherme Lisboa, estudante de Gestão da Informação, quebrou seu próprio recorde, na prova 100m peito. Antes, havia feito 01’10”48. No domingo, fez 01’09”31 e se isolou como o nome da prova na Olimpíada UFU.


Já Vitor Thomé, que cursa Ciências da Computação, também superou seu próprio tempo na prova 200m livre. O recorde antigo era de 02’06”65, e o representante da computação abaixou 10 centésimos de segundo: 02’06”55.


Já Benjamim Lemos, que faz Engenharia Química, quebrou o recorde de Geovani Paiva, estudante de Fisioterapia, na prova de 100m costas. Em outra edição de Olimpíada, Geovani havia feito 01’08”78, e Benjamim fez 01’07”51 neste ano.


Figuras tradicionais


A Olimpíada UFU, no formato que ocorre hoje, é um evento tradicional que existe há quase 15 anos. Como se trata de uma competição consolidada e que os alunos aguardam de forma ansiosa, é de se esperar que algumas pessoas sejam “figurinhas marcadas”.


É o caso de Guilherme Lisboa, que sempre está entre os favoritos para as modalidades individuais. O representante da Monetária contou que pratica o esporte desde os três anos de idade. “Já é a minha terceira Olimpíada, mas, infelizmente, cinco anos de UFU e só três Olimpíadas, por conta da pandemia”, lamentou.


Mesmo com dificuldades, Guilherme fez história. “Foi um ano difícil pra mim. Tive lesão, tímpano furado, ombro doendo e um JUBs (Jogos Universitários Brasileiros) que não foi nada bem. Agora, a gente veio aqui com a intenção de defender o título que eu conquistei em 2019”, celebrou o atleta.


Mas, a Olimpíada é feita por mais do que estudantes. Felipe Maia, nadador campeão no Mundial Máster, é o treinador da Medicina há 13 anos e ajudou a atlética a conquistar ouro em sete Intermed’s, sete Olimpíadas UFU - seguidas - e dois CIAs.


“A gente tem uma gratificação muito grande, porque é o único curso que consegue esse tanto de títulos sem nenhuma junção. É, simplesmente, a Medicina. Não desvalorizando os outros, com certeza, mas a gente mostra que a qualidade, independente da junção, fala mais alto”, comemorou o treinador.


A importância do coletivo


Para mais do que os treinos, é visível a necessidade da união e da harmonia na equipe, além do apoio da torcida, para obter desempenhos dignos de pódios.


“Estão sempre incentivando e ajudando a gente, é sempre um ambiente muito bom”, é o que reconheceu Vitor Tomé, representante da Computação.


Já o quarteto de revezamento da Monetária, que levou as medalhas de bronze na prova 4 x 50 medley e de prata na prova de 4 x 50 livre, composto por Gabriel Ribeiro, Tiago Marques, Guilherme Lisboa e José Fernandes, ressaltou que a conquista só foi possível por causa da união do grupo.


“É sempre um esforço coletivo, todos nós lá, nos treinos, nos dedicando”, disse Tiago. José reforçou a fala do colega de atlética: “É todo mundo muito unido. Foi muito bom, no revezamento, estarmos juntos. Dá uma motivação a mais, querendo ou não, estar juntos ali, todo dia.”


Resultados Gerais


No final das competições, a Engenharia conquistou o título da natação masculina, quebrando uma sequência vitoriosa de sete anos consecutivos da Medicina. “Estamos muito felizes que, depois de muito tempo, a gente conseguiu voltar pro primeiro lugar do masculino geral”, comemorou Pedro Vianna, representante da Engenharia UDI.


Futuros engenheiros se preparam para competir uma prova | Foto: Gilson Carvalho

Para a próxima Olimpíada, ele revelou que as expectativas são altas: “Vamos continuar treinando, muito fortes. Vamos pra cima, ano que vem, de novo.”


Mesmo com o segundo lugar geral, a Medicina mostrou que os resultados os deixaram satisfeitos. “O diferencial da Medicina, na natação, é que, mesmo com o encerramento de alguns ciclos, a gente consegue se manter sempre fortes e campeões. E isso não é por acaso. É fruto de muito trabalho, de muita dedicação e de muita abdicação”, disse Vitor Tavares, o aluno que subiu no pódio para receber o troféu de segundo lugar para a sua atlética.


Por fim, a Monetária, que esperava a segunda colocação, ficou em terceiro, assim como na Olimpíada UFU 2022. Mesmo fora do pódio, a Computação também se destacou, mostrou bons resultados, e segue ameaçando as atléticas premiadas.


Para o ano que vem, o que se espera é uma nova disputa acirrada na classificação geral, com favoritismo de Engenharia UDI, Medicina, Monetária e Computação, já que essas atléticas venceram todas as provas, não dando brechas às adversárias. Mas é claro, a próxima edição também reserva muito ímpeto por cada posição em todas as provas e muita integração.


Atletas em posição para caírem na água | Foto: Gilson Carvalho

Vencedores das provas da natação masculina na Olimpíada UFU 2023


  • 100m borboleta: Matheus Costa Monteiro - 01’03”20 - Computação

  • 50m peito: Pedro Vianna Nunes - 00’32”15 - Engenharia UDI

  • 100m livre: Vitor Pereira Tomé - 00’55”92 - Computação

  • 50m costas: Benjamin Lemos Baeta - 00’29”69 - Engenharia UDI

  • 200m medley: Guilherme Lisboa Faria - 02’22”70 - Monetária

  • Revezamento 4x50m livre: Engenharia UDI - 01’42”78

  • 50m livre: Pablo França Montalvão - 00’25”33 - Computação

  • 100m peito: Guilherme Lisboa Faria - 01’09”31 - Monetária

  • 50m borboleta: André Souza Campisi - 00’26”39 - Engenharia UDI

  • 200m livre: Vitor Pereira Tomé - 02’06”55 - Computação

  • 100m costas: Benjamin Lemos Baeta - 01’07”51 - Engenharia UDI

  • Revezamento 4x50m medley: Engenharia - 01’55”09


Classificação geral


  1. Engenharia UDI - 333 pontos

  2. Medicina - 279 pontos

  3. Monetária - 268 pontos

  4. Computação - 216 pontos

  5. Agrárias - 148 pontos

  6. Direito - 117 pontos

  7. Odonto - 99 pontos

  8. Fisioterapia - 89 pontos

  9. Educação Física - 81 pontos

  10. Humanas - 54 pontos

  11. Artes - 15 pontos

  12. Exatas - 11 pontos

  13. Aplicada - 9 pontos

  14. Biológicas - 6 pontos

  15. Eng. Bio. Patos - 2 pontos

  16. Eng. Pontal e Psicologia - não pontuaram

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