12 atléticas marcaram presença no primeiro Agita do ano com ausência de torneio na modalidade para a integração dos ingressantes
Por Felipe Domingos
Quem estava com saudades do basquete dentro da UFU teve um gostinho do que virá esse ano nas competições que as atléticas participarão. O destaque da vez vai para as carinhas novas na maioria dos times que disputou os jogos. Nesta edição, o basquete não teve um formato de campeonato. As 12 atléticas jogaram entre si de forma amistosa e, nem por isso, deixaram de fazer bonito.
Artes e Fisioterapia abriram a competição logo pela manhã e fizeram uma partida serena. Com um time mais enxuto se comparado ao que jogou a Olimpíada UFU, a Artes, treinada por Matheus Sivieri, conseguiu a vitória em cima da Fisio por 39 a 27. O time da FAEFI não demonstrou muita evolução como na última partida no ano passado, quando perdeu para a Engenharia Pontal.
No mesmo clima amistoso, Biológicas e Odontologia também fizeram jogo tranquilo. O mais curioso é que os dois técnicos dividiram as funções da arbitragem. Sivieri, que também treina a equipe da Odonto, se encarregou de apitar as faltas e da minutagem do jogo. Aliás, só faltou ele entrar em quadra para jogar, e, quem o conhece, sabe que isso não seria problema.
A equipe da Biológicas teve dificuldade com a conversão das cestas e não passou dos 16 pontos na partida. Do outro lado, a Odonto veio forte com seus principais jogadores. O destaque foi para Eduardo Maciel, que, no fim da partida, anotou três importantes cestas que aumentaram ainda mais a vantagem. Resultado final: 33 a 16 para a equipe do Umuarama.
O grande jogo, como já era esperado, foi entre as duas equipes que chegaram na final da última edição da Olimpíada UFU: Engenharia e Educação Física. O clima pré-partida já indicava que o confronto seria tranquilo - show de enterradas e chutes diretamente da arquibancada pelos charangueiros.
Mesmo sem valer nada, a Engenharia não queria perder novamente para a Educação Física e isso ficou evidente pelo entusiasmo e animosidade do técnico Edicarlos Siqueira, na beira da quadra. E deu certo. A equipe, que jogou com o time completo, se manteve na frente do começo ao fim e ganhou o jogo pelo maior placar do dia, 64 a 49. No duelo dos finalistas da Olimpíada UFU, a Engenharia saiu na frente, e, para além do vencedor, a imagem que fica é a qualidade das equipes.
Humanas e Exatas também jogaram na parte da tarde e o duelo rendeu diversas emoções. A Exatas controlou bem o jogo nos primeiros três quartos e conseguiu uma bela vantagem de 14 pontos que lhes garantiu certa tranquilidade para o último quarto. Em busca da virada, a equipe de Alexandre Pinheiro mostrou grande força de reação no fim do jogo e diminuiu a diferença para 26 a 24. Mesmo assim, a força não foi o suficiente e, nos segundos finais, a Exatas conseguiu cestas importantes para fechar o jogo em 31 a 24.
Outras equipes que aproveitaram o final de semana para testar novos jogadores e esquemas foram Monetária e Agrárias. O time vermelho estava sem seus principais jogadores - Erick e Max - e levou muitos novatos para a competição. A falta de experiência de alguns não foi problema e a Monetária se saiu bem tanto no ataque quanto na defesa.
A Agrárias também testou novos jogadores e fez o possível para não perder por um placar elástico. A estratégia funcionou, já que a Monetária não conseguiu ultrapassar os 29 pontos. Placar final: 29 a 17 para a Monetária.
Psicologia e Computação fecharam o basquete no Agita UFU 2022/2. As duas atléticas ainda não haviam enfrentado nenhuma equipe da UFU, fato perceptível pela quantidade de chutes não convertidos, principalmente pela Psico, que só foi anotar múltiplas bolas nos últimos dois quartos.
Entretanto, a reação na metade do jogo não foi o suficiente para vencer a equipe do técnico João Vitor Alves. A Computação fez um ótimo trabalho dentro do garrafão e utilizou muito bem seu pivô, o novato Eduardo Ferreira, nas bandejas após rebote.
Em entrevista ao ARQ, Ferreira disse sobre o clima de jogar com a Computação pela primeira vez em um evento da UFU: “Eu gostei do time, do jeito que ficou. Gostei do desempenho no ataque e na defesa, acho que faltou um pouco de comunicação, mas, em geral, foi bom. (O Agita) É sempre bom pra gente ver como é o time e criar um vínculo com os jogadores.”
Em resumo, o primeiro Agita do ano valeu nada mais nada menos que um amistoso para todas as atléticas. A fala de João Vitor, técnico da Computação, ilustra bem o que foi esse final de semana: “A gente aproveitou para dar oportunidade e conhecer o pessoal que está entrando agora e que vai compor o elenco. A intenção é já entrosá-los da melhor forma possível na equipe. Todo o banco conseguiu jogar e a gente distribuiu bem a minutagem do pessoal. todo mundo entrou em quadra e pôde mostrar um pouco do que vem aí pela frente.”
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