Nações dos cinco continentes foram representadas em competição na terra natal da modalidade
Por Sofia Volpi
O Torneio Mundial de Cheerleading, organizado pela International Cheer Union (ICU), ocorreu em Orlando, na Flórida, nos Estados Unidos, entre os dias 19 e 21 de abril. Na categoria Coed Elite, o Brasil foi representado por diversos jovens, dentre eles, três estudantes da Universidade Federal de Uberlândia (UFU).
Eduarda Rodrigues, Victor Riposati e Hugo Lopes provaram seu talento fora do país e mudaram a história brasileira em terras estadunidenses. Eduarda é aluna de Fisioterapia na UFU, Victor se formou recentemente em Ciências Contábeis e Hugo é formado em Matemática. Os três fazem parte da equipe uberlandense de cheerleading, a “Bravo! Cheerleading”.
Ao ser questionado sobre a sensação de praticar a modalidade em sua terra natal, já que o cheerleading é estadunidense, Victor comentou: “Assim como nos outros esportes, no Cheerleading também temos pessoas que apreciamos e acompanhamos. Ver e competir contra essas pessoas, chegar ao mesmo nível que elas é indescritível, é algo que todo atleta sonha em chegar”.
A equipe responsável por representar o Brasil entrou na história por conquistar a medalha de bronze no campeonato, na modalidade Coed Elite, na qual o time é formado por mulheres e homens. Foi a primeira medalha nesta categoria, portanto, a honra é representada no êxito.
Para o ARQ UFU, Hugo disse que foram bem preparados, entretanto, é notável a diferença entre o nível dos países onde o esporte já é inserido desde de o princípio “Vimos adolescentes fazerem o nosso nível com muita facilidade e fluidez deixando a gente ansioso pro esporte crescer cada vez mais no nosso país”.
“Minha rotina foi bem cansativa durante esses quatro meses de treino. Os treinos da Seleção eram em Brasília durante os finais de semana. No meio da semana, em Uberlândia, eu me virava para conciliar treinos, tarefas, trabalho e faculdade. Ano passado também estive no mundial e ficamos em sétimo lugar, acho que a pressão desse ano me motivou a me fazer crescer como atleta. Sabíamos que o Brasil tinha capacidade de estar no pódio”, finalizou Eduarda, sobre ser peça importante da equipe e ter que organizar seus afazeres.
Além da equipe Coed Elite, o Team Brazil também conquistou uma medalha de prata na modalidade Jr. Coed Advanced.
Comentarios