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‘Campeonato de artilharia’ na estreia do futsal masculino na Olimpíada UFU

Chuva de gols do fim de semana deixou fortes emoções para as torcidas presentes


Por Bruno Stocco, Roberto de Santis e Sofia Volpi

Mais de seis jogadores marcaram três gols na primeira fase e repescagem | Foto: Ítana Santos

O futsal masculino teve jogos em três sedes diferentes no fim de semana de 16 e 17 de setembro. Apesar de difícil de acompanhar todos os duelos, quem viu, sabe que valeu a pena. Ocorreram muitas goleadas, hat-tricks e pintou uma disputa forte no ranking de goleadores da Olimpíada UFU, gerando até um “campeonato de artilharia’.


Engenharia x Medicina


Engenharia e Medicina começaram o duelo animados dentro e fora de quadra. As duas torcidas estavam em peso e soltaram a voz nas arquibancadas do Sesi Gravatás. O jogo teve um início truncado, cheio de faltas, e com o time da Serpente responsável pelas melhores oportunidades, mas, aos sete minutos, foi Luis Gustavo Testa, dono da camisa 17, abriu o placar para a Engenharia.


Apesar do gol, a Medicina não se abalou e o embate continuou equilibrado durante todo o primeiro tempo, obrigando os goleiros de ambas as equipes a fazerem ótimas defesas. Foi somente quando faltavam três segundos para o término da primeira etapa que o equilíbrio se rompeu, já que Guilherme Augusto Martins, que usa o número 10, anotou mais um para a alegria da torcida amarela.


A Medonha cantou até durante o intervalo mesmo com o placar negativo, porém, a Engenheria voltou melhor, e o atleta Guilherme Rios Rodrigues marcou o terceiro. O jogo finalmente diminuiu de intensidade após o 3 a 0. A Atlética da Serpente até tentou com o gol Lucas Ferreira, camisa 19, mas não teve jeito: os futuros engenheiros se mostraram superiores, e Igor Paulino da Silva ainda deixou o seu. Com mais esse gol, a partida terminou em 4 a 1.


Humanas x Psicologia


A Humanas começou seu jogo a todo vapor. Logo nos primeiros minutos, Cláudio Júnior, ou Goiás, marcou o primeiro com um chute rasteiro. Chances ocorreram aos montes, mas a atlética tricolor perdia todas as oportunidades. Quando o segundo tempo começou, felizmente para os “humanáticos”, algo mudou. Felipe Ponzio fez boa jogada individual e marcou o segundo para a Pantera.


Pouco depois, Enzo Stroppa chutou cruzado, Goiás fez o seu segundo, e, um minuto depois, cravou seu hat-trick. Raphael Netto fez mais dois, deixando o jogo em 6 a 0 para a Humanas. Com isso, a parte mental da Psicologia já estava no limite. Com alguns erros defensivos, José Carlos e Ponzio fecharam o placar de 8 a 0.


Psicologia x Medicina - repescagem


O duelo entre Psicologia e Medicina também ofereceu uma goleada. Lucas Ferreira, artilheiro do jogo, marcou quatro e iniciou a chuva de gols com uma bola rasteira pelo canto direito, que passou direto debaixo das pernas do goleiro.


Em resumo, o jogo foi intenso. Em todos os momentos os atletas estavam tentando jogadas e a partida não ficou entediante. Em um contra-ataque rápido da Psicologia, Eduardo Matheus, camisa 28, correu pelo lado esquerdo e recebeu a bola para finalizar e empatar o jogo. Felipe, dono da 10 da Medicina, arriscou um chute de longa distância e, para sua felicidade, acertou.


Novamente, Lucas Ferreira marcou, desta vez cara a cara com o goleiro. Ele driblou e conseguiu o gol com tranquilidade. Mesmo com o placar ao seu favor, Felipe não aliviou para o adversário e fez uma falta dura, que resultou no cartão amarelo. Na sequência, Lucas apareceu pelo segundo pau e fez seu terceiro gol na partida, apenas empurrando a bola para o gol. Joaquim fez dois, assim como Glauber, e a Medicina disparou no placar.


Mesmo com o resultado nas mãos, o time branco e verde fez muitas faltas. Até por isso, “Caçu” foi presenteado com o cartão amarelo também. Já o segundo gol da Psicologia saiu dos pés de Murilo Vinhal, mais conhecido como “Pitico”, que conseguiu o drible e balançou as redes. Em meio à chuva de gols, Diogo Augusto, fixo da Medicina, também balançou a rede com pouco tempo em quadra, por meio de um chute do meio da quadra. Já Caçu se redimiu quando finalizou o placar para a Medicina em um lance cruzado: 11 a 2. A Medicina não conseguiu passar da Engenharia na primeira fase, portanto, a repescagem foi onde o time voltou para a competição.


O goleador Lucas Ferreira comentou a independência do time na hora das trocas, já que o treinador Raphael Moraes não pode comparecer. Então, a distribuição de tempo foi feita pelos atletas. “Combinamos que todos iriam jogar, não foi escolhido a dedo. O time é bem treinado e todos estão aptos a jogar.” Sobre a repescagem, Lucas opinou positivamente. “Eu gostei! Acho que fica extenso, mas é bom, perdemos o jogo e tivemos a chance de voltar, agora podemos treinar mais e quem sabe chegar à final.”


Educa x Biológicas


Foi a vez da Educa enfrentar a Biológicas, e o início da atlética laranja foi avassalador. João Vitor Marcolli começou os trabalhos, Claudinho aumentou o placar com dois golaços em sequência, Sonyanderson fez o quarto para a Educa e Claudinho marcou seu terceiro no jogo. João Vitor Campos, Guilherme Henrique e Renan Santos fecharam o placar do primeiro tempo em 8 a 0.


Depois dessa goleada sonora na primeira metade do jogo, o intervalo reservou mais uma surpresa. O goleiro da Bio teve um mal-estar e precisou deixar a partida. Como o Atlética do Dragão não tinha outro uniforme de goleiro, eles precisaram abandonar a disputa. O técnico Lucas Góis comentou a situação do atleta. “Durante a noite de sexta para sábado, meu goleiro passou mal, teve uma crise, e ele veio para o jogo sem condições. No intervalo, ele passou mal e simplesmente não consegue voltar para a quadra”.


Exatas x Artes


Perdas de ataque foram ponto chave do jogo | Foto: Ítana Santos

O placar de Exatas x Artes foi inaugurado logo no começo do jogo. Um desvio de bola deu à Exatas o primeiro gol da partida. Com a vantagem, o time rubro-negro aproveitou as chances e as aberturas, onde o domínio da bola se concentrou em seu lado da quadra.


Muitas chances não foram aproveitadas, e, com isso, o jogo se equilibrou, mas, logo em seguida, uma troca de passes bem sucedida deu a Bruno Toselli, mais conhecido como “Alemão”. Sua chance de gol, que foi aproveitada no fim do primeiro tempo, colocou 2 a 0 no placar para a Exatas.


O segundo período começou com um susto na equipe tricolor, quando, em umerro defensivo, os atletas rubro-negros saíram em uma jogada de dois contra um, que resultou no gol de Victor Hugo de cavadinha. A Atlética dos Gorilas buscou inovar quando adotaram o goleiro linha, entretanto, com a troca errada de atletas, Igor Reis levou cartão amarelo pela sua entrada equivocada na quadra durante substituição.


Na metade do segundo tempo, uma falta que deu vantagem à Artes foi cobrada. Adonai Raphah recebeu a bola, driblou a defesa, chutou forte e marcou o gol de honra da atlética tricolor. Porém, para a infelicidade da equipe artística, a Exatas não descansou e puxou um contra-ataque logo após levar o gol. Igor Reis recebeu a bola pela lateral esquerda e marcou o seu.


A Artes tentou e dominou o ataque por um longo período do segundo tempo, mas, mesmo com inúmeras tentativas, não saiu nada. E, como diz o ditado: “quem não faz, toma!”. Novamente, Alemão saiu cara a cara com o goleiro e chutou rasteiro. Fim de jogo e vitória para a Exatas.


Para o treinador, Raphael Moraes, não existiram muitas mudanças desde a última Olimpíada, mas espera um comportamento mental diferente. “Não perdemos ninguém, mas, senti que ano passado a mentalidade não estava boa para a semifinal, faltou um pouco. Estamos tentando melhorar isso e está tudo nos conformes”.


Biológicas x Artes - repescagem


Na repescagem, Biológicas e Artes se enfrentaram em mais um jogo de muitos gols. Com o nome de uma artista nacional, Bruno de Lucca brilhou na quadra. A estratégia de marcação em pressão alta funcionou e o atleta da Bio conseguiu roubar a bola no ataque duas vezes, não desperdiçou as chances e deixou o placar em 2 a 0. Mas a Artes não se intimidou e continuou seu jogo.


Vale ressaltar, agora, um dos principais personagens desse confronto, as faltas. Elas ocorriam a todo momento. Tanto que no meio do primeiro tempo, os tricolores já tinham um tiro livre a seu favor. Isto se deu porque seus adversários tinham estourado o número permitido de faltas. O capitão da Artes, Pedro Queiroz, aproveitou a chance e diminuiu. Por conta dessa situação, a Bio começou a chegar nas divididas com medo de marcar outra falta, o que permitiu a Pedro de Paula deixar tudo igual em jogada individual.


Na volta do intervalo, com a possibilidade de cometer faltas sem gerar tiros livres, a Biológicas voltou a dominar]:Pedro Souza e Diogo Calixto retomaram a vantagem ao time de azul e preto. Em resposta, Pedro de Paula não deixou o placar ficar tão elástico e diminuiu. Na sequência, a estrela de Bruno brilhou de novo: 5 a 3 no placar.


Com menos de cinco minutos no relógio, a Artes apertou. Pedro de Paula também fez seu terceiro gol, e Vitor Queiroz empatou no último minuto com um golaço.


O clima ficou tenso. Era a vez dos pênaltis marcarem sua presença. O artilheiro da Artes foi o primeiro a bater e errou. Jimy Cliff fez para a Bio. Vitor Queiroz e Douglas dos Santos erraram suas tentativas, ou seja, três cobranças e três erros da Artes. Sorte da Bio que passou com 1 a 0 nos pênaltis depois de um 5 a 5 no tempo normal.


Agrárias x Odonto


Outro jogo que ficou marcado por um grande artilheiro foi Agrárias x Odonto. O nome dele é Matheus Estevão. O jogador da Agrárias marcou três gols na partida. Porém, não foi ele que abriu o placar. Frederico Tavares foi quem fez esse papel, e João Palhano fez o segundo da Atlética do Javali no primeiro tempo. Foi então que Matheus teve sua primeira bola na rede. E o goleiro da Odonto, Luís Prado, que sofreu esses três gols iniciais, estava usando um belo Vans preto no pé até esse momento. Minutos depois, ele mudou para uma chuteira verde. O que não mudou foi o ataque da Agrárias: Frederico fez quatro a zero.


Na volta para o segundo tempo, a partida foi bem mais equilibrada e agressiva. As faltas não faltaram, e a torcida fez seu papel, provocou os adversários e comemorou até os mínimos detalhes. A Odonto tentou começar sua reação com um pênalti, mas o chute foi para fora. Depois disso, Matheus Estevão fez seu segundo e diminuiu o ímpeto adversário. Vitor Teixeira aumentou para a Agrárias, e Matheus completou seu hat-trick. A Atlética do Panda até diminuiu com Pedro Henrique nos últimos segundos, mas o fim do jogo indicou 7 a 1 para a Agrárias.


Moca x Biologia Pontal


Em uma situação não tão incomum quando se trata de esportes universitários, a Moca entrou em quadra com apenas quatro jogadores contra a Biologia Pontal no último duelo do sábado (16) por falta de atletas.


A equipe de Monte Carmelo veio para Uberlândia bem preparada taticamente para lidar com o fato de estarem sem integrantes suficientes. O time desistiu de ter a bola, marcava firmemente ao redor da área e tentava chegar com lançamentos longos nas costas do fixo de Ituiutaba. E, na reposição de bola, deu certo.


Aos seis minutos, Vinícius Resende Salomão, dono da camisa 10, abriu o placar dessa forma para os Tigres. Aos oito, Leandro Rodrigues Vieira saiu cara a cara com o goleiro e marcou o segundo gol. Logo depois, aos 11 minutos, Leandro colocou novamente a bola no fundo da rede da Bio Pontal.


A Arara finalmente chegou com perigo perto na parte final da primeira etapa e fez o goleiro Gabriel Dianin de Oliveira realizar três boas intervenções, No início do segundo tempo, a Moca voltou bem e, após o camisa 10 anotar outro gol, a equipe alcançou o resultado de 4 a 0.


Os Tigres tiveram mais uma baixa quando Kayky Caetano Monteiro sentiu a canela e teve que jogar o restante da partida no sacrifício. Mesmo com todas essas dificuldades, a Moca sofreu apenas um gol e venceu de forma impressionante pelo placar de 4 a 1.


“Para gente é uma emoção gigante, quando nós estávamos no vestiário e vimos que só tinha quatro pessoas você já fica meio cabisbaixo, mas, de todo jeito, a gente teve fé e colocamos a estratégia no jogo”, disse Gabriel Dianin, goleiro que foi importantíssimo na vitória da equipe de Monte Carmelo.


Odonto x Biologia Pontal - repescagem


Na repescagem, a Odonto enfrentou a Biologia Pontal. Mais uma vez, a partida foi recheada de gols. Os Pandas abriram o placar com Gabriel Gomes. E eles engataram uma boa sequência artilheira com Vinícius Sandrin, Pedro Mota e Luís Prearo. Aos doze minutos a Bio diminuiu com Bernardo Ferreira. No lance seguinte, a Odonto marcou de novo com Felipe Pires, que fez do meio da quadra a partir da reposição de bola.


A atlética de Pontal continuou atacando, e Luís dos Santos fez o segundo do time. Para fechar a primeira etapa, o capitão e futuro dentista Gabriel Gomes fez mais um: 6 a 2 para a Odonto, com apenas metade do jogo. A volta do intervalo foi a liquidação da partida. João Machado marcou dois, Petretti balançou a rede também, e Gabriel fez seu terceiro gol. A Biologia ainda diminuiu mais uma vez com Luís: placar final 10 a 3 para a Odonto.


Fisioterapia x Engenharia Pontal


As equipes da Fisioterapia e Engenharia Pontal iniciaram a partida perto do fim da tarde e fizeram um jogo morno. De pênalti, Igor Mendonça Tavares colocou o Jacaré na frente e, na sequência, quase aumentou a distância no placar em um contra-ataque rápido.


O time de Ituiutaba chegava perto do gol com as jogadas individuais do seu ala Marcelo Jorge Naben, enquanto a equipe uberlandense tentava trabalhar a bola e rodar o jogo para achar uma brecha na defesa adversária.


No segundo tempo, a Fisioterapia voltou abaixo e deixou que o oponente levasse perigo a sua meta. Dono da camisa 5, Marcos Antônio de Oliveira parou o bom momento da Engenharia Pontal aos sete minutos e marcou o 2 a 0 para o Jacaré após acertar um belo chute.


Depois do segundo gol, o time de Uberlândia apenas administrou o resultado e saiu de quadra classificado para a próxima fase: 2 a 0 para a Engenharia Pontal contra a Fisioterapia.


Direito x Aplicada


No confronto iniciado às 19h00 do sábado (16), Direito e Aplicada fizeram um jogo marcado pela quantidade de chances desperdiçadas. Inclusive, o Guará precisou de uma ótima atuação de seu goleiro Vinícius Mendonça de Oliveira para conquistar o triunfo.


Logo nos primeiros minutos a Atlética do Canguru obrigou Vinícius a fazer boa saída e evitar um começo desastroso para equipe grená e dourada. Depois do susto inicial, o Direito assumiu o controle da partida criando boas oportunidades em sequência.


Apesar da pressão e do caminhão de lances perigosos, o Direito não conseguiu tirar o zero do placar no primeiro tempo. Apenas aos cinco minutos da segunda etapa, quando Rafael Resende Silva finalizou com desvio para a meta adversária, que o resultado deixou de estar zerado.


Praticamente dois minutos depois do primeiro gol, Lucas Oliveira Mendonça, que usa a camisa 10, acertou um belíssimo chute cruzado no ângulo e fez o gol que sacramentou a vitória do Guará por 2 a 0.


Aplicada x Engenharia Pontal - repescagem


Jogadores da Aplicada se emocionaram com a classificação | Foto: Ítana Santos

Os problemas em Aplicada x Engenharia Pontal começaram antes mesmo da bola rolar. As duas atléticas e o time de arbitragem estavam de laranja. Depois de algum tempo, os juízes trocaram de uniforme, e a Engenharia foi sorteada para receber os coletes verdes. Diferentemente das outras partidas que tiveram muitos gols e poucos cartões, esse foi marcado pela agressividade.


Com um minuto, a Aplicada já tinha um amarelo para Pedro Maziero por ter parado um contra-ataque com falta. Henrique Samuel, também do Canguru, tomou um cartão por ter dado um carrinho, isso com menos de cinco minutos. Apesar disso, a Atlética de Uberlândia corria poucos riscos e chegou a marcar com Mateus Borges. Ainda no primeiro tempo, Pedro Maziero tomou seu segundo amarelo pelo mesmo motivo e foi expulso. O técnico da Engenharia recebeu um cartão no mesmo lance por reclamação.


Porém, curiosamente, no segundo tempo houve uma inversão: a Engenharia assumiu o posto de equipe que recebia cartões. Marcelo Naben, Olavo Falasco e João Mendonça receberam amarelo pela agressividade das faltas que faziam, uma na sequência da outra. E o resultado não poderia ser outro: a Atlética de Pontal estourou o número de faltas, e Henrique Samuel fez o segundo da Aplicada na cobrança do tiro livre.


O problema foi que sua comemoração foi pura provocação. Com isso, Emanuel Teles discutiu com ele, e ambos tomaram cartão amarelo. Henrique já estava pendurado e foi expulso, o que gerou uma confusão em quadra. Em meio às discussões, o goleiro da Engenharia foi expulso porque queria brigar com os jogadores do próprio time. Depois de tirarem ele de quadra, a partida chegou ao fim, com vitória da Aplicada por 2 a 0.


Computação x Exumadas


O duelo que já começou com a Exumadas sendo salva pela trave foi longe de ser tranquilo. Logo aos 22 segundos de jogo, Kauê Gomes de Carvalho, dono da camisa 11 da Computação, levou um cartão amarelo por reclamação.


Já o jogo contou com dois times que criaram boas chances na primeira etapa. A Comp acertou a trave mais uma vez, enquanto a atlética de Ituiutaba parou duas vezes no goleiro. A igualdade durou até Allan Silva Neves marcar para osLlobos de rebote. Logo na sequência, Rodrigo Martins de Souza, dono da camisa 15, ampliou a vantagem para 2 a 0.


Ainda no primeiro tempo, Kauê Gomes se redimiu pelo cartão no início e anotou seu gol abrindo 3 a 0 no placar. Na metade da segunda etapa, Pedro Biagi Dias fez mais um para a Computação e, praticamente, matou o jogo. Com o jogo já resolvido, Kauẽ levou o segundo cartão amarelo por uma falta e acabou sendo expulso, mas já era tarde para uma reação da Exumadas e os Lobos venceram a partida por 4 a 0.


Um dos destaques foi Vitor Hugo Ferreira SIlva, técnico da Computação, que não parou de gritar e orientar sua equipe nem por um segundo durante o confronto. Ele comentou, já um pouco rouco, qual foi a importância da vitória. “Passa confiança demais. No ano passado, a gente acabou caindo para Exumadas. Foi até uma revanche. Otime esse ano está muito organizado e ganhar de 4 a 0 dá muita confiança para poder seguir nas próximas rodadas da Olimpíada e, se Deus quiser, chegar na final para trazer o caneco”.


Monetária x Eng. Bio. Patos


O último jogo do sábado deu continuidade às goleadas da modalidade. A equipe do Tamanduá começou dominando o jogo ofensivamente, sem dar espaço para a equipe de Patos de Minas, e, logo no começo do jogo, com a arquibancada cheia, o show da Monetária começou.


Aos quatro minutos do primeiro tempo, Vitor Freitas inaugurou o placar para o Tamanduá. Na sequência, o time, praticamente, não perdia bola e, com isso, João Octávio Matos marcou três gols logo no primeiro tempo, o que o tornou o artilheiro do duelo. Welleson Silva deixou dois, e o capitão Igor Vasconcelos também marcou o seu na primeira parte do jogo.


Assim que o jogo voltou do intervalo, o time da Eng. Bio. Patos não conseguia trabalhar a bola. Com isso, a Monetária conseguiu ganhar todos os lances e fechava a defesa para não dar chance ao adversário.


Mesmo com o placar ao seu favor, a equipe vermelha e azul continuou com as jogadas, e assim, Gustavo Bertoldo fez o primeiro da etapa final. Já o nono gol saiu de Luiz Gustavo Costa, e, com menos de dois minutos de diferença, o camisa 12, Pedro Nascimento, marcou o décimo. Foi um golm atrás do outro. João Victor Pereira, Felipe Fernandes e Felipe Santana fecharam, definitivamente, o caixão do adversário vermelho e amarelo no duelo: 13 a 0 para a Monetária.


João Octávio, artilheiro da partida, definiu a partida com felicidade em suas palavras: "Foi uma partida intensa, em que desde o primeiro minuto tentamos impor nosso jogo e conseguimos. Fiquei muito feliz com os três gols, me trouxe muita confiança." Ao ser questionado sobre a Olimpíada passada, João Victor falou sobre a mudança da mentalidade da equipe. "O grupo está bastante unido para conseguir alcançar o objetivo".


Exumadas x Eng.Bio Patos - repescagem


A torcida foi peça fundamental para ambas equipes na repescagem | Foto: Ítana Santos

O último jogo do fim de semana fez juz aos resultados anteriores. A Exumadas até começou marcando com Matheus Martins, mas a partida não teve muitas emoções até que, no fim do primeiro tempo, Silas Silveira, Hamilton Santos e Maycon Nunes marcaram três gols em menos de dois minutos. O tempo acabou assim, com quatro gols da Exumadas e nenhum da Engenharia.


Depois do intervalo, a partida seguiu um ritmo de ataque contra ataque e as defesas sofriam muito. Mais uma vez, em um período de dois minutos saíram três gols. Desta vez eles se alternaram. Leandro Luiz fez para a Exumadas, Wilson Neto diminuiu para a Engenharia, e Thiago Menezes voltou a marcar para a Atlética do Cavalo-Marinho. Joseph Lincoln fechou a fatura em 7 a 1 para a Exumadas.


Resultados:


Primeira fase:


Engenharia Udi 4 x 1 Medicina

Computação 4 x 0 Exumadas

Humanas 8 x 0 Psicologia

Fisioterapia 2 x 0 Engenharia Pontal

Educa 8 x 0 Biológicas

Agrárias 7 x 1 Odonto

Direito 2 x 0 Aplicada

Exatas 5 x 1 Artes

Monetária 13 x 0 Eng.Bio Patos

Moca 4 x 1 Biologia Pontal


Repescagem:


Medicina 11 x 2 Psicologia

Odonto 10 x 3 Biologia Pontal

Exumadas 7 x 1 Eng.Bio Patos

Biológicas 5 x 5 Artes (1x0 nos pênaltis)

Aplicada 2 x 0 Engenharia Pontal


Próximos jogos:


Monetária x Odonto

Exatas x Aplicada

Fisioterapia x Biológicas

Agrárias x Exumadas

Moca x Medicina

Direito x Humanas

Educa x Computação


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