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Baterias esquentam o clima do futsal masculino na Olimpíada UFU 2024

Atualizado: 28 de set.

Provocações, goleadas e decisões nos pênaltis marcaram o primeiro final de semana da disputa


Por Maria Sansoni


O evento mais esperado pelos atletas da UFU finalmente começou! A Olimpíada Universitária 2024 teve seu início no último sábado (21), com os jogos da primeira fase dos esportes coletivos da competição.


Uma das modalidades disputadas foi o futsal masculino. Sediado no Sesi Gravatás, as partidas funcionaram no esquema mata-mata e renderam embates emocionantes entre as 18 atléticas competidoras.



Direito 2 x 0 Odonto 


O pontapé do futsal masculino na Olimpíada UFU foi dado por uma disputa quente entre Direito e Odonto. 


A partida começou agitada, com as jogadas do Guará comandadas pelo camisa 10, o capitão Rafael, e com os contra-ataques da Atlética do Panda. Em meio a alguns lances perdidos, o Direito conseguiu abrir o placar com Daniel Rocha, que foi servido na cara do gol pelo seu companheiro, Bruno Teixeira. 


O primeiro tempo terminou com um grande lance desperdiçado do Direito e retornou na segunda etapa da mesma forma por parte da Odonto. Em meio às tentativas de virar o jogo e com o clima quente entre os jogadores, houve uma discussão na quadra, que rendeu alguns cartões amarelos para a equipe do Panda. Por fim, a Atlética do Guará fechou a partida com mais um gol, marcado por Alexandre Massa. 


Humanas 7 x 3 Biológicas


A Pantera e o Dragão protagonizaram a primeira goleada da modalidade. 


A primeira etapa da partida começou com a Humanas dominando o ataque e não demorou muito para que o camisa 10, Felipe Ponzio, abrisse o placar para a equipe roxa e preta, com um gol originado de uma falta. Em seguida, Gabrielzinho balançou as redes novamente e aumentou a vantagem. 


O jogo parecia perdido para a Biológicas, mas o Dragão foi coroado com um gol de falta de Jimy Cliff, que acendeu o time na partida. Em uma falha da Humanas após cobrança de escanteio, Pierry Mathias aproveitou e empatou a partida. A primeira etapa terminou com a Humanas na frente, com um gol do “bixo” Alysson. 


Para a segunda parte do jogo, a Biológicas voltou mais forte, realizando boas defesas e puxando um forte contra-ataque que resultou em mais um gol no meio do segundo tempo, por Jimy. Com a virada, o técnico da Humanas, Gabriel de Azambuja, ficou agitado na beirada da quadra e começou a chamar atenção dos jogadores, reclamando da quantidade de falhas que eles estavam tendo. 


Mesmo com o baixo rendimento da equipe, a Humanas conseguiu impor seu jogo e emplacou uma sequência de quatro gols, marcados por Raphael, Vidal, Claúdio (Goiás) e Felipe Ponzio. Embora a Pantera levou a melhor e fechou o placar por 7 a 3 contra a Biológicas, o técnico e os jogadores saíram bem insatisfeitos com o desempenho da equipe. 


Aplicada 3 (4) x (3) 3 Infernal


Aplicada ganhou da estreante Infernal nos pênaltis, e mostrou a sua garra dentro e fora da quadra.  


A partida começou agitada, com bons ataques e grandes defesas de ambas as equipes. No início da partida, o goleiro da Infernal fez uma defesa com a mão fora da pequena área, que levou perigo ao time do Dragão de Três Cabeças. Pouco tempo depois, a estreante abriu o placar com um gol originado de uma falta, por Felipe Bizoni, que comemorou com o gesto do pirata, semelhante ao modo como Pablo Vegetti, jogador do Vasco da Gama, comemora seus gols. 


A desvantagem não afetou a Aplicada e, ainda no primeiro tempo, a Atlética do Canguru balançou as redes por três vezes: a primeira em um contra-ataque puxado sozinho pelo camisa 8, Lucas Bucater; a segunda, através de um escanteio, que consagrou Mateus Tottoli; e, para fechar, um gol de falta de Henrique Samuel.


Tendo que correr atrás do resultado, a equipe da Infernal foi levada pela torcida no segundo tempo. Com garra, vontade e muita insistência, os jogadores da equipe do campus Pontal atacaram do início ao fim, anulando as jogadas do adversário e dominando o ataque. Mesmo com a expulsão do seu camisa 11, Bernardo Ferreira, que foi muito contestada pela torcida, a equipe se manteve agressiva, e nos últimos sete minutos, empatou a partida com um gol de Gabriel Arthur e o segundo do Bizoni. 


Decidida nos pênaltis, a Infernal errou a última cobrança e a Aplicada está na próxima fase. “Nosso time tem muita força de vontade, é muito unido, e foi essa união no final que fez a diferença! Cada um dando força um para o outro nos pênaltis. [...] A Aplicada entra em cada jogo como uma zebra, mas entramos para disputar e dar trabalho pra quem tiver”, disse Murilo Soares, técnico da Aplicada. 


Monetária 1 x 0 Educa 


Monetária e Educa protagonizaram o embate mais aguardado do sábado.

Com a maré vermelha em peso na arquibancada, a Monetária dominou a partida do início ao fim. Com três minutos, a Money balançou as redes com gol de João Otávio e abriu o placar. O restante do primeiro tempo foi marcado pelo domínio completo do Tamanduá, com destaque para o camisa 11 e capitão da equipe, Felipe de Santana, que serviu os companheiros a todo instante e distribuiu as jogadas. 


Na segunda fase, a Educa voltou um pouco mais agressiva e encaixou alguns contra-ataques, mas nenhuma finalização foi efetiva. Com as chances perdidas, o clima começou a ficar quente entre os companheiros de equipe, o que dificultou ainda mais a organização das jogadas. O destaque da equipe do Cachorro foi o goleiro Cadu, que protegeu o gol e evitou uma goleada. Com um desempenho abaixo do esperado pela Educa, o placar terminou com 1 a 0 para o Tamanduá. 


Na arquibancada, os torcedores da equipe azul e laranja criticaram bastante o desempenho dos atletas da Atlética do Cachorro e fizeram algumas provocações contra a equipe vermelha, fortalecendo ainda mais a rivalidade já estabelecida com a Monetária. 


“Jogamos contra uma equipe que comemorou quando pegou a gente no chaveamento. Mas o jogo é jogado dentro das quatro linhas, e a Monetária está de parabéns. Seguimos firme rumo à terceira final consecutiva”, disse o capitão Felipe Santana, que compete a sua última Olimpíada pelo Tamanduá. 



Agrárias 7 x 0 Exatas 


O jogo entre Agrárias e Exatas começou quente antes mesmo do apito inicial. 


Na hora de conferir os atletas escalados para o jogo, um dos jogadores da Exatas, Silas Silveira, que jogava anteriormente pela Exumadas, estava suspenso segundo a mesa, porém não constava na lista de suspensos. Esta situação foi muito criticada pela presidente da Exatas, Mariana Tanaka, que contava com o atleta para compor o time. A partida começou sem a presença de Silas, que logo foi liberado para entrar em quadra. 


Com a bola rolando, a Agrárias dominou o jogo do início ao fim. Sem conseguir permanecer muito tempo com a bola e com muita dificuldade de finalizar nas poucas chances que criava, a Exatas acabou assistindo a Atlética do Javali impor o seu jogo. Com uma equipe de artilheiros, sete jogadores marcaram: Pedro Bertoni, Alexandre Cardoso, Frederico Tavares, João Gabriel Palhano, João Gabriel Toledo, Pedro Henrique e Matheus Zolla. 


Fechando o placar com 7 a 0, Agrárias garantiu uma vaga na próxima fase, enquanto a Exatas disputa a repescagem no próximo final de semana. 


Engenharia 6 x 0 Gnomada Patos 


A atual campeã do futsal masculino mostrou mais uma vez a qualidade que tem em quadra e na arquibancada. 


O jogo começou tranquilo para a equipe de futuros engenheiros. Logo nos primeiros minutos, o camisa 10 da Engenharia, Guilherme Augusto, marcou dois gols pela equipe amarela e preta, demonstrando a razão de serem os atuais campeões. 


Diferentemente do que era esperado, a Gnomada não se assustou com a qualidade dos futuros engenheiros. Com uma defesa organizada, a Atlética do Gnomo segurou a equipe adversária por 20 minutos e teve chances de diminuir a vantagem no placar. No intervalo, alguns jogadores da equipe de Patos de Minas comemoraram a maneira como o time estava se colocando no jogo contra uma das equipes mais fortes da competição.


Como diz o ditado: “quem não faz, leva”, principalmente se for contra a forte equipe da Engenharia, que após um tempo pedido pelo seu técnico, voltou a impor o seu ritmo no jogo e emplacou mais quatro gols: o terceiro do Guilherme, conhecido por “Brinquedo”, e os tentos de João Trocoli, Lucas Alexandre e João Faria. 


“Começamos bem, com o pé direito. Estamos trabalhando para defender o título, estamos treinando e unidos. O time deles é bom, mas hoje fomos melhores e merecemos a vitória” disse Brinquedo ao ARQ UFU.


Fisioterapia 8 x 0 Artes 


A Fisioterapia foi responsável por mais uma goleada na competição, dessa vez contra a Artes. 


A Atlética do Crocodilo chegou diferente nas Olimpíadas. Igor Tavares, ex-jogador do time e figura conhecida na competição, assumiu o comando da equipe e foi um dos responsáveis pelo desfile da Fisio na partida.


A Artes não conseguiu encaixar suas jogadas, se defender e nem ditar o ritmo de jogo. Com isso, assistiu a Fisio jogar por toda a partida. Tabelinha, saída de bola direto no pé do atacante e contra-ataques foram algumas das jogadas que resultaram em gol. O camisa 11, Isack Nicholas, balançou as redes três vezes, e o resto do placar foi preenchido por gols de Pedro Henrique, André Borges, Eduardo Simões e Breno Carvalho, que marcou duas vezes. 


Grande responsável pelo 8 a 0 contra a Artes, Isack contou para o ARQ UFU sobre a mudança da equipe no último mês. “A mentalidade do time mudou bastante. Entendemos que além de técnica, precisamos ter vontade. Saber que Fisioterapia é muita raça. É uma realidade diferente”, disse o artilheiro da partida. 


Computação 3 (1) x (2) 3 Moca 


Computação e Moca proporcionaram emoção do início ao fim da partida. 


Dado o apito inicial, as equipes já demonstraram o ritmo que seguiria o jogo.. Com algumas finalizações perdidas, os times foram se estudando e analisando as melhores oportunidades para abrirem o placar. Com 10 minutos de bola rolando, a Moca puxou um contra-ataque, que foi bloqueado por uma falta. Nela, o camisa 10 da time, Bruno Monteiro, aproveitou a oportunidade e abriu o placar para o time de Monte Carmelo. Dois minutos depois, o jogador fez o seu segundo, também através de uma falta, dessa vez cobrada na lateral.


A desvantagem desestabilizou um pouco a Atlética do Lobo, que teve dificuldade nas finalizações Mas nos últimos minutos da etapa inicial, a Comp conseguiu impor o seu jogo e chegar ao empate com gols de Caio Felix e Kaue Gomes, esse último faltando apenas três segundos para o fim do primeiro tempo. 


Com o placar empatado, o segundo tempo começou com as redes balançando com mais um gol de Bruno Monteiro, que colocou a Moca mais uma vez na frente da disputa. Embalados pelo som da Computaria, o clima de tensão dominou a quadra e a arquibancada. Com alguns ajustes de Igor Tavares, técnico da Comp, a equipe se tornou mais ofensiva e, com dois minutos para o fim da partida, colheu os frutos de um bom trabalho, com um gol de Rodrigo Castro. 


Fim da partida no tempo regular, a decisão foi levada para os pênaltis. Consciente da expectativa que a Comp havia gerado para a competição, seus adversários fizeram questão de assistir a cobrança e tentar “zicar” seu oponente. Com dois acertos e dois erros, a decisão ficou para a última bola e quem levou a melhor foi a Moca. 


“A Comp é muito qualificada e muito bem treinada. Foi um jogo muito difícil, saímos no placar três vezes e eles buscaram o empate, mas nos pênaltis fomos felizes e saímos com a vitória”, contou Bruno, camisa 10 da Moca e responsável pelos três gols da equipe na partida.


Medicina 10 x 1 Psicologia 


A última partida e goleada da primeira fase foi entre Medicina e Psicologia. Impondo seu ritmo de jogo, pressionando o adversário e superando sua defesa, a Medicina se sobressaiu ao time da Psico.


A partida contou com 10 gols dos futuros médicos e uma grande festa da Medonha na arquibancada. O camisa 5, Hélio Francisco, balançou as redes cinco vezes pela equipe. Os outros gols foram marcados por Ronaldo Leite, Artur de Paula, Arthur Humberto e Augusto, que marcou duas vezes.


A única chance clara da Psico foi através de uma falta, cobrada por Iury Araruna, que resultou em um gol para os futuros psicólogos. O placar ficou 10 a 1 para a Serpente, e a Fênix disputa a repescagem no próximo final de semana. 


“A gente veio de uma boa campanha no ano passado, ficamos em terceiro lugar. Nesse ano, queremos aumentar o patamar, chegar na final e, é claro, sermos campeões”, disse o goleador da primeira fase, Hélio Francisco. 


Resultados da primeira fase:

  • Odonto 0 x 2 Direito

  • Biológicas 3 x 7 Humanas

  • Aplicada 3 (4) x (3) 3 Infernal

  • Monetária 1 x 0 Educa

  • Agrárias 7 x 0 Exatas

  • Engenharia 6 x 0 Gnomada Patos

  • Fisioterapia 8 x 0 Artes

  • Computação 3 (1) x (2) 3 Moca

  • Medicina 10 x 1 Psicologia

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