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Variedade e qualidade de jogo são destaque no tênis de campo feminino

Quartas de final foram dominadas pela velocidade, técnica e persistência


Por Bruno Stocco

Saque de Ana Clara Farias, semifinalista do tênis de campo do Direito. Foto: Bruno Stocco

No dia 22 aconteceram as quartas de final do tênis de campo feminino da Olimpíada UFU. Os jogos seguiram o mesmo modelo das fases anteriores e aumentaram o nível competitivo, gerando mais expectativa para as fases finais.


Odonto x Agrárias


O primeiro jogo do dia ocorreu entre Giovanna Coelho (Odonto), uma das atletas com melhor desempenho no final de semana anterior, e Gabriela Zangari (Agrárias), que ainda não havia jogado na competição. A partida foi complicada para ambos os lados que se mantiveram firmes em seus estilos de jogo até o fim. A firmeza das duas tenistas ampliou o clima olímpico que se formou dentro e fora da quadra. Com pontos disputados, saques fortes e “rallys” longos, foi uma verdadeira montanha russa para os torcedores.


A partida foi acompanhada por uma forte torcida. “É muito importante ter a participação do público e com certeza fez total diferença, é um apoio a mais”, disse Giovanna após a sua vitória por 8 a 1. A ganhadora se mostrou surpresa com a chegada às semifinais logo em sua primeira Olimpíada UFU: “Eu não esperava nem passar das pré-oitavas, então, estou muito feliz, muito surpresa”.


Medicina x Direito


O segundo jogo do sábado foi realizado entre Ana Clara Farias (Direito) e Raquel Belluco (Medicina) e foi, definitivamente, o jogo mais equilibrado desta fase. As duas atletas se igualaram em seus estilos: pontos de longa duração buscando o erro da adversária. Até por isso foi um jogo em que o físico e o psicológico das jogadoras foram levados ao limite. Este limite, traçado por ambas, não foi alcançado rapidamente, sendo o jogo mais longo das quartas de final além da paridade das tenistas.


No fim, a atleta do Direito conseguiu se manter firme por mais tempo e levou a merecida vitória por 8 a 0, embora o placar não reflita tudo que ocorreu durante o jogo. “O tênis é um esporte que você pode ter a técnica, treinar muito, mas se você não tiver a cabeça no jogo, um pouquinho que você sai perde dez pontos direto e esses pontos longos cansam também o físico. Tem que ter um preparo forte, focar muito”, explica Ana Clara após a partida.


Já garantida entre as quatro melhores tenistas da Olimpíada UFU, a atleta se mantém focada e sabe que ainda tem muitos obstáculos pela frente: “Dá muito nervoso, mas vamos fazer o melhor e tentar ganhar esse título pra atlética”.

Um dos vários “rallys” do jogo entre Raquel Belluco, na foto, e Ana Clara Farias. Foto: Bruno Stocco

Biológicas x Engenharia Udi


O último jogo do dia foi entre Maria Júlia Pacheco (Biológicas) e Isadora Santos (Engenharia Udi) e, logo no início, o clima fechou. Do lado de fora da quadra, nuvens negras se acumularam e deram um aviso para a chuva que se aproximava. Dentro da quadra, as atletas usaram toda sua determinação para correr atrás do título enquanto se preocupavam se a partida seria interrompida pela chuva ou não.


Isso porque o tênis de campo, por ser um esporte disputado ao ar livre, não pode ser jogado durante a chuva, tanto para preservação das atletas quanto pelas características do campo de terra batida, que não deve ser usado enquanto está molhado.


Porém, o estilo agressivo de Isadora e as rápidas respostas de Maria Júlia colocaram um ritmo de jogo acelerado. A velocidade dos saques e rebatidas foram bem altos, causando uma das disputas mais curtas de todo o torneio, apesar da qualidade de ambas as tenistas. Mais uma vez, as nuvens refletiram o estado de espírito da quadra, pois as jogadoras ainda se cumprimentaram após o término quando a chuva caiu. Uma chuva que simbolizou a tristeza da atlética Biológicas que perdeu sua última atleta da modalidade, mas também uma chuva de alívio e felicidade para a Engenharia Udi que se manteve viva na busca pelo ouro.


Isadora Santos, Engenharia Udi, dando um de seus poderosos ataques. Foto: Bruno Stocco

Monetária x Computação


A partida entre Thayse Dias (Monetária) e Débora Kohara (Computação) foi realizada em outro dia e outro horário combinado entre as atléticas. O jogo terminou em 8 a 0 para Thayse que se encontra novamente entre as melhores do tênis de campo feminino.


Resultados:

Ana Clara Farias (Direito) 8 x 0 Raquel Belluco (Medicina)

Maria Júlia Pacheco (Biológicas) 0 x 8 Isadora Santos (Engenharia Udi)

Débora Kohara (Computação) 0 x 8 Thayse Dias (Monetária)

Gabriela Zangari (Agrárias) 1 x 8 Giovanna Coelho (Odonto)


Próximos jogos:

Giovanna Coelho (Odonto) x Ana Clara Farias (Direito)

20h – 3/11 (Udi Tennis)

Isadora Santos (Engenharia Udi) x Thayse Dias (Monetária)

15h – 5/11 (Udi Tennis)

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