top of page

Engenharia vence Monetária e se consagra ouro na peteca masculina da Olimpíada UFU 2024

Atualizado: há 4 dias

Leão venceu o Tamanduá por 2 a 0 na decisão e é hexa; Biológicas conquista medalha pela primeira vez na modalidade, e Computação mantém o quarto lugar


Por Dieny Fernandes


A Olimpíada UFU 2024 chegou ao fim! Foram sete finais de semana recheados de disputas intensas, nas quais 15 atléticas entraram em quadra com o objetivo de conquistar o lugar mais alto do pódio na peteca masculina.


Entretanto, só existem três lugares no pódio. A Engenharia subiu ao topo dele depois de levar a melhor sobre a Monetária por 2 a 0 na decisão, e a Biológicas conquistou, pela primeira vez, o seu espaço nele ao bater a Comp na disputa do bronze pelo mesmo placar.


O ouro do Leão


Engenharia vence a competição mais uma vez sem perder um único set | Foto: Dieny Fernandes



Campeã da modalidade em 2013, 2014, 2016, 2017, 2023 e agora em 2024, a Engenharia enfrentou quatro atléticas para conquistar o ouro. Na primeira fase da competição, atropelou a Psicologia e mostrou que não veio para brincar. Sua próxima aparição aconteceu apenas nas quartas de final, quando enfrentou a Medicina em uma partida muito acirrada, dentro e fora de quadra. 


Na semi, disputou uma vaga para a final com a recém-chegada entre os quatro melhores times da competição e, em uma partida brilhante, o Leão usou a sua experiência para vencer a Biológicas. A final deste ano foi novamente contra uma adversária antiga: Engenharia e Monetária se encontraram na decisão do ouro pela quarta vez na era moderna da competição. 


A última partida da Olimpíada começou com a Monetária pontuando, mas, sem pressa, a Engenharia virou o jogo. O Leão disparou no placar depois que o atleta Guilherme Guido, camisa 9, atacou com muita força e velocidade pelo meio da quadra adversária, fazendo com que o time vermelho se confundisse sobre seu posicionamento e perdesse a vantagem no jogo. 


Alguns pontos depois, a Engenharia usou a mesma estratégia e encontrou mais uma falha na defesa da Monetária. Com oito pontos de diferença, o Tamanduá via aos poucos o primeiro set escorrer por entre as suas mãos. No fim, o Leão deu a primeira mordida e venceu por 25 a 17.Dessa vez, a Engenharia manteve o ritmo do set anterior e começou marcando. A adversária não conseguiu se recuperar e permaneceu atrás, mas, na metade do segundo set, a Monetária despertou e empatou. 


O final da partida foi eletrizante e cheio de reviravoltas. Enquanto o Leão tentava finalizar a partida o mais rápido possível, o Tamanduá lutava pela chance de um terceiro set. As duas torcidas estavam em peso e nenhuma das equipes conseguiu se distanciar por mais de dois pontos. Com o fim do jogo “batendo na porta”, a Monetária pediu tempo para se reestruturar, mas, mesmo assim, não foi o suficiente. A Engenharia levou a vitória por 25 a 23, fechando o jogo em 2 a 0.


Em entrevista ao ARQ UFU, Thiago Braga, estudante de Engenharia Mecânica, falou sobre o desenvolvimento do time na competição. “Foi uma campanha bem constante e não tivemos muitos altos e baixos. Um dos nossos jogadores, o Vitinho, optou por não participar, e a galera falou muito que não iríamos conseguir sem ele. Mas usamos isso de motivação e levamos a vitória na garra e no suor, saindo mais uma vez invictos”.


Thiago contou que não estará presente na próxima Olimpíada, mas deixou um recado para os próximos atletas que representarão a atlética nos anos seguintes: “Não dá para perder. A gente é viciado em ganhar, e nós entramos em quadra para ganhar. 2 a 1 não serve para a gente, porque nós miramos na excelência. Não importa se você joga há anos ou não, mas se dedique para representar a camisa e continuar com o legado”.



A vice-campeã


“Essa medalha é muito importante para mim e fico muito orgulhoso de termos chegado até aqui”, comentou Pedro Merola (segundo jogador, da direita para a esquerda), capitão da Monetária | Foto: Dieny Fernandes



Com uma campanha quase perfeita, a Monetária perdeu a luta pela tão sonhada medalha de ouro. Logo no início da competição, a equipe protagonizou uma partida complicada contra a Medicina, mas saiu vitoriosa, mesmo com os altos e baixos.


Nas quartas, o Tamanduá bateu a Educa em um jogo mais tranquilo que o anterior, e se classificou para disputar uma vaga na final com a outra única atlética que venceu a modalidade desde 2013. A partida contra a Computação foi intensa, e, mesmo assim, os atletas da Monetária mantiveram a calma para se classificar.


Não foi dessa vez que ganharam o ouro. Durante a final, a Money teve um bom desempenho, mas cometeu alguns erros em momentos decisivos, o que acabou custando a vitória, mas não custou uma medalha, já que a prata veio para consagrar uma campanha sólida. 


“O nosso primeiro set foi muito abaixo do esperado, erramos muito na defesa e eles abriram uma diferença muito grande. Já no segundo set, perdemos no detalhe, faltou controlar o nervosismo e manter os fundamentos básicos”, explicou Pedro.



O bronze


Biológicas teve sua melhor campanha na modalidade | Foto: Dieny Fernandes


A primeira medalha da Biológicas na peteca veio com o trio Allan Paes, Othávio Rodrigues e Pedro Pirelli. A equipe venceu a Computação na primeira fase da competição em um jogo tranquilo. 


Mais tarde, venceram uma luta entre Dragões ao disputar com a Infernal, o que garantiu o lugar da atlética de Uberlândia entre os quatro melhores da competição. Mesmo derrotada pela atual campeã na semi, teve a oportunidade de disputar o terceiro lugar contra a mesma atlética que já havia vencido anteriormente.


O jogo entre Biológicas e Computação foi acirrado. Dessa vez, o Lobo parecia mais preparado e os dois times se enfrentaram com muita determinação. A Computação abriu o placar, mas o Dragão não deixou que tomassem a dianteira tão cedo e imediatamente virou o placar a seu favor, finalizando o set com 25 a 19.


O segundo set foi mais complicado para as duas equipes e nenhuma deixava a outra levar a melhor. A briga pela vitória dentro da quadra se manifestou na torcida, que gritou constantemente pelos seus atletas. Ao fim do set, a Biológicas se aproveitou dos erros da Comp e levou a medalha de bronze por 25 a 22.


Em entrevista, Othávio Rodrigues, estudante de Biotecnologia, contou ao ARQ UFU sobre a estratégia da vitória: “Geralmente, eu fico tanto no ataque quanto na defesa, só que o meu jogo não estava funcionando, porque os adversários já me conhecem. A questão é que eles não conhecem meus parceiros, então a preferência foi pela maior rotatividade dos atletas em quadra, para eles atacarem mais.” 


Othávio também acrescentou: “É uma sensação muito boa ganhar uma medalha pela Biológicas. Eu já ganhei Brasileiro e outras competições, mas é uma sensação completamente diferente ao jogar com parceiros da faculdade”.


O quarto lugar


Atlética do Lobo já foi campeã da modalidade quatro vezes | Foto: Dieny Fernandes


Desde 2013, a Computação permaneceu no pódio da peteca masculina, com duas únicas exceções, em 2023 e agora em 2024. 


Na tentativa de retornar aos três melhores, o Lobo perdeu para a Biológicas na primeira fase da competição. Em seguida, disputou a repescagem e venceu a Odonto, garantindo mais uma chance de se reerguer. Venceu, então, a Agrárias nas oitavas e se vingou da disputa de terceiro lugar de 2023, batendo a Humanas nas quartas. 


Na semifinal, perdeu o jogo contra a Monetária em uma partida complicada, e em sua última chance de conquistar uma medalha nessa edição, ficou na disputa de terceiro lugar contra a primeira equipe que enfrentou no torneio. Mesmo assim, a segunda maior campeã da peteca masculina manteve sua escrita: desde 2011, a equipe nunca terminou abaixo do quarto lugar em uma Olimpíada UFU.



Classificação geral da peteca masculina:


1º Engenharia 

2º Monetária 

3º Biológicas 

4º Computação 

5º Medicina 

6º Educa 

7º Infernal 

8º Humanas 


Atleta-destaque da modalidade: Guilherme Guido Geraldo Neto (Engenharia)

0 comentário

Comments


bottom of page