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Engenharia UDI é ouro no basquete feminino da Olimpíada UFU em fim de semana de jogos equilibrados

Atualizado: 19 de out. de 2023

Pela primeira vez na era moderna da Olimpíada (2009-2023), a Atlética do Leão foi campeã da modalidade. Monetária e Exatas completam o pódio


Por Felipe Regal


Na era moderna da Olimpíada, a Fisioterapia figurou seis vezes no pódio. Foto: Ítana Santos

A Olimpíada UFU 2023 chegou ao fim no último fim de semana, com as semifinais no sábado (7) e a disputa de terceiro lugar e a grande final no domingo (8). O basquete feminino foi disputado no G6 do campus Educação Física e teve a Engenharia UDI como campeã ao vencer a equipe da Monetária na decisão.


Fisioterapia x Monetária - Semifinal


A semifinal, disputada no sábado, teve destaque para as duas capitãs em quadra: Shyrlene Silva, da Fisioterapia, e Mariana Castilho, da Monetária.


A Atlética do Crocodilo aproveitou as jogadas pelo lado direito do seu ataque e chegou a abrir 10 pontos de vantagem no início do último quarto. Depois disso , em uma jogada de ataque, Shyr machucou o tornozelo ao cair depois de uma disputa de bola. O jogo ficou parado em torno de três minutos e a atleta teve que sair de quadra e foi aplaudida por todo o G6.


O último quarto também ficou marcado pela reação da equipe da Monetária que, comandada por Mariana Castilho, responsável por 19 pontos da sua equipe no jogo, buscou o placar e ganhou por 35 a 31, além de levar a vaga para a final da modalidade.


Após o jogo, Castilho destacou como a virada no placar conquistada na partida contra a Fisioterapia, deu confiança para a equipe em partidas futuras do time.


Lara Maria, atleta da Fisioterapia, também deu entrevista ao ARQ UFU após o jogo e falou um pouco sobre a lesão da companheira de equipe.


”Infelizmente, uma das nossas melhores atletas se machucou, mas eu acho que isso não vai afetá-la muito. Ela é muito forte e a gente vai dar apoio, e vamos disputar esse terceiro lugar como se fosse o primeiro"


Vale destacar também que desde de 2015, a Fisio chegou a semifinal da modalidade em todos os anos que a Olimpíada foi disputada (em 2020 e 2021 não ocorreu por conta da pandemia)


Exatas x Engenharia – Semifinal


A outra semifinal foi disputada às 15h, e reservou um jogo muito equilibrado e de muita emoção para quem compareceu no G6 do campus Educação Física.


Na Olimpíada de 2022, as duas equipes também se enfrentaram, naquela ocasião nas quartas de final, e a Exatas saiu com a vitória por 38 a 30.


Nos dois primeiros quartos, apesar do equilíbrio, a Atlética do Gorila saiu na frente e terminou com a vantagem de 17 a 14. Já no final do segundo quarto, a Engenharia cresceu no jogo e mostrou que seria um restante de partida muito movimentado.


No terceiro quarto, a Exatas aproveitou poucos lances livres e viu sua adversária virar o placar e terminar a frente por 24 a 23. O último quarto não poderia ser diferente e o equilíbrio se manteve até o zero do cronômetro. A partida terminou com a vitória da Engenharia por 35 a 32.


Destaque da equipe vencedora e responsável por 12 pontos na partida, a atleta Carolina de Lima comentou sobre a partida. “A gente sabia que ia ser um jogo bem acirrado, mas todas nós estávamos muito comprometidas com o jogo, com os treinos e acreditando desde o começo que a gente ia conseguir. Eu acho que isso foi o diferencial”.


Já por parte da Exatas, o destaque ficou por conta da jogadora Isadora Cristine, que anotou 14 dos 32 pontos de sua equipe.


A medalha de bronze


A Exatas chegou na Olimpíada UFU 2023 como uma das favoritas ao título, o que não poderia ser diferente, já que levou a medalha de ouro em 2022. O favoritismo da Atlética do Gorila se confirmou nos dois primeiros jogos disputados na Olimpíada desse ano. Nas oitavas de final, venceu o Direito pelo placar amplo de 45 a 2. Já nas quartas, venceu a Odonto também por uma vantagem elástica 54 a 10.


Após a derrota na semifinal para a equipe da Engenharia no sábado (7) em um jogo muito disputado, a Exatas enfrentou a Fisioterapia na disputa pelo terceiro lugar no domingo (8) e construiu uma vitória tranquila que terminou em 38 a 10.


No início do primeiro quarto, Shyr, destaque da equipe da Fisio nas outras fases e que se machucou na semifinal, entrou em quadra e disputou os primeiros minutos da partida com uma proteção no tornozelo.


A partida teve do início ao fim o domínio da Exatas comandada por Isadora Cristine que, assim como na semi, foi a maior pontuadora da equipe e do jogo, 15 pontos.


Após o jogo, Isadora, que era a técnica da equipe da Exatas campeã no ano passado , deu entrevista para o ARQ UFU e destacou que “merecimento” é a palavra que define o campeonato, porque todas as atletas que estão ali batalharam muito e treinaram ao máximo. A atleta também falou sobre o desempenho da Exatas.


“ A gente fez o que deu. Foi muito difícil para a gente treinar porque a maioria do nosso time faz curso noturno, e a gente não conseguiu se encontrar nenhuma vez para treinar, mas eu estou feliz pelas meninas”, ressaltou. A medalhista de bronze também comentou sobre a união da equipe.


“A gente não tem um time, a gente tem uma família e quem não queria estar aqui disputando o terceiro lugar? Quantas atléticas? Então eu estou muito feliz”, apontou.


Outra atleta que deu entrevista ao ARQ UFU após a partida foi Shyr, da Fisioterapia, que falou sobre estar na disputa de terceiro lugar depois da lesão no sábado (7). "Eu quis entrar na quadra para mostrar para elas que poderiam contar comigo em qualquer situação e que eu estaria de apoio. O sentimento que fica é de muito orgulho, porque elas não desistiram, foram até o final e não abaixaram a cabeça em nenhum momento", avaliou a capitã do Crocodilo.


Exatas foi a equipe que mais pontuou no basquete feminino nessa Olimpíada, com 169 pontos. Foto: Ítana Santos

As finalistas


Assim como em 2022, a Monetária ficou com a medalha de prata nessa Olimpíada UFU. Como atual finalista, a equipe também chegou como uma das favoritas para o primeiro lugar desse ano.


Na primeira fase, a Money venceu a equipe da Psicologia sem sustos pelo placar de 23 a 11. Já nas quartas de final, também construiu uma vitória tranquila contra a Agrárias, em partida que terminou com 22 a 7 no placar.


Após uma semifinal muito disputada contra a Fisioterapia, a Atlética do Tamanduá chegou ao seu terceiro pódio seguido, e enfrentou a Engenharia na final.


Mariana Castilho disse no primeiro fim de semana que essa provavelmente seria sua última Olimpíada UFU. Foto: Ítana Santos

Já a atlética preta e amarela tinha chegado pela última vez no pódio da modalidade em 2017. Durante a competição, o Leão eliminou a Biológicas na primeira fase, em vitória por 33 a 5, a Educa nas quartas por 41 a 34 e, na semifinal, a Exatas por 36 a 32.

Em toda a competição, a presença da torcida da Engenharia foi sempre destacada em todas as modalidades, e no basquete não foi diferente.


Engenharia UDI voltou a disputar uma final na modalidade. Sua última foi em 2010. Foto: Ítana Santos

Assim como as semifinais, a grande decisão da modalidade foi uma partida muito equilibrada e decidida no detalhe. O segundo quarto terminou e a Engenharia vencia por 19 a 13, com destaque para Adrielle Braga, que anotou 11 pontos para a Atlética do Leão nesse período.


No terceiro quarto, a Monetária melhorou no jogo e empatou a partida em 29 a 29, levando um empate para os últimos 10 minutos. No último quarto da partida, a Engenharia aproveitou melhor suas chances e saiu com a vitória, e o título, pelo placar de 41 a 38.


Adrielle Braga, camisa 75 da equipe campeã, foi o destaque da final com 14 pontos e converteu quatro cestas de três pontos. Após o jogo, ela falou sobre a final e o desempenho da equipe. “Acho que o determinante para a gente na final foi muita vontade e garra. Ninguém nunca acreditou na gente, sempre foi um time com muito potencial, e esse ano a gente veio para ganhar mesmo, mostrar o que a gente consegue”.


A disputa entre as torcidas também chamou a atenção da partida realizada no G6 do campus Educação Física. A torcida da Engenharia, em maior número, fez muito barulho, mas a Money não ficou para trás e também foi muito importante para a equipe tanto nos bons momentos do jogo, quanto naqueles em que o adversário era melhor no jogo.


Apesar da derrota na final, Mariana Castilho, da Monetária, foi eleita a melhor jogadora da competição e coroou o grande desempenho da atleta e que repete o roteiro do ano passado, quando Castilho também foi eleita a melhor do campeonato e terminou com a medalha de prata.


Todos os jogos do basquete feminino


Primeira fase (16/09):


• Monetária 23x11 Psicologia

• Fisioterapia 40x21 Medicina

• Humanas 15x4 Odonto

• Educa 39x12 Direito

• Engenharia 33x5 Biológicas

• Agrárias 14x7 Artes


Repescagem (17/09):

• Psicologia 26x3 Artes

• Odonto 30x15 Medicina

• Direito 22x10 Biológicas


Oitavas (30/09):

• Odonto 12x6 Psicologia

• Exatas 45x2 Direito


Quartas (01/10)

• Engenharia UDI 41x34 Educa

• Fisioterapia 24x8 Humanas

• Monetária 22x7 Agrárias

• Exatas 54x10 Odonto


Semifinal (07/10):

• Engenharia UDI 36x32 Exatas

• Monetária 35x31 Fisioterapia


Disputa de terceiro lugar (08/10):

• Exatas 38x10 Fisioterapia


Final (08/10)

•Engenharia UDI 41x38 Monetária


Classificação final

  1. Engenharia UDI

  2. Monetária

  3. Exatas

  4. Fisioterapia

  5. Educa

  6. Agrárias

  7. Odonto

  8. Humanas





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